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Teiroberto_monte@hotmail.com da Vida
Reconstruir a Utopia

E-Mail a uma pessoa interessada em
Trabalho Voluntário na DHnet

Cara  Carolina,

Oi!!

Antes de mais nada, desculpa estar respondendo o teu email só agora, pois a semana foi muito agitada.

Hoje, primeiro de maio, estamos comemorando 04 anos de nossa rede e estamos fazendo um agito legal. Mando atachado, matéria que saiu num dos jornais locais acerca de nossa programação.

Outra coisa é que achei o seu contato muito importante. Nesses últimos anos, recebemos os mais diversos feedbacks, quase todos referentes a pessoas/entidades/organizações ligad0(a)s a nossa área de DH, imprensa,etc.

O teu perfil é diferente e na minha avaliação, muito importante, pois tem possibilidades de ampliação e de novas parcerias dentro dos novos paradigmas que estamos a trabalhar.

Vamos aos seus pontos:

O inicio da DHnet realmente foi dentro da Internet, mas como uma ferramenta para ajudar/alavancar coisas outras. Se inicialmente pensávamos em Ter uma forma de comunicação barata e ágil, hoje constatamos que pode ser muito mais do isso, um ponto de possibilidades quase que infinitas de reflexão, interatividade, torca de comunicação, enfim, a possibilidades de juntar as práxis da vida.

02)A DHnet foi pensada para ser uma espécie de ONG virtual. Não saímos com teorias,mas partimos de uma realidade prática. O nosso BBS surgiu como parte integrante do CDHMP – Centro de Direitos Humanos e Memória Popular e no desenrolar das coisas, sentimos que  teríamos que ter uma estrutura mais enxuta, tipo uma uma agência de publicidade. Não adianta querer algo novo com cabeça pensando como antes. Antes de mexermos com computadores, o nosso grupo trabalhava com vídeo popular. Senti o ensight aí. Acho massa o lance de ONGs,

mas a nossa necessidade era algo mais rápido. Nosso povo(de movimentos) fala muito mas age pouco.

Estamos em Natal como poderíamos estar em qualquer outro local. Acho até que em outro local nossa experiência não ocorreria, a não ser com muita grana.

O que compensa tudo isso são as articulações. Depois que inventaram fax e Internet as coisas foram muito facilitadas.

Apesar de ser funcionário público(trabalhei 16 anos na COHAB/RN e estou há 04  no PROCON/RN), desde 1980(terminei  Economia em 1979) minha prioridade é a militância na área dos DH.  Participando de todos os Encontros Nacionais do MNDH,  eu e o nosso pessoal conhecemos muita, mas muita gente mesmo.

Tanto que hoje, todo esse pessoal que trabalha na área dos DH são antigo(a)s

Companheiro(a)s. Veja o caso das Ouvidorias de Polícia. Benedito Mariano(SP),  Marga Roth(Pará), são todos militnates históricos do MNDH. E por aí vai, no tocante a mortos e desaparecidos  politicos, educação para os DH, etc.

Em síntese, para  pegar subsídios, assim fica fácil. E COM UM DETALHE, poucas pessoas/instituições ainda  sacaram a importância da coisa. Acho que de um ano para cá, coisas estão acontecendo.

O nosso grande trunfo é que estamos discutindo/refletindo/fazendo coisas desde 1995 e principalmente, temos um provedor de informações, aberto para fazer a junção disso tudo.

Apesar de estarmos no RN, o nosso intuito é nacional,mais do que isso, pensamos incluir aí os países de lingua portuguesa(Portugal, países africanos, Ásia, comunidades brazuca e lusas).

03 – Quanto a Rede Brasileira de Educação em Direitos Humanos, ela funciona aí em São Paulo. Tem cerca de 200 entidades filiadas e nasceu da Comissão de Justiça e Paz/SP, através de um grupo capitaneado pela nossa querida Margarida Genevois. Temos com a REDE uma grande articulação. Necessitamos de informação e a REDE necessita de divulgar o que tem. É um pessoal muito legal.

