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Discurso pronunciado pelo Sr. Austregésilo de Athayde encaminhando a
votação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, na Assembléia
Plenário da ONU, Paris, 10 de dezembro de 1948.

 

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A Delegação do Brasil quer exprimir aqui, nesta Assembléia Plenária das Nações Unidas, a satisfação do seu governo ante a obra realizada pela Terceira Conu'ssão, na Terceira Assembléia Geral, redigindo e aprovando a Declaração Universal dos Direitos do Homem.

Estamos em face de um documento que não será talvez sem defeitos, mas todos nós que trabalhamos durante mais de dois meses para estabelecer essa Declaração não ignoramos esses defeitos. A perfeição não está sempre ao alcance dos homens e é de nossa natureza que tudo o que é humano seja igualmente perfectlvel.

De importante para a humanidade é que nossa longa, e por vezes penosa tarefa, esteja concluída e haja resultado nessa Declaração e ainda que todos os povos representados na Assembléia das Nações Unidas a aprovem em testemunho de boa vontade.

Realizamos uma obra de colaboração. Cada um de nós fez concessões, tanto as grandes quanto as pequenas potências, porque nossa idéia não era impor pontos de vista particulares de um povo ou grupo de povos, nem doutrinas políticas ou sistemas de filosofia. Se nosso trabalho resultasse de uma imposição qualquer e não fosse de uma cooperação intelectual e moral das nações, não estaria evidentemente à altura de nossas responsabilidades, nem responderia ao espírito de compreensão universal que é a própria base de nossa organização internacional. A sua força vem precisamente da diversidade de pensamento, de cultura e de concepção de vida de cada representante. Unidos formamos a grande comunidade do mundo e é exatamente dessa união que decorre a nossa autoridade moral e política.

Declaramos, solenemente, em nome de todos os homens e mulheres que os seus direitos devem ser protegidos por todos os povos agindo, coletivamente, em nome da Justiça Internacional .

A Delegação Brasileira, de conformidade com a tradição do seu país e com as instituições de seu governo, deu caloroso apoio às idéias mais generosas da declaração. rentou ao mesmo tempo ligar a Declaração dos Direitos do Homem aos sentimentos mais profundos das massas, inserindo em seu texto a expressão da origem superior do homem, no sentido
do seu destino eterno, sem o qual não se poderia entender nem justificar a razão dos direitos que asseguram a sua dignidade.

O Brasil sente-se feliz em haver trazido um pouco de seu idealismo a essa obra comum das Nações Unidas, convencido de que a Declaração Universal dos Direitos do Homem a abrirá à Humanidade uma nova era de liberdade e justiça.

Ao receber a notícia de que fora laureado com o Prêmio Nobel da Paz pela colaboração dada na redação do texto da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a 12 de agosto de 1968, o grande jurista e filósofo francês Renê Cassin disse às dezenas de jornalistas que o procuraram para saudá-lo - "Não me sentiria bem nesta hora se não dissesse que quero dividir as honras deste prêmio com o grande pensador brasileiro Austregésilo de Athayde a quem muito devemos na obra realizada."


Essa declaração foi publicada nos jornais do Rio de Janeiro a 13 de agosto de 1968.

 

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