Insurreição
Comunista de 1935
ÀS ARMAS, CAMARADAS!
A Insurreição Comunista e o Governo Popular de 1935 em Natal
Natanael Sarmento
Troia do Potengi
Uma
das mais antigas estratégias de combate é o cerco militar. Tem-se o
relato bíblico do sítio às muralhas de Jericó, o poema épico do
cerco de Troia,
o registro histórico do cerco de Pequim, dos sítios medievais aos
castelos reais. Reis, czares, mandarins, sultões, generais,
escribas, poetas e trovadores deixaram seus registros ad
perpetuam rei memoria.
Porém,
cerco algum, bíblico, mítico, histórico, mereceu mais panegírico
sem
prosa e verso que o sítio ao quartel da Polícia Militar Natal... das
inexpugnáveis portas da Troia do Potengi.
As
proezas épicas dessa resistência do quartel da Polícia Militar, na
revolução comunista de 1935, superam as façanhas de Ulisses, Aníbal, César e Gengis Khan. Superam em desmedidas gabolices e bazófias, depreendidas dos jornais e dos
relatos oficias. Timbrada de EPOPEIA DO BATALHÃO DE SEGURANÇA pelo
apologista João Medeiros Filho, assombro de página das mais
brilhantes da história.
O
Major Luiz Júlio, Comandante do Quartel da PM, sem modéstia alguma
reforça essa mitificação apologética:
Combateu-se
durante toda a noite e a aurora do dia 24 veio encontrar-nos nessa
lucta onde cada homem parecia agigantar-se empunhando as armas e sem
demonstrar cansaço, na defesa do regime [...] Já há muito havia
soado as duas badaladas das 14 horas quando vimos que se aproximava o
fim: a munição ia se esgotar, e enquanto as praças ainda
tiroteiavam, este comando reuniu os officiaes e expoz-lhe
sinceramente a situação [...] Ficou resolvido que os combatentes,
na impossibilidade de continuar a lucta, deixariam a praça que
defendiam sahindo com o auxíliode cordas pelas janelas da
rectaguarda [...] e assim não se passaria pela humilhação de alçar
uma bandeira branca ante os trahidores da Pátria. Deus-se a última
rajada com a última fita carregada da metralhadora e procedeu-se a
retirada combinada. Era o fim! Officiaes e praças procuram
aproveitar o melhor da natureza do terreno para a fuga, alguns se
atirando no rio Potengy como o tenente Bilac de Faria, que foi a nado
dar a Redinha e o Sargento Celso Dantas Neto, que, ferido, foi dar ao
Porto do Padre. [...] Desguarnecido este Quartel, foi o mesmo
invadido pelas tropas rebeldes, que transportaram para o seu Quartel
todo o material bellico [...] Roubaram todo instrumental da banda, as
cornetas, os tambores [...] No combate foram feridos dentro do
Quartel, o 1º Sargento Celso Anselmo Pinheiro, levemente na perna
esquerda, 3º Sargento Celso Dantas Netto, que teve seccionada uma
parte dos músculos posteriores de perna esquerda, Cabo Severino
Mendes, que recebeu ferimento no terço superior do antebraço
direito e na região lateral do joelho; Soldado Antonio Josino,
atingido na região tibial esquerda; Soldado Joaquim Barboza,
atingido na face posterior da região articular humero cubital,
havendo lesão de músculos e ossos; Soldado Manoel Inácio da Silva,
atingido por estilhaços na vista direita; O Soldado Manoel Soares da
Silva, também atingido por estilhaços na vista direita o Soldado
Antonio Gervazio de Medeiros, atingido por arma aumática que lhe
produziram diversos ferimentos. [...] Após a retirada deste Quartel
foi atingido e morto por certeiros tiros do inimigo, o Soldado Luiz
Gonzaga, que na metralhadora pesada se salientava como um bravo.
