
Cidadania
e Direitos Humanos:
Um Sentido Para a Educação
Dedicatória
Há,
na história de todos nós, a presença constante de educadores que foram,
são e serão nossos marcos mais significativos de referência.
Quando
a Bíblia fala em anjos, não sei se está se referindo àqueles seres diáfanos,
alados, imateriais, ou a essas criaturas divinas e tão humanas que mudam
o curso de nossas existências.
Fui
maravilhosamente agraciado com a presença de alguns deles, representados,
todos, pelo grupo que segue.
À
Adilia Mendes de Oliveira, iluminada “Tita”, minha primeira e mais importante
educadora, em sua simplicidade tão profunda, em sua intuição tão revolucionária,
em toda sua jornada tão coerente e verdadeira, em seu amor tão insuperável;
Ao
Nestor Brauner, meu amoroso tio que, quando eu ainda era pequenino,
me respeitava como um ser completo e me chamava de “meu amigo”;
Ao
Alois Knob, que me mostrou o caminho de contemplar a natureza, de liberar
a criatividade e de desrespeitar as convenções estúpidas;
Ao
Gregório de Nadal, que me provocou, como adolescente, ao arrebatamento
da espiritualidade e me motivou ao gozo incomparável da experiência
pessoal de Deus;
À
Beltriz Zanotelli, Nair Reichert, Inês Wenzel e Paula Schneider,
quarteto que ancorou meus primeiros ordenamentos, minhas primeiras articulações
intelectuais, e me soprou o espírito de missão;
Ao
querido e saudoso Antonio Bortolini, “pai” orientador da minha militância
e do meu compromisso com o que é social e com o que é político;
Ao
também saudoso Albano Trinks, que me acompanhou carinhosamente no meu
aprender a orar e a reconhecer minhas motivações mais profundas;
Ao
Firmino Biazus e ao Albino Trevisan, que me conduziram, serenos,
confiantes e pacientes, ao mundo da escola;
Ao
Orestes Stragliotto, que descortinou para mim a sabedoria popular e
ajudou-me a relativizar o valor dos bens materiais;
Ao
Dr. Celso Gaiger, que me convocou à militância pelos direitos humanos,
utopia e luta que enriquece
de sentido os meus dias.