NEV USP
Núcleo de Estudos da Violência
Universidade de São Paulo

Paulo Sergio Pinheiro (NEV/USP)
Consultor do Plano Estadual de Direitos Humanos/RN
RELATO
DA VIAGEM A SÃO PAULO
13/07/98
- CONVERSA COM MARGARIDA GENEVOIS
Coordenadora da Rede Brasileira de Educação para os Direitos Humanos
e participou na elaboração do plano coordenando o sub-grupo de
Educação e Direitos Humanos.
DESTACOU:
-
A
participação de professores secundários e universitários
-
Primeiro
foi feito uma pesquisa com 200 pessoas de Entidades que
trabalhavam
com Dhs. Das 200, foram convidados 54, das 54
compareceram 27 que resultou no Encontro de Educação para
os DHs.
-
Contato
com o Secretário de Educação
Filosofia
da rede:
-
Parte
da filosofia da comissão de justiça e paz - difundir os
direitos dos
mais pobres
-
Educação
para os Dhs: consciência da cidadania,
participação no bem comum,
defesa dos sem direitos e dos direitos que não
se
tem
-
Mostrar
as idéias
-
Cursos,
seminários, congressos (não há muito resultado nas
mudanças
de atitudes das pessoas - ausência de solidariedade)
EXPERIÊNCIA
DE CURSO
-
O
que são direitos humanos, partindo da dignidade da pessoa
humana
-
Já
que se tem direitos, deve-se também lutar pelos direitos
dos outros;
-
Historicamente,
as declarações;
-
Planos
Estaduais e Nacionais;
Sub-temas:
14/07/98
- CONVERSA COM MARIA IGNÊS BIERRENBACH
Foi presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da
Pessoa Humana(vinculado a Sec. de Justiça, mas autônomo nas suas
deliberações),atualmente trabalha na Secretaria de Administração
Penitenciária.
Composição
do conselho:
01
rep. do Governo
06 rep. da soc. civil (Ma. Ignês - pela comissão T. Vilela)
02 rep. da OAB
01 rep. da Assembléia Legislativa
-
Trabalho
do conselho- voltado para monitoramento das polícias,
políticas: saúde pública, educação, idosos....(atuação
pontual)
FÓRUM
DAS MINORIAS
-
13
categorias- 170 a 200 entidades Reunião com a perspectiva
de fazer um diagnóstico da situação de violações dos DHs
das minorias
-
A
idéia do PEDH, surgiu desse fórum, haja visto, jà existir
o PNDH.
-
Ver
contato com ANTÔNIO FUNARI, Pte. do Conselho e Pte. da
Comissão de Justiça e Paz
-
NEV-
organizou os seminários regionais.(contatos através das
Promotorias, câmaras municipais e prefeituras.)
-
Após
os seminários regionais houve a conferência estadual de
DHs.
Parceiros
de acompanhamento:
-
Sec.
de Justiça
-
Conselho
Estadual de DHs (CONDEPE)
-
Comissão
de Dhs da Assembléia Legislativa
-
NEV
-
Programa
do Governo do Estado com caráter democrático (participação
da sociedade civil)
-
Instituído
um grupo de monitoramento do programa (ver documento na
Sec. de Justiça)
-
Reunião
com todas as áreas de governo no sentido de comprometer
essas
áreas com o programa de DHs .
14/0798
- CONVERSA COM PAULO MESQUITA E BEATRIZ AFFONSO
-
PEDH
- Trabalho do NEV
-
ponto
de partida- PNDH (referência)
-
material
bibliográfico (referência)
-
organização
dos seminários municipais:08 cidades em 08 regiões
diferentes
do Estado.
PREPARAÇÃO
DOS SEMINÁRIOS
-
convites
para entidades e pessoas: prefeito, rep. do MP, comandantes
de polícia.
-
em cada cidade o seminário era organizado com uma entidade
da cidade
ou da região;
-
a imprensa sempre era comunicada do evento (seminário)
-
cada seminário, em cada cidade, tinha 2 ou 3 painéis;
-
os temas dos seminários eram adequados a realidade de cada
região;
-
tudo era gravado e anotado ;
-
foram feitos relatórios parciais após cada reunião;
VER:
-
projetos
que já existem nos diversos setores para serem adequados
ao plano, sem especificar o projeto, ou seja, tentar unificar,
sem destacar o programa e sim a idéia;
-
se
vai ser um programa longo, curto ou meio termo;
-
se vai concentrar a atuação nos direitos civis e políticos
e até onde vai ampliar para os direitos sociais, econômicos
e culturais.