No
abecedário da propaganda nazista, a apologética dos seus e a destruição dos outros através da
persuasão, mediante a manipulação e a força, se preciso. Os povos
precisam de heróis e mitos, desde tribos nômades de clãs
totêmicos. E assim os mitos e heróis surgem e exercem a sua
relevante função social. A referência a ser admirada e cultuada,
na corrente consensual hegemônica da ideologia dominante. Assim se
explica a invenção do herói Soldado Luiz Gonzaga, essa
falsificação mistificadora e desqualificada dos bufões da corte
responsáveis pelo aparelho repressivo no Rio Grande do Norte.
No Dezoito
Brumário de Luís Bonaparte, Marx emendou Hegel, que esqueceu de acrescentar à
repetição da história, a
primeira vez como tragédia e a segunda como farsa. Para
Marx, os homens fazem a própria história, porém, não a fazem,
como bem querem. Eles encontram as circunstâncias históricas
estabelecidas, o legado do passado, o peso da tradição. A cantata
da epopeia da
PM não foi original, foi farsa, o mito do Soldado Luiz Gonzaga, está
mais para pastelão de quinta categoria do que para comédia da
história: o Doidinho
transformado em Soldado, nunca foi soldado, e muito menos herói.
Luiz
Gonzaga foi oficialmente transformado em soldado e em símbolo da resistência
da PM. No mártir e herói do cerco do quartel, em 1935: lutou
sua bravura até o último minuto da sua vida em defesa das
instituições e da integridade da Pátria. No
Panteão dos heróis, recebeu homenagens. Patrono da briosa Polícia
Militar do Rio Grande do Norte. Promoção post
morte a
cabo e a sargento. Nome de escola pública. Nome de rua. Memorial. Na
lavagem cerebral do anticomunismo, sob os ecos da doutrina de
Segurança Nacional, os “restos mortais” do Soldado Luiz Gonzaga
ganharam Mausoléu, no Cemitério do Alecrim. Nas cerimônias
oficiais em homenagem às
vítimas do terrorismo comunista, os lacaios do Golpe de 1964 repetem a opereta bufa. O Memorial da fraude foi obra do
governador Tarcísio Maia, na esteira da ditadura. No epitáfio está
escrito: PARA
SER HERÓI, NEM SEMPRE É PRECISO MATAR, BASTA QUE ÀS VEZES SE SAIBA MORRER . Uma
fraude a inspirar outra fraude.
À
conquista do Quartel da PM, os revolucionários contavam com a colaboração da Guarda e com a
adesão dos comunistas da corporação. Mas elas não corresponderam
e os oficiais da PM controlaram o quartel, em prontidão.
Dificultados pela resistência oposta, os rebeldes tiveram que gastar
pólvora para tomar o quartel.
Os
revolucionários contavam com adesões da polícia e com diligências
do tenente Mário Cabral. Contudo, o tenente Cabral estava fora do
quartel e as células ficaram
sem iniciativa, face à prontidão. A oficialidade da força pública manteve totalmente o
controle do quartel.
Assim,
quando a coluna rebelde marchou do 21º BC para o Quartel da PM, não
foi recebida com boas-vindas,
mas com balas. Naquelas alturas, o levante do Batalhão e o tiroteio
da Rua São Tomé eram do conhecimento da oficialidade da PM. O chefe
de polícia avocou para si essa incursão ao quartel da PM, antes de ser preso, no 21º BC.
O
quartel da PM ofereceu a resistência possível. Obrigou o comando
revolucionário a reforçar as tropas de ataque, a ampliar o cerco. O
tenente da PM Mário Cabral atacava o próprio quartel, Maomé que
não estava na Montanha
na hora do sermão, redimia-se tentando conquistá-la.
Nessa
fuzilaria de ataque contra defesa, passou-se a agonizante noite do
sábado 23. Os sitiantes decidiram apertar mais o cerco e o quartel, impossibilitado de reabastecimento, após dezessete horas, rendeu-se.
Foi a maior resistência e luta armada dos sucessos revolucionários
de 1935, no RN e em todo Brasil.
