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RELATÓRIO DO VII ENCONTRO NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS

Brasília/DF, 26 a 31 de janeiro de 1992

 

Apresentação

 

A luta pela vida, contra a violência, é o eixo central da atuação do Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH). A decisão foi tomada em Brasília, de 26 a 31 de janeiro de 1992, no histórico encontro do 1W ani­versário do MNDH, na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), com a participação de 170 delegados de entidades filiadas e de organismos convidados de todo o país. Em grupos, painéis e plenárias, os participantes refletiram sobre a caminhada do Movimento, desde 1982 — quando foi fundado em Petrópolis (RJ) — até agora.

Neste período, o MNDH manteve e aprofundou a sua característica essencial como articulação unitária e diversificada das lutas pelos direitos Humanos no Brasil. A partir de sua prática, contribuiu para uma releitura do próprio conceito de direitos humanos, conotado tradicionalmente de modo exclusivo pelos aspectos individuais, na perspectiva liberal burguesa. Todo o es­forço conceitual e prático do Movimento tem-se voltado para a realização de uma nova compreensão dos direitos humanos que são primordialmente os direitos dos empobrecidos por uma vida digna e efetivamente humana, em todos os aspectos.

O 7º Encontro do MNDH realizou-se numa conjuntura de extrema dificuldade para a grande maioria dos brasileiros. O sistema econômico e político aprofunda o seu caráter excludente, elitista e concentrador de rendas, à luz de um modelo denominado “liberal” que sacrifica e mata a população e a Nação, em nome do refinamento dos mecanismos capitalistas de obtenção e acúmulo do lucro.

Nos trabalhas do encontro de Brasília — como se poderá ver ficar neste relatório —, os militantes dos direitos humanos fizeram a crítica e a autocrítica da caminhada, registraram os clamores cada vez mais angustiados do povo brasileiro e renovaram a esperança na luta.

A entrega do Prêmio Nacional de Direitos Humanos/199l ao teólogo Leonardo Boff foi um momento muito especial nesta renovação da esperança, traduzida com muita beleza neste poema de Mário Quintana:

“Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano vive uma louca chamada Esperança e ela pensa que quando todas as sirenes, todas as buzinas, todos os reco-recos tocarem, atira-se e — o delicioso vôo — será encontrada miraculosamente incólume na calçada, outra vez criança.

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