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O VII Encontro na Imprensa
 

Agência Ecumênica de Notícias 04.02.1992 Edição 021

 

Ecumenismo. MNDH escolhe luta pela vida como seu eixo de atuação no próximo biênio. 

Brasília/DF 0063 (AGEN) - A luta pela vida, contra a violência, será o eixo central de atuação do Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH) no próximo biênio. A de­cisão foi adotada na semana passada, na sede da CONTAG, em Brasília, no encerramento, sexta-feira última, do 72 Encontro Nacional do MNDH, com cerca de 250 delegados e representan­tes de entidades da sociedade civil de todo o país. O Movimento decidiu também continuar sua luta em tomo de bandeiras históricas como a luta contra o pagamento da dívida externa brasileira, pela reforma agrária e pela democratização da informação no país. Um dos destaques do encontro — que marcou o 1º aniversário do Movimento — foi a entrega, dia 29, do Prêmio Nacional de Direitos Humanos ao teólogo franciscano Leonardo Boff.

Alianças. Os delegados das enti­dades de direitos humanos resolveram também aprofundar a política de alianças, incluindo os mais diversos segmentos da sociedade, em favor da promoção da vida e dos direitos hu­manos. Nessas alianças, serão priori­zadas, entre outras organizações, a CUT, a Pró-Central dos Movimentos Populares, as Igrejas Cristãs com ca­minhada ecumênica e movimentos como o dos meninos e meninas de rua, das mulheres e negros, além das arti­culações dos povos indígenas.

O encontro escolheu também os in­tegrantes do Secretariado Nacional do MNDH para o biênio: Valéria Brito, secretaria executiva; Augustino Veit, secretário do Programa Violência/Ci­dadania; Dermi Azevedo, secretario de Comunicação e Roque Grazziotin, secretário de Formação. (DA)

 

UnB HOJE

23/01/92 Edição n.º 752

 

 BOFF RECEBE PRÊMIO DE DIREITOS HUMANOS 

O frei Leonardo Boff receberá o Prêmio Nacional de Direitos Humanos (MNDH). A escolha de Leonardo Boff para receber o prêmio foi, se­gundo o MNDH, “uma homenagem ao teólogo e, na sua pessoa, a todos os homens e mulheres comprometidos com a caminhada popular rumo a uma sociedade justa, igualitária e frater­na”. A entrega do prêmio será no próximo dia 29, às 20 h, no Auditório do Teatro Dulcina.

O MNDH promove ainda, de 26 a 31, o seu VII Encontro Nacional, em Brasília. Serão discutidos os temas Direitos Humanos como sistema de valores diante da relação vida/violên­cia; avaliação dos dez anos do MNDH e perspectivas e propostas do Movimento.

Folha de São Paulo 28/01/92 

 

ENTIDADE AMPLIA POSTOS CONTRA VIOLÊNCIA NO PAIS

 

O Movimento Nacional dos Direi­tos Humanos vai ampliar o número de postos de atendimento gratuito para a população no combate à violência urbana e rural. Segundo o secretário-executivo da entidade, Augustino Veit, já está prevista a criação de pos­tos nos Estados de Alagoas e Piauí, além de reforços no interior do Pará, Mato Grosso e Espirito Santo.

Nestes postos, a entidade, em par­ceria com a Anistia Internacional, Conselho Mundial de Igrejas e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), promove atendimento jurídico contra a violência policial, assessoria na área de habitação, encaminhamento de denúncias de violência às autoridades competentes, além de cursos de for­mação.

O movimento tem 223 postos de atendimento espalhados pelo Brasil e quer, até o final de 92, ampliá-los pa­ra 250.

A entidade promove até sexta-feira em Brasília o Encontro Nacional de Direitos Humanos para avaliar os dez anos de atuação contra a violência ur­bana e rural do movimento. No encontro, o frei Leonardo Boff, um dos criadores da Teologia da Liber­tação, vai receber o prêmio nacional dos direitos humanos.

 

Unb HOJE

20/01/92 Ediç5o n9 749

 

 

LEONARDO BOFF É HOMENAGEADO

 

O frei Leonardo Boff receberá o Prêmio Nacional de Direitos Huma­nos, versão 1991, do Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH). A escolha de Leonardo Boff para receber o prêmio foi, se­gundo o MNDH, “uma homenagem ao teólogo e, na sua pessoa, a todos os homens e mulheres comprometidos com a caminhada popular rumo a uma sociedade justa, igualitária e frater­na”. A entrega do prêmio será no próximo dia 29, às 20 h, no Auditório do Teatro Dulcina.