Tratado
dos ferimentos, o Cabo Dias, reuniu os camaradas da parte frontal da
entrada, que estavam em “ângulo morto”, e foi para o lado do rio Potengi. Dias e o cabo Valverde reforçaram
o cerco da retaguarda do quartel. Sem munição e sem saída, os
sitiados se rendem às 14
horas,
do domingo, dia 24. Foram dezessete horas de fuzilaria, de fogo
cruzado. Há registros de sitiados que tentavam fugir, através do
rio Potengi e eram presos, e um caso de exímio nadador que escapou à
outra margem.
Na
rendição, dos aquartelados, eles saíam com as mãos para cima e eram presos. Eram separados oficiais e soldados.
Mas, vários praças da PM fraternizam com os sitiantes e aderem à revolução. Os oficiais foram conduzidos ao “cassino” do 21º
BC onde estavam os graduados. O Coronel comandante José Otaviano
Pinto Soares, tentava fugir, mas foi reconhecido e preso pela
patrulha revolucionária do sargento Sizenando Filgueiras, da PM.
Mas
o brejeiro diz que quem
conta um conto aumenta o ponto. Maneira
popular de descrever que a cena no palco da história pode ser vista
e ampliada em várias perspectivas. O texto polissêmico, a visão
policênica. Que o diga Neco Timbu, antigo pescador da praia da
Redinha. O tipo gabava-se do tempo de praça da Polícia Militar, de
suposta participação, na refrega de 1935. Em depoimento informal ou conversa
do pescador, Neco
Timbu, sitiado no quartel, garante que
[...]
os atacantes não tinham a intenção de matar ninguém e vice-versa.
Apesar da fuzilaria toda, a coisa toda era para inglês ver. Os
sitiantes atiravam na fachada do quartel. Os sitiados resistiam
somente para não entregar a rapadura de bandeja, mas não atiram com
intenção de matar os sitiantes.
Neco
diz que a munição gasta de lado a lado dava para fazer uma fila de
defunto de Natal a Fortaleza. No entanto, não morreu ninguém. Não teria explicação
militar razoável, por pior que fosse o treinamento militar do
exército e da força pública estadual. Tamanha falta de pontaria,
mais de dezessete horas de fogo cruzado com armas pesadas, inclusive,
metralhadoras, submetralhadoras, fuzis, revólveres, milhares de
cartuchos disparados, ninguém morreu, no Quartel, ou fora dele. Meia
dúzia de praças feridos, ocorre até em manobras de treinamento com
pólvora seca. Ferimentos leves, em pernas, braços, coisa besta.
Na
conversa do pescador, os atiradores apontavam ao alto, sem intento de
atingir. Atiravam com intenção de provocar pânico, assustar, a
tropa “inimiga”, à espera da rendição. Do lado de fora,
contava com muitos amigos das farras no Beco da Quarentena
e das pelejas do ABC e América. É
mais fácil acertar um elefante no chão que sabiá no ar, aduz.
A metáfora do Neco Timbu é a propósito da destruição da abóbada
central da fachada do Quartel. Do arco da parte superior do prédio,
destruído pelos rebeldes. Seguindo a tese, tratava-se o arco
superior de alvo mais difícil de acertar, pois mais distante do solo
como a “sabiá”.
O
elefante fácil de acertar o portão central do edifício, no solo.
Pois a destruição da abóbada superior tão mais difícil de
acertar, não representava ameaça à vida dos sitiados, ali não havia viva
alma. O objetivo dos rebeldes era atingir o moral da tropa, sustenta
o pescador.
Seja
como for, a fotografia do arco do teto da PM e da fachada crivada de
balas ganharia o mundo, a comprovar a grandeza da resistência do
quartel. Provar a fúria assassinados comunistas. O Neco Timbu
assegura que os atiradores de morteiros e metralhas pesados do 21º
BC quisessem chacinar os aquartelados, chacinavam
.
E que o rio
Potengi ficaria coalhado de defunto boiando, se
o tiroteio fosse mesmo a valer.
