Insurreição
Comunista de 1935
em
Natal e Rio Grande do Norte
1935
Setenta anos depois
Isaura Amélia Rosado Maia
e Laélio Ferreira de Melo (Organizadores)
Nosso
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de Produção
Apresentação
Apresentando a Coleção Patrimônio
Cultural Potiguar, relato dos seminários
"Bom Dia", realizados pelo Governo do
RN nos anos de 2005 e 2006, expresso a alegria
de termos podido aglutinar mais de cem professores,
jornalistas, intelectuais, políticos, mestres
e doutores, pesquisadores, testemunhas e viventes
da nossa história, em torno de temas que
careciam de um olhar mais específico, nutrido
tanto pelo distanciamento histórico quanto
das análises e interpretações,
facilitadas pela documentação que
emerge muitas vezes pelo passar dos anos.
Sabemos
que mais de dez mil estudantes das redes pública
e privada, de Natal e Mossoró, acudiram
aos seminários, em turnos ou dias inteiros
de atividades para aplaudir conferencistas e artistas.
O
nosso presidente Café Filho, tão
pouco estudado, quase tema tabu, abriu este ciclo.
O Padre João Maria, envolto num processo
de beatificação, trouxe a igreja,
vários credos e nossos cientistas sociais,
para um rememorar da vida e das atitudes do nosso
sacerdote. O Movimento Comunista de 1935, em seus
70 anos, foi contado por, dentre outros, Francisco
Meneleu dos Santos. Os Sertões de Oswaldo
Lamartine, de Othoniel Menezes e das artes, mostrou
uma outra face, inclusive a beleza plástica
dos solos rachados pela seca. Transmitir saber,
romances e cantos, homenageando os 50 anos da
publicação da obra de Cascudo, Literatura
Oral, motivou reunião de estudiosos
e bardos potiguares. Ouvimos o eco do movimento
modernista em terras potiguares e também
examinamos a herança de índios,
negros e europeus (portugueses, holandeses e franceses)
na formação da nossa cultura.
Somos
o governo de todos valorizando e reconhecendo
o patrimônio cultural potiguar.
Wilma
Maria de Faria
Governadora do Rio Grande do Norte
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