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Militantes Reprimidos no Rio Grande do Norte
Raimundo Ubirajara de Macedo

Livros e Publicações

No Outono da Memória
O Jornalista Ubirajara Macedo Conta a História da Sua Vida
Nelson Patriota, 2010

23. A título de conclusão

Ao olhar para trás, percebo que vivi muitos papéis na vida, alguns transitórios, como os de comerciário, militar e juiz classista; outros mais estáveis, como o de jornalista e funcionário; e, finalmente, outros permanentes, como o de pai e o de marido. E aqui eu poderia citar também, se a modéstia o permitir, o de militante da causa das liberdades civis, pelo que paguei amargamente, mas sem qualquer arrependimento de minha parte. Assim, creio que falei de todos os papéis que desempenhei da vida, conforme a importância que teve cada um para mim.

Sobre a experiência que tive no posto de juiz classista, através de eleição sindical durante duas oportunidades, sucessivas, tenho a dizer que foi muito gratificante. Adquiri boas amizades, como o Dr. Sílvio Caldas e Dr. Francisco de Assis. Trabalhei na junta de conciliação e julgamento de Goianinha, mas quando atingi os 70 de idade, em 1990, fui desligado da função.

Faltaria abordar mais algum aspecto que me escapou neste “No outono da memória”?

Falei no início deste relato que ele foi motivado por um desejo de minha família, a fim de que eu deixasse um documento familiar no qual eu descrevesse os principais acontecimentos que pontilharam a minha, para que as gerações vindouras possam, através destas memórias, conhecer um pouco não só da minha vida, mas também da das pessoas mais próximas a mim, como minha mulher Lourdinha, meus filhos Júlio, Rosana e Isabela, minhas enteadas Virna e Viveca, meus netos Tiago, Vanessa e Marcos, alguns amigos mais constantes etc.

Creio que atingi esse objetivo, na medida das minhas possibilidades. E essa ressalva é da maior importância porque cada pessoa faz as escolhas que a distinguirão vida afora conforme as suas convicções, mas também conforme suas possibilidades. Ou, como disse o filósofo espanhol Ortega e Gasset: “Eu sou eu e as minhas circunstâncias”. Quando as circunstâncias nos são favoráveis, tudo parece conspirar a nosso favor. E há momentos assim na vida. Dou testemunho de alguns deles, como poderá perceber o leitor mais perspicaz.

Quando as circunstâncias e os ventos sopram em sentido contrário ao dos nossos projetos pessoais os resultados ficam sempre abaixo dos desejados. Também vivi situações dessa espécie.

Tendo, portanto, conhecido um pouco do mel e do amargo da vida (mais do primeiro), fecho estas memórias com um agradecimento a todas as pessoas (especialmente as já nomeadas acima) que contracenaram comigo na minha história ou, ainda, que me admitiram como coadjuvante de suas vidas. Espero de todo o coração não lhes ter constrangido com exigências descabidas, com caprichos inconvenientes, em suma, com atitudes e ações que as forçassem a se desviarem do curso regular de sua existência para me atenderem alguma veleidade.

Do mesmo modo, reitero meu mais profundo agradecimento àqueles amigos que usaram de lealdade comigo, quando a névoa da ilusão me rondava, e que me foram solidários nas longas horas em que me vi privado da liberdade.

Deixo aqui registrado um agradecimento especial ao Dr. Kleber Luz, infectologista, (por indicação do meu amigo Leonardo Barata) que demonstrou todo o interesse profissional pelo meu restabelecimento no período em que padeci de uma grave pneumonia com infecção generalizada. A enfermidade me obrigou a suspender o trabalho deste livro e a guardar absoluto repouso, durante três meses, num hospital da cidade. Devo à dedicação e aos cuidados do Dr. Kleber o tratamento e as orientações necessárias à minha cura.

Valeu a pena o trabalho de narrar minha história? Deixo ao indulgente leitor essa última indagação, agradecendo-lhe, também, pelo paciente trabalho de me acompanhar nestas memórias.

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