Neco é velho e já dava sinais de senilidade, na longa conversa
molhada com aguardente e regada a ginga com tapioca.
Ademais, pescadores, estereotipados, não possuem a melhor reputação,
nas histórias contadas. Mas, não se pode desconsiderar a
razoabilidade da narrativa do velho. Talvez, dessas verdades que a
ninguém interessa
.
De
fato, mesmo, os rebeldes apossar do Quartel da PM no domingo e
encontrar lá dentro trezentos fuzis
,
quatro metralhadoras e dezenas de revólveres e pistolas. Nada de
munição. O armamento encontrado é classificado e incorporado ao
exército revolucionário.
Não
há registros históricos, até o presente, do cerco da PM ter sido
uma luta simulada, um teatro de faz
de conta.
A fonte Neco Timbu afigura-se duvidosa, memórias de velho pescador,
com demência e confusão. Porém, o fato, em si é curioso: dezessete horas de fogo cruzado entre militares treinados pela força pública e praças do exército,
num quartel sitiado, disparados milhares de projéteis de arma de fogo, ninguém morrer, no local. Vá lá, Deus é
brasileiro.
A
única vítima da Troia do Potengi foi o Doidinho, fuzilado no
mangue. Depois, apresentado como o Soldado Luiz Gonzaga,
tombado em luta. Mas a falsificação desse caso é comprovada e não se trata de conversa de pescador ou
interpretação da história. Trata-se de fraude comprovada
documentalmente. E confessada pelo fraudador, décadas depois. Coube
ao desembargador João Maria Furtado o grande mérito de denunciar a farsa
do Soldado Luiz Gonzaga e o simulacro
da morte em combate do herói.
A
única vítima fatal do cerco passava ao largo dos combates.
Tratava-se de pobre débil que perambulava nas redondezas do quartel,
o tipo popular Doidinho. Estava
no local errado, o manguezal do rio Potengi atrás do quartel, na
hora errada, quando foi atingido, mortalmente.
O Doidinho foi assassinado pelo sargento Sizenando Filgueira da Silva. Ele mesmo
confessa:
Eu
matei o falso soldado durante a revolução de 35 [...] Ele não era
herói nem militar na época. Ele era apenas um rapaz débil mental,
menor de idade, e deram-lhe um fuzil para acompanhar os que fugiam do
quartel em busca da base Naval. Depois que fiz a prisão do Major
Luiz Júlio (Comandante do Batalhão da PM) e de um coronel do
Exército, eu olhava para a direita e vi quando ele estava procurando
fazer pontaria para atirar. Antes que ele atirasse, eu atirei, só
dei um tiro e ele caiu. Ele estava por trás de uma moita, no mangue
[...].
O
confesso
diz que o responsável pela história do soldado
herói Luiz Gonzaga foi o Dr. João Medeiros Filho.
Um
pobre débil mental, morto a tiros de fuzil, nos mangues do rio. Uma
“legítima defesa” da sanidade ou da insanidade? Um chefe de polícia falsário
de inquérito policial. Um Major que “alista” um débil mental na
força pública e ajuda a montar a farsa do herói. Uma corporação militar que acolhe e conserva essa fraude de herói e patrono. O governador
do Estado que construir
o Mausoléu em homenagem à fraude. As romarias anuais aos mortos de 35 da propaganda
anticomunista. A insensatez dos revolucionários. O escriba começa a
achar que é o maluco da história. Registros da Revolução de 1935 não estão isentos das tendências
ideológicas. Mas a
objetividade fatual, obriga a separar o fato da ficção, o original
da farsa, o verdadeiro do falso. Por mais que a história seja sujeita a
múltiplas interpretações.
Nossa
história pátria tem registros de fraudes memoráveis. Essa farsa do Soldado Luiz
Gonzaga, Patrono da PM/RN,
do Doidinho nascido
no povoado de Sacramento – Ipanguaçu, no RN – merece lugar nessa
galeria. O Doidinho nunca foi da PM. Muito menos, herói, enquanto vivo. Mas, depois de
morto, foi alistado e sentou praça na Polícia,virou herói. Tem
sido lembrado e reverenciado, todos os anos. Foi até defunto
provido
a sargento. O Doidinho,
certamente, ficaria mais agradecido com tanta atenção, em vida.
