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Comitê Estadual pela Verdade, Memória e Justiça RN - Rio Grande do Norte
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Glênio Fernandes de Sá
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Músicas sobre a Guerrilha do Araguaia

“... Os hinos da guerrilha, elaborados lá mesmo, eram cantados pela massa. Nas sessões de terecô (candomblé) se faziam cantorias de elogio à guerrilha. “ Relatório de Angelo Arroyo

Canção do Guerrilheiro
Os guerrilheiros do Araguaia compuseram um hino depois que os militares chegaram à região. Nenhum dos sobreviventes conhece a música. A letra, encontrei no Diário do Velho Mário. A melodia, contudo, consegui reconstituir em ago 2009, através de um camponês que era dado como desaparecido, José Wilson Brito -- que viveu com os guerrilheiros quando tinha apenas 14 anos.Pesquisador Hugo Studart

 

Canção do Guerrilheiro

Companheiro

Xambioá

Desaparecido

Araguaia

Pesadelo

Banzeiros

 


Canção do Guerrilheiro
Os guerrilheiros do Araguaia compuseram um hino depois que os militares chegaram à região. Nenhum dos sobreviventes conhece a música. A letra, encontrei no Diário do Velho Mário. A melodia, contudo, consegui reconstituir em ago 2009, através de um camponês que era dado como desaparecido, José Wilson Brito -- que viveu com os guerrilheiros quando tinha apenas 14 anos.(Pesquisador Hugo Studart).

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Companheiro, de Naire Siqueira e Tibério Gaspar
Gravada por Naire Siqueira em 1970, composta em parceria com Tibério Gaspar. Recentemente a música foi gravada por Maria Eugênia e foi tema de abertura da novela "Araguaia".

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Xambioá, de Itamar Corrreia
Itamar Correia é um artista goiano engajado nas lutas sociais e vinculado ao glorioso PCdoB. Essa canção é a mais bela de tantas outras que compôs, para esse excelente trabalho intitulado "Araguaia Meu Brasil", em homenagens aos heróis do povo brasileiro que tombaram nas selvas da região do Araguaia.

Xambioá
Mata virgem e escura, foi lá
Que no meio da mata
Um amigo de infância
Tentou começar

Ah foi por lá
Onde o povo sofreu pra contar
Como um jovem sozinho
Valia por trinta
Em qualquer lugar

Ei Araguaia
Rio manso pra se navegar
Quando o braço da gente
Abraça a nascente
O novo raiar

Eh Marabá,
Altamira, Estreito, olhe lá
Ainda brilha até hoje
A vida do povo
Que morreu por lá

Ei meu irmão
Você fez renascer o sertão
E o maior contingente
Não viu o tamanho do seu coração

Pedra não para o caminho
Fogo não queima o luar
Eu já não canto sozinho
Canto em Xambioá

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Desaparecido, de Itamar Corrreia

Tá faltando alguém na nossa vida…
E não é numa cadeira!
Tá faltando alguém na nossa vida…,
E não é de brincadeira!
Tá faltando alguém na nossa rua…
Não sumiu por culpa sua.
Tá faltando alguém na nossa escola
E não é pra bater bola!
Tá faltando alguém na nossa mesa
Isso é uma tristeza
Tá faltando alguém que sumiu criança (…)
A nossa luta se renova, em cada sangue de um irmão,
Tá faltando alguém que ainda é vida,
Tá faltando alguém que jamais partiu,
Tá faltando alguém que hoje é cada um de nós de nós
Tá faltando alguém que hoje uniu…

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Araguaia, de Ednardo

Quando eu me banho no meu Araguaia
E bebo da sua água sangue fria
Bichos caçados na noite e no dia
Bebem e se banham eles são comigo

Triste guerrilha companheiro morto
Suor e sangue, brilho do corpo
Medo só
Mas se o corpo desse pó é pó
Um círio da luz dessa dor
Violento amor há de voar

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Pesadelo, de Paulo Cesar Pinheiro e Maurício Tapajós
“...Contaram que durante a Guerrilha do Araguaia, na selva, eles cantavam Pesadelo. Dizem ter sido a música que mais ajudou, nessa fase de luta armada, a todos eles, a mais forte politicamente que a gente fez, e a única direta, sem subterfúgios, sem metáforas, que passou.”(Paulo César Pinheiro em http://www.anovademocracia.com.br/no-16/904-paulo-cesar-pinheiro-qvoce-corta-um-verso-eu-escrevo-outroq)

Quando o muro separa uma ponte une
Se a vingança encara o remorso pune
Você vem me agarra, alguém vem me solta
Você vai na marra, ela um dia volta
E se a força é tua ela um dia é nossa
Olha o muro, olha a ponte, olhe o dia de ontem chegando
Que medo você tem de nós, olha aí

Você corta um verso, eu escrevo outro
Você me prende vivo, eu escapo morto
De repente olha eu de novo
Perturbando a paz, exigindo troco
Vamos por aí eu e meu cachorro
Olha um verso, olha o outro
Olha o velho, olha o moço chegando
Que medo você tem de nós, olha aí

O muro caiu, olha a ponte
Da liberdade guardiã
O braço do Cristo, horizonte
Abraça o dia de amanhã, olha aí

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Banzeiros
“canção que ouvi num dos Festivais da Canção em Marabá. Resolvi procurar a letra pra publicar neste espaço. A canção se chama “Banzeiros” e está num CD intitulado “Um canto pela paz”, 2002.”

Ainda existe maresia
Os banzeiros da floresta
Não espante galhos secos
Senão a morte desperta
São tantas suposições
Formando um grito de alerta.
Não existe dor maior
Onde a angústia se espalha
Só o bem-te-vi que viu o silêncio e a batalha
Só o bem-te-vi que viu
Os meninos do Araguaia
Os meninos do Araguaia
Os meninos do Araguaia
Ainda existe maresia
Os banzeiros da floresta
Não espante galhos secos
Senão a morte desperta
São tantas suposições
Formando um grito de alerta.
Não existe dor maior
Onde a angústia se espalha
Só o bem-te-vi que viu o silêncio e a batalha
Só o bem-te-vi que viu
Os meninos do Araguaia
Os meninos do Araguaia
Os meninos do Araguaia

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