-
Questão das várias minorias - há coisas que são específicas
de cada uma e há coisas que são gerais à todas. Nesse
caso, abre-se um item generalizando (DISCRIMINAÇÃO) e
em cada item das minorias
(mulher, negro, etc.), ficam as propostas específicas.
ESTRUTURA
DO PLANO
-
Educação
para os Direitos Humanos;
-
Direitos
civis e políticos;
-
Direitos
sociais, econômicos e culturais;
-
Convenção
da discriminação;
-
implementação
e monitoramento.
IMPORTANTE:
-
Aproveitar encontros e seminários que estejam acontecendo
de diversas
minorias e categorias;
-
No
início houve uma reunião convocada pelo governo do Estado,
com todas as secretarias e conselhos para colher propostas
estivessem sendo encaminhadas ou que essas entidades desejam
encaminhar;
-
Após a junção das propostas é feita a primeira "peneira"
e elaborado o
pré-projeto que foi levado para a conferência de 02 dias.
-
Não
esquecer de listar os participantes nos seminários e dar
retorno das
discussões.
DINÂMICA
DA CONFERÊNCIA ESTADUAL
1º
dia - discussões em grupos temáticos com base no pré-projeto
2º
dia - apresentação do projeto revisto
INSTITUIÇÕES
IMPORTANTES PARA CONVIDAR:
-
OAB
-
Igreja
(católica, protestante)
-
Prefeitos
e Vereadores
-
Entidades
assistencialistas, Sec. municipal de assistência social,
Senhoras
(Rotary, p. ex.)
-
Centros
de Direitos Humanos
-
Comissão
de Direitos Humanos/ Assembléia Legislativa
-
Ministério
Público (Promotores das cidades)
-
Magistratura
(Juizes)
-
Defensoria
Pública
-
Representantes
das Secretarias de Segurança e Justiça
-
Diretores
das Academias de Polícias (Civil e Militar) e Penitenciária
-
Conselhos
Estaduais (Criança e Adolescente, onde vocês vão poder
pedir
endereços de entidades que trabalham com esses temas)
-
Delegados
e Comandantes das cidades
-
Universidades
Federais, Estaduais e Privadas
-
Professores
Estaduais e Municipais
-
Sindicatos
-
Secretarias
Municipais e Estadual de Saúde - podem ajudar a
identificar
às pessoas para serem chamadas a assistir no interior
-
A
Imprensa (Rádio, TV, Jornais).
15/07/98
- SECRETÁRIO DE JUSTIÇA E CIDADANIA
Belisário dos Santos Jr.
Poder
Legislativo - conferência
-
Tudo
que for coletado fará parte de um programa de governo-consenso
em torno de pontos
-
Integração
de todas as secretarias em torno do programa - garantida
pelo
governo.
-
O
programa tem que se submeter a alguns princípios - necessidade
de
incluir os direitos políticos, econômicos e sociais.
-
Estabelecer
nas secretarias e sociedade a cumplicidade com o
programa.
Importante a participação dos secretários adjuntos
DIMENSÕES DO PROGRAMA:
-
pontos
que possam mudar de imediato algumas violações concretas;
-
dimensão
das injustiças históricas; (ex:
filhos de imigrantes que não iam a escola, quilombos)
-
dimensão
da responsabilidade, divulgação em relação as ações;
Das
303 ações - foram implementadas quase 267
-
diminuição
do acesso - a existência do programa garante o acesso
das pessoas aos programas existentes;
-
A
discussão de Dhs tende a ter uma dimensão retórica que
se deve evitar;
-
Planilha
de ação - deu direção as propostas;
-
Paralelo
a implantação do programa de DHs foi criado um programa
de
qualidade e produtividade;
-
Participação
de instituições permanentes garantem a integridade do
programa,
principalmente em ano de eleição;
-
Conferência
mundial de Viena;
-
Abertura
por parte da equipe da Sec. de Justiça de São Paulo
(inclusive
o Secretário) de participar de reunião com a equipe do
governo
do Estado do Rio G. do Norte, para divulgar a experiência
e tentar
sensibilizá-los em torno da questão.
15/07/98
-CONVERSA COM A EQUIPE DE APOIO DA SECRETARIA DE JUSTIÇA
Gustavo
Ungaro/Denise Hirao/Eduardo Pannungio
-
Estagiários
do curso de Direito na Secretaria de Justiça
-
Participaram
do processo de elaboração do programa e Posteriormente,
participaram da equipe de apoio, acompanhando a
implantação
do programa.