O MNDH promove ainda, de 26 a 31, o seu VII Encontro Nacional, em Brasília. Serão discutidos os temas Direitos Humanos como sistema de valores diante da relação vida/violên­cia; avaliação dos dez anos do MNDH e perspectivas e propostas do Movimento.

 

Jornal do Brasil - 02/12/91

 

 

ESCOLHIDO

 

O teólogo brasileiro frei Leonardo Boff, para receber no mês d~ janeiro, em Brasília, o Prêmio de Defesa dos Direitos Humanos, oferecido pelo Movimento Nacional pelos Direitos Humanos, entidade que com­pletará 10 anos no início de 92 e que congrega 254 núcleos espalhados por todo o país. O anúncio foi feito sex­ta-feira, em Belo Horizonte, pelo se­cretário-executivo do movimento, Augustino Zeit, que apontou o “cer­ceamento do fundamental direito e livre expressão” pelo Vaticano como a principal razão para a escolha de Leonardo Boff, idealizador da Teologia da Libertação. Além do tom de protesto contra a punição imposta a Boff pelo Vaticano, a escolha teta ou­tros dois motivos, segundo Zeit: “A luta pela defesa dos direitos humanos, que faz parte da vida de Boff ao longo dos anos”, e o fato de ele ser um dos fundadores do Movimento Nacional pelos Direitos Humanos. Frei Leonardo Boff receberá seu prêmio durante o encontro nacional de Direi­tos Humanos, que se realizará entre os dias 22 e 26 de janeiro.

 

Uberlândia

 

DENÚNCIA EM VIDEO

 

O Movimento Nacional pelos Direitos Humanos vai encaminhar esta semana à Anistia Intencional um vídeo em que denuncia as condições subumanas a que são submetidos os 180 detentos da Cadeia Pública de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. O vídeo, com 12 minutos de duração foi
exibido durante encontro da Regional II Leste II do Movimento Nacional, encerrado ontem, nesta capital. Cons­truída há 20 anos para abrigar 36 detentos em suas seis celas, a cadeia re­cebe hoje 180.

O São Paulo, 30/01/92 Edição n0 1859

 


“DIREITOS HUMANOS”
ENCERRA ENCONTRO E            RENOVA SECRETARIADO

Termina amanhã, dia 31, em Brasília, o 7.o Encontro Nacional do Movimento Nacional de Direitos Humanos, com a eleição dos quatro membros do secretariado executivo, - presidido atualmente por Pedro Wilson. Participam do encontro — realizado de dois em dois anos — cerca de 200 pessoas, representando 170 dos 220 centros de direitos humanos arti­culados ao movimento e entidades afins. Entre elas está o teólogo fran­ciscano Leonardo Boff, que recebeu 1 ontem, dia 29, o Prêmio Nacional de 1 Direitos Humanos de 1991.

O Movimento Nacional de Direitos c Humanos realiza o encontro em clima de festa pelos 10 anos de existência da entidade, mas também de análise do trabalho na última década. “Sem­pre pensamos em direitos humanos de forma imediatista, com a concepção dos direitos sociais, econômicos e políticos. Agora chegou a hora de os avaliarmos como um sistema de valo­res que possa orientar uma nova ordem social”, analisa o secretário do movimento Augustino Veit. Ele acha que a tendência, para os anos 90, é de defesa da vida, da dignidade ética, do direito à cidadania e de solidariedade entre homens.

Para Veit, a passagem da ditadura militar para o regime democrático di­minuiu o número e forma de perse­guição: se antes os presos eram políti­cos, hoje os militantes são vítimas de processos por calúnia e difamação, como por exemplo o próprio Veit ou Ricardo Brandão, do Mato Grosso. “Os defensores dos direitos humanos foram estigmatizados, pela classe do­minante, como defensores de presos. Só que hoje, como o Estado não ga­rante a segurança para o cidadão, as pessoas se conscientizam que não são os direitos humanos os responsáveis pela criminalidade e sim o próprio Es­tado”, ataca o secretário do movimento.

Na avaliação dos 10 anos, Augustino Veit reconhece que as con­quistas foram mais formais do que práticas. “Nós temos a legislação mais avançada do mundo de proteção às crianças e adolescentes. Entretanto, somos campeões de assassinatos de menores”, cita. Em sua lista de arbi­trariedades ele relaciona também a novela dos aposentados, os crimes no campo, baixos salários e a violação dos direitos garantidos pela Consti­tuição de 1988. Para os anos 90, um objetivo: “Avançarmos na democracia restritiva para uma democracia real, com distribuição de bens para a maio­ria da população.

