VII
Conferência de Direitos Humanos :
Por um Brasil sem violência
Foi
realizada durante os dias 15, 16 e 17 de maio, no Auditório Nereu
Ramos, na Câmara dos Deputados, em Brasília-DF, a VII
Conferência Nacional de Direitos Humanos.
Promovida
pelo Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos e pela
Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, a
Conferência teve como eixo temático o combate à violência, e
teve seu lema e pontos conexos baseado no mote Um Brasil sem
Violência, Tarefa de Todos.
A
programação constou de espaços para comunicações gerais; uma
conferência magna de abertura, ministrada pelo Professor Hélio
Bicudo, Vice-Prefeito de São Paulo e ex-presidente da Comissão
Interamericana de Direitos Humanos; Painéis sobre Sistemas
Internacionais de Proteção e Direitos Econômicos, Sociais e
Culturais e ainda um intenso trabalho de grupo, reunindo 06 blocos
temários, todos interagindo com a questão central, a violência
e suas formas de superação.
De
acordo com um dos painelistas, o Reverendo Romeu Olmar Klich,
Coordenador do Movimento Nacional de Direitos Humanos, a VII
Conferência “representou a consolidação de um espaço de
debate, a análise dos diversos aspectos da violação dos
direitos humanos no Brasil, formulando proposições no sentido de
reparação, quando violados, e contribuindo também para
prevenir, evitando assim a efetivação dessas mesmas
violações...”. Já para o Presidente da Comissão de Direitos
Humanos da Câmara dos Deputados, Orlando Fantazzini, do PT-SP, a
Conferência “foi um marco no estabelecimento de novas
relações de parcerias frutíferas, e de ampliação de
conhecimentos e acesso a novos instrumentos para avançar na luta
pelos Direitos no Brasil”.
No
último dia, 17 de maio, foi uma realizada uma grande plenária,
onde foi apresentado e discutido os relatórios dos Grupos de
Trabalho, e logo após foi aprovadas as resoluções e
encaminhamentos finais da VII Conferência. Segundo os
organizadores essas decisões e conclusões serão encaminhadas
aos partidos e candidatos as eleições de outubro de modo que
possa se tornar propostas de políticas públicas compatíveis com
os sentimentos humanistas e democráticos.
Aluízio
Matias dos Santos – De Brasília, especial para o II Colóquio
Internacional de Direitos Humanos.
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