Defunto alistado na PM da mesma concepção que movia e promovia as
fraudes eleitorais dos alistamentos e resultados adulterados pelos
votos de fantasmas e defuntos, computados.
Doidinho
morava nas calçadas das ruas próximas ao quartel da PM. Costumava
filar a “boia” e as roupas inservíveis dos praças, calças,
jaquetas, botinas. O “ardiloso” alistamento post
mortem, depois da
revolução, passou pelas mãos do Major Luiz Júlio, forjando e antedatando o
alistamento, e pelo chefe de Polícia João Medeiros Filho, com a inclusão e adulteração do inquérito. O mais ficou pela
difusão da fraude, pela construção do mito do Soldado herói Luiz
Gonzaga.
De
fato, o Soldado Luiz Gonzaga não consta no Relatório
original do Delegado de Ordem Social (sobre a insurreição) do Dr. Enock Garcia, em 1936. Tampouco ele aparece nos depoimentos e
artigos do Coronel Otaviano Pinto, Comandante do 21º BC. Inexiste
qualquer referência ao “herói”. Nos jornais da cidade de Natal,
as extensas matérias da revolução, nos dias seguintes, não dão
notícia do soldado morto. Nada constava, de fonte alguma. Nenhuma
linha sobre o suposto herói. O delegado responsável pelo inquérito,
esqueceu o maior herói, na revolução da relação dos mortos? O
maior herói não merecer uma única linha? Os jornalistas daquele
tempo registravam detalhes como o charuto do professor Torres e
cabeleira assentada na brilhantina, do motorista Epifânio. O bravo
que morreu de metralha na mão, tombou em luta, o único, não ser
notícia?
A
lenda do herói funcionou, eficazmente. Com o propósito ideológico
da valorização da vitória da situação e do combate ao comunismo.
Décadas e décadas, depois, em plena ditadura do Golpe Militar de 1964, esse fantasma herói assassinado pelos comunistas, ganharia vida.
João
Medeiros Filho, escreveu, décadas depois, em Carta ao Jornal Poti,
de Natal, confirmava a adulteração dos relatórios, confessando uma alteração de boa-fé.
No
entanto, esse episódio da fraude do Soldado Luiz Gonzaga está longe da boa-fé.
Fraude é fraude. No caso, mais grave pela qualidade e condição
funcional do defraudador. Ademais, essa fraude foi dolosa e
articulada, planejada. Integrou e serviu o plano de poder, pesado e
medido. Utilizou dos preceitos básicos dos métodos nazistas
lecionados pela Gestapo à Polícia Política de Getúlio Vargas, so Sr. Filinto Müller et
caterva. Com o mesmo modus
operandi, técnica e
métodos. Os propósitos da falsificação de documento, da
satanização do comunismo,
da cortina de fumaça para ocultar políticas autoritárias e abrir
caminhos ao “consenso sem oposição” do poder absoluto e
ditatorial. Do Grande ditador, Vargas, no plano nacional, dos
pequenos ditadores estaduais, os interventores – Rafael Fernandes
entre eles. No fim dessa cadeia alimentar da política do vale tudo,
o serviço sujo das polícias, defraudar, torturar, prender,
assassinar, em nome da defesa da “ordem pública”.
Getúlio
Vargas usou a transmissão radiofônica alarmando o Brasil com o
falso Plano Cohen.
Assim, criou o clima de medo e interrompeu a campanha presidencial.
Decretou o Estado de Guerra.
Suspendeu liberdades. Finalmente, o golpe do Estado Novo. Sem
oposição ele reinou absoluto, mais oito anos, com poderes
ditatoriais. O caudilho dos pampas das armas em 30 esticava para
quinze anos, o reinado absoluto.
Nosso
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