Projeto DHnet
Ponto de Cultura
Podcasts
 
 Direitos Humanos
 Desejos Humanos
 Educação EDH
 Cibercidadania
 Memória Histórica
 Arte e Cultura
 Central de Denúncias
 Banco de Dados
 MNDH Brasil
 ONGs Direitos Humanos
 ABC Militantes DH
 Rede Mercosul
 Rede Brasil DH
 Redes Estaduais
 Rede Estadual RN
 Mundo Comissões
 Brasil Nunca Mais
 Brasil Comissões
 Estados Comissões
 Comitês Verdade