O São Paulo - 30/01/92 Edição n9 1859

 

 

BOFF RECEBE PRÊMIO

 

Fortalecer o intercâmbio com enti­dades de pesquisa sobre violência e cidadania e repassar os dados — formatizados — aos centros de direitos humanos de todo o país. Essa foi uma das decisões tiradas no 7.o Encontro do Movimento Nacional de Direitos Humanos, que terminou no dia 31. Pa­ra o reeleito secretário-executivo Augustino Veit o saldo do evento “foi o melhor em 10 anos de entidade”. No dia 29 foi realizada a cerimônia de entrega do Prêmio Nacional de Direi­tos Humanos ao teólogo franciscano Leonardo Boff, que recebeu a estatue­ta do sindicalista Vicente Paulo da Silva.

 

O São Paulo - 30101/92 Edição n.º 1859

 

 

MOVIMENTO REAFIRMA AÇÃO POR CIDADANIA E COMIJNICAÇAO

 

Os 131 delegados e 31 entidades convidados para participarem do 7º Encontro do Movimento Nacional de Direitos Humanos (que aconteceu em Brasília de 26 a 31 do mês passado: elegeram a nova secretaria exccutiw3 da entidade. formada por Roque Graziotin, Augustino Veit (violência e cidadania) e Valéria Getúlio, de Goiânia. Do encontro dos 10 anos do MNDH safram algumas propostas de trabalho, como a criação de um banco de dados sobre violência em todo o país.

Para o advogado Augustino Veit, mais uma vez foi constatado que os direitos fundamentais estão sendo vio­lados, apesar de garantias legais. “Nós reafirmamos as prioridades de atuação nas áreas de violência e cida­dania, formação e comunicação, mas os militantes manifestaram a necessi­dade de compreender melhor o fenômeno da violência”, disse. Para que isso seja concretizado, o MNDH deci­diu estreitar as relações com centros de pesquisa — como o Núcleo de Es­tudos da Violência da Universidade de São Paulo e o Ibase, do Rio de Janeiro — para se municíar teoricamen­te para o trabalho. Outro objetivo: ín­formatizar os centros de direitos hu­manos, para que todos tenham acesso a dados sobre violência e cidadania.

Para Veit, o Movimento Nacional de Direitos Humanos, criado em 1982 em Petrópolis, Rio de Janeiro, por cerca de 30 entidades, contribuiu nes­tes 10 anos para a formulação de um novo conceito de direitos humanos, não mais limitado à clássica con­cepção liberal-burguesa, muito centrada nos direitos individuais. Ele propôs também que seja formulada uma nova Carta de Direitos Humanos. com perspectiva mais social, para ser encaminhada às Nações Unidas. Entre as prioridades de atuação para o pró­ximo biênio, ele destacou a continuidade do programa de comunicação. através da participação do Fórum Nacional pela Democratização dos Meios de Comunicação, além das ati­vidades de formação em direitos hu­manos

 

CARTAS DE APOIO AO ENCONTRO E SOBRE O PRÊMIO

 

O Movimento Nacional de Direitos Humanos rece­beu cartas e telegramas de apoio ao 72 Encontro e à en­trega do Prêmio Nacional de Direitos Humanos ao teólogo Leonardo Boff das seguintes personalidades e entida­des: cardeal dom Paulo Evaristo Arns; senadores Dirceu Carneiro, Beni Veras e Almir Gabriel; deputados federais Edésio Passos, Jacques Wagner. Fábio Feldman, Maria Luiza Fontenelie, Socorro Gomes, Carlos Santana, Uldorico Pinto e Sérgio Machado; Maria Dolores Pirez Gonzalez; dom Alberto Taveira Correia; dom Pedro Ca­saldáliga; IBASE, Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Comissão Especial de Investigação das Ossadas do Cemitério de Perus/Prefeitura de São Paulo, Comissão Pró-Índio de São Paulo, Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ. OAB seção Distrito Federal; FASE e Cáritas Nacional e dM1. Do exterior, chegaram mensagens da Assembléia Permanente de Direitos Huma­nos da Bolívia e da Adveniat/Alemanha, além do Centro Internacional dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Democrático do Canadá; CEBEMO/Holanda; Coope­ração Internacional pelo Desenvolvimento e Solidarieda­de/Bélgica e Serviço de Solidariedade Internacio­nal/França.

 

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