ACOMPANHAMENTO
-
Contatos
com as diversas secretarias e com os Conselhos de
Cidadania,
colhendo informações sobre o que estava sendo feito em
cada
área, no que se refere as 303 propostas. Esse trabalho
resultou no
relatório.
METODOLOGIA
-
Reuniões
com as secretarias
-
Pautas
preparadas com antecedência
-
Planilha
de uma página com todos os campos colhendo informações
(assessorado pelo Instituto Paulista de Qualidade)
DESDOBRAMENTOS
(com outros Estados)
-
Qualidade
- João Pessoa - seminário de qualidade total .
-
Aproximação
entre DHs e consumidores- seminário NO/NE
-
Polícia
comunitária- intenção de intercâmbio com outros Estados
-
Estudantes
universitários - aproximação entre estudantes para motivar
a participação na luta pelos DHs
-
Municipalização
das ações do programa (projeto)
-
O monitoramento do gov. federal foi feito com base em
indicadores e o monitoramento do programa estadual de
São Paulo priorizou as ações.
Dra.
LÍGIA
Coordenadora do sub-grupo violência e segurança pública
INÍCIO
DAS ATIVIDADES DO SUB-GRUPO
-
Rodada
de apresentação (composição do grupo: vítimas de violência
policial
e pessoas que trabalham na área)
-
Às
pessoas falavam das suas preocupações mais imediatas,
como também
, davam sugestões com base na discussão de seus fóruns
-
Abordavam
bastante questões relativas a articulação das polícias
civil e militar (capacitação, equipamentos, importância
de aulas de Dhs na formação desses policiais)
-
Na
inscrição da conferência, a pessoa já escolhe a área temática
que quer
trabalhar
PAPEL
DO COORDENADOR:
-
anotar
todas as idéias, sugestões, propostas
-
sistematização
de todas as propostas
-
retorno
ao coletivo, para ver se todas as propostas foram
contempladas
-
Do
sub-grupo as propostas vão para uma comissão maior com
os coordenadores
e todos os representantes dos sub-grupos, para
confrontarem
as propostas dos sub-grupos com as propostas dos
outros
fóruns que já tinham acontecido
-
Importante ter uma reunião com os coordenadores do sub-grupo,
bem como antecipar material de subsídio para esses coordenadores
(antes da conferência)
-
Importante também, estrutura nos sub-grupos ( lousa, p.ex.)
15/07/98
-DANIEL AZEVEDO NORONHA
Conselho Estadual de Defesa dos
Direitos da Pessoa Humana -SP
Coordenador do sub-grupo questão penitenciária
METODOLOGIA
-
Foram
estabelecidos 5 pontos (ver ficha)
-
Discussão
o dia inteiro de todos os problemas que foram resumidos
nesses
5 pontos
-
Os
pontos devem ser viáveis e objetivos
-
Questões
trabalhadas: reinserção imediata dos presos na sociedade
-
Questões
de gênero - aparecem vários itens e não havia um grupo
específico que discutisse essa questão
-
Houve
tempo para discussão das propostas
-
Necessidade
de monitorar
16/07/98
- FLÁVIA PIOVESAN
Coordenadora do sub-grupo acesso a justiça
e luta contra a impunidade
Conferência
- metodologia
-
Acesso
ao anteprojeto com antecedência
-
Cada
grupo tinha um relator e um coordenador
-
Sistematizado
pelo NEV e avaliado pelo Governo Estadual
-
Necessidade de pensar: os grandes pontos da agenda e os
grupos que participarão do processo.
15/07/98
- Dr. CAIO LEONARDO
Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência
Ações
em 3 setores:
1.
Governo Estadual
2.
Sociedade civil
3.
empresa de médio e grande porte com
base na lei: qualificação às pessoas, adequada a empresa (educação,
p.ex.)
DEFICIÊNCIA |
SUPRESSÃO |
Física |
Barreiras
arquitetônicas |
Visual/mental/auditiva |
Barreiras
comunicacionais |
Problemas
específicos:
(barreiras arquitetônicas e de comunicação)
1.Logradouros
públicos
2.Edificações
3.Transportes
públicos
4.Imobiliário
urbano
COMPETE
A: GOVERNO ESTADUAL
SOCIEDADE
CIVIL
ONG’s
que tenham no seu objeto social o desenvolvimento de projetos
de integração
da pessoa portadora de deficiência - papel de informar as
empresas e aos outros participantes as necessidades que a
pessoa portadora
de deficiência tem.
MINISTÉRIO
PÚBLICO FEDERAL
-
Vias
de negociação
-
Exclusão
solidária
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