Cara Eneida,
Oi!
Legal receber seu e-mail tão para
cima!!!
Muito em breve estaremos lançando
uma nova versão do nosso Dicionário dos Sentidos Humanos, que
na verdade só está o esboço no nosso portal.
Quanto a idéia dos desejos humanos,
é um lance que estamos trabalhando há vários anos. Fazemos
parte de um grupo denominado CDHMP -Centro de Direitos Humanos e
Memória Popular, daqui de Natal(RN) e ainda cultivamos a animação
e o tesão como ingredientes de proselitismo político,
acreditamos que tudo isso vinculado a lances de
encantamento(aquele lance do indiano com uma flauta, tirando uma
onda com a naja...), fatalmente levará a construção de uma
nova ética, estética e poética para os direitos humanos, numa
perspectiva humanística.
Tudo isso poderá parecer coisa
meioa doida, mas não o é. O nosso grupo(fundado em 1978
enquanto Comissão Justiça e Paz, desde 1986 CDHMP) é um grupo
de ação direta. Temos uma briga muito forte aqui no RN contra
grupos de extermínio e tivemos um companheiro nosso(Gilson
Nogueira, advogado) assassinado por esse povo.
Naquela linha de jamis perder a
ternura, colocamos a questão dos desejos em confluência dos
direitos, sempre com doses maciças de arte, cultura e guerrilha
cultural. Dando uma navegada na DHnet verás o que estou a
falar, principalmente no tocante a experiências de de experiências
estéticas que entram música, teatro(inclusive de rua), espaços
culturais, artistas plásticos, quadrinhos, etc, etc.
O nosso desafio é globalizar(no bom
sentido) todas essas (aparentes) doideiras. É um pouco meio
tupamaro, vinculando política com P maiúsculo e detonando essa
forma convencional de achar que fazer coisa legal tem que ser sério(no
mau sentido).
Meu nome é Roberto Monte, tenho
45 anos, militante desde 1980, quando terminei a faculdade de
Economia. Nessa loucura toda, imagina só, além de coordenador
do CDHMP, presido o Conselho Estadual de Direitos Humanos do
RN e sou secretário-geral da Rede Brasileira de Educação
para os DH. Adoro agitar, principalmente
quando a onda tem educação, arte, cultura e muita, muita criatividade.
Qualquer coisa, é só dar um toque,
que estamos abertos não só para parcerias, mas principalmente para
cumplicidade.
Um abração,
Roberto Monte
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