Se vc quiser entrar em contato com eles, o telefone de  Margarida é:

(011)256.3563

04 – Quanto a participação daí de SP,  evidente que sim!!! Principalmente depois do lance da virtualidade, a  coisa fica mais fácil.

Algumas formas, que coloco como possibilidades:

4.1 – Divulgação

         Necessitamos muito de divulgação fora dos nossos espaços  de atuação e conhecimento. Como  poderíamos pensar uma forma de divulgação da Dhnet em espaços que vc circula/conhece/acha interesante ?

4.2 – Voluntariado

         Como a nossa estrutura está aquém  dos nossos projetos, necessitamos muito de pessoas que não só pensem, mas que façam o trabalho pé de boi, como digitar, fotos, artigos, coordenem grupos de discussão, etc.

         Pessoas que nos ajudem a nível macro, como pensar políticas de comunicação e captação de recursos, nos auxiliem na formulação de pedagogias, veja o exemplo: formamos um grupo de trabalho para trabalhar jogos educativos sobre direitos humanos. Acabo de concluir uma pesquisa para saber o que se tem nessa área. É muita  coisa a nível de América Latina. Nosso  projeto é fechar um projeto de auto-sustentação, vender jogos educativos a um custo minímo, na faixa de 10/15 reais. Além do público difuso, estamos  de olho no PROINFO, que é aquele programa do Ministério da Educação que está  informatizando 100.000 escolas públicas em todo o país. Veja só, muita gente tem computador, mas informações e didática, não existe quase nada. Nosso propósito é ocupar tal espaço, gerar uma sustentação para a Dhnet e termos possibilidades de sermos uma espécie de Geocities de direitos humanos e cidadania em nosso país, subsidiando esperiências interessantes.

4.3 – Enfim, as possibilidades são  inúmeras e dependerá do nosso  conhecimento, nossas aberturas e fazer com que uma possível parceria vire cumplicidade. Aí sim, as coisas acontecerão.

Estou convencido se tivermos o poder do encantamento, deixaremos de lado o nosso discurso “pesadão”, trabalhar com coisas na linha da proposição, ocupar os espaços que a conjuntura coloca, tal poder de aglutinação gerará novos caminhos e possibilidades.

Outra coisa: tudo isso dependerá de um conhecimento mútuo, trabalhar a questão da tolerância e da ampliação dos espaços de discussão pública. E principalmente, deixar os preconceitos lado a lado de fora. Quais os pontos de convergência, o que estrururalmente nos une, o que existe em nossas visões de mundo que pode materializar-se em coisas concretas?

Algumas provocações o nosso  grupo anda fazendo alguns anos nos encontros de direitos humanos da vida:

A questão  dos Desejos Humanos(se possível, dê  uma passadinha no nosso macro-tema e verás algo a respeito). Na verdade, desejos humanos para nós é a possibilidade de discutirmos a questão dos DH na questão  filosófica.

Tudo isso  enseja uma ampla discussão sobre uma nova Ética, Poética e Estética para os Direitos Humanos.

Como inserir na questão da luta pela cidadania a questão da arte e da cultura?

Algumas experiências estamos a fazer, sempre trabalhando a questão da identidade, da Memória Histórica, que nesse país é um escândalo!!!

Algumas coisas fizemos nesses últimos anos no tocante a uma agitação consorciada com as artes, como lançar garrafas ao mar, para denunciar o grupo de extermínio da Policia Civil RN. A coisa é meio 2001 – Uma Odisséia no Espaço. Lançamos 2.000 garrafas com um pedido desesperado de socorro  e o texto da garrafa remetia a  uma home page. Pensamos naquela cena de Kulbrick do macaco jogando ao alto o pedaço de pau, utilizando uma idéia de artistas marginais daqui da terrinha, que jogavam poesia ao mar...

Em um outro  julgamento distribuimos 12.000 panfletos nas praias do nosso litoral, no momento em que um avião passava carregando uma faixa denunciando a questão da impunidade. Propaganda sub-liminar...

-    Nesse mesmo julgamento, transmitimos ao  vivo pela Internet desde o tribunal   do júri.

No próximo dia 24 de maio termos outro julgamento do grupo de extermínio e vamos fazer espetáculos de teatro de rua em  um circuito de feiras de  nossa capital, durante 05 dias seguidos.

Tudo isso que estou a falar para vc está na Dhnet, é só dar uma navegada. Nosso problema é que não temos estrutura de colocar tudo  isso no är”.

05 – Quanto aos projetos que estão rolando na Dhnet

5.1 – A nova versão 99.1

         Começamos a trabalhar em dezembro, no tocante a  um novo formato e concepção estética. Estamos burilando e  inserindo informações. O novo passo será a questão das interatividades(forums,  chat, etc) e a implantação da TV e Rádio Dhnet. Radicalizar na questão de sons e imagens;

5.2 – Concluir a discussão sobre uma Política de Comunicação para o Ciberespaço, além de uma Política de Captação de Recursos;

5.3 – Curso Interativo sobre Sistemas Internacionais de Proteção aos DH

      Aprovamos um projeto  junto a Embaixada da Holanda para fazermos um curso interativo. Estamos fazendo o  mesmo em parceria com James Cavallaro, da Human Rights Watch. O curso, além do  lance da Internet, terá 03 oficinas(Natal, Belém e Rio de Janeiro). Acessando o macro-tema Educação & Direitos Humanos vc terá mais detalhes;

5.4 – Ciber-Oficinas de Direitos Humanos

Na verdade, o curso  interativo  é uma espécie de laboratório de um lance que estamos trabalhando há anos. Inicialmente o faríamos na forma de um tele-curso.

O projeto Ciber-Oficinas de Direitos Humanos é  o nosso projeto mais ousado,com cerca de 08 módulos, versando  sobre:

Direitos Humanos: do Bem ou do Mal?

O que já foi Declarado como DH Básicos?

Direitos Civis e Políticos

Direitos Econômicos e Sociais

Direito a Educação,Cultura e ao  Lazer

Direitos Relacionados com Categorias Específicas

Direitos Globais no Universo em Mutação

-    Questões Éticas  da Humanidade

Uma nova versão já está quase concluída, sub-dividido legal os sub-temas. Radicalizaremos na questão multimídia, sendo que a Rádio e a TV acima serão suportes essenciais para o mesmo.

No ano passado enviamos a projeto para a Secretaria Nacional de Direitos Humanos, que o aprovou junto com o PNUD. MAS(sempre tem um mas...) faltou grana e com a conjuntura 1999 acho que dançamos nessa articulação.

Além da versão do curso online, teremos uma outra offline(CD-ROM)

5.4 – Jogos Educativos

         Estamos iniciando numa experiência que o CDHMP tem numa comunidade denominada Cidade da Esperança um laboratório com o material pesquisado.

5.4 -  Outros projetos nós temos, facilitadores dos lances acima, como inclusão de dados de uma forma mais massiva, compra de equipamentos, etc.

Como vê, se vc der uma navegada pela Dhnet verás de uma outra forma. Pensamos a mesma como uma espécie de módulo, crescendo no fluxo dos acontecimentos, micros e macros. Grande e pequeno, podendo subsistir desde projetos grande, pequenos ou mesmo auto-sustentação.

Enfim, pensar dialeticamente.

Esse tipo de coisa é muito legal, porém inteiramente novo. As formas de assimilação dos movimentos é inversamente proporcional ao  efeito multiplicador das idéias que fluem de uma forma mutcho louca.

Mas é isso. Vamos ver o que dá.

De minha parte, tentei fazer quase um espasmo de reflexões e práticas que estamos a fazer há vários anos.

Por fim, gostaria que vc visitasse uma experiência massa que fizemos tempos atrás. Visite o seguinte endereço:

                   http://www.dhnet.org.br/w3/prelazia

Leia e veja como é possível realizar a possibilidade de uma Cidadania Digital.

Fico por aqui, na expectativa de uma resposta em breve

 

Roberto Monte

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