5.
AVALIAÇÃO DE ALGUNS ELEMENTOS DO PROGRAMA
DE FORMAÇÃO DO PERÍODO 90/91
Houve crescimento
do processo formativo, no conjunto nacional, ao mesmo tempo em que
houve interrupção, em vários centros, por problemas de
sustentação financeira, exigências das atividades emergenciais
e/ou por dificuldades de diferentes naturezas.
O andamento do
processo de formação nos regionais seguiu um ritmo e conteúdos
próprios, a partir das decisões de cada Regional.
A necessidade da
formação foi adquirindo clareza, explicitação e sistematização,
e foram sendo dadas respostas a partir do próprio regional e
centros de DH.
A inviabilidade
financeira de reúne a comissão nos regionais e a Comissão
Nacional no final de 1990 e como o Seminário nacional de julho de
1991 não contou com a presença da maioria dos integrantes da Comissão
Nacional, ficou prejudicado e acompanhamento, a análise e a avaliação
do programa, na medida em que vários conselheiros e secretários
executivos presentes não tinham conseguido produzir uma análise
e avaliação no Regional, anterior a sua participação no
evento.
As correspondências,
os contatos telefônicos, as visitas não foram suficientes para
urna profunda articulação entre as práticas nos estados, regionais
e país.
-
Sugestões para a Secretaria Nacional de Formação
A formação não
é um fim em s mesma e nem para o MNDH. Ela é um meio para que a
luta dos DH, contra a violência e a favor da vida, seja eficiente
e eficaz.
É um programa a
serviço dos desafios da prática e da utopia da luta, a favor
da CIDADANIA E DEMOCRACIA.
Algumas
ações fundamentais:
1. Desenvolver ações
formativas, que visem à compreensão das formas de violência,
buscando a construção das relações democráticas e o exercício
da Cidadania, fazendo da metodologia da práxis, da sistematização,
da pesquisa e do planejamento, um meio, a fim de:
1.1. aprofundar a
formação dos militantes;
1.2.
assessorar os grupos dos movimentos populares, sindicais,
pastorais, partidos, em todas as instâncias
organizativas do MNDH.
2. Possibilitar o
encontro dos integrantes da Comissão Nacional de Formação,
Comunicação e Contra a Violência, na sua especificidade e inter-relação.
3. Criar condições
para que os Conselheiros Nacionais e Secretários Regionais
acompanhem, nos seus regionais, o trabalho dos programas e das
demais ações, a fim de que as reuniões do Conselho
possibilitem uma real análise e avaliação nacional da prática
do MNDH.
4. Continuar o
aprofundamento da - análise histórica do MNDH e das suas
características fundamentais a partir dos CDHs.
5. Contribuir com
os demais programas e secretaria executiva do MNDH, na produção
de um plano estratégico para o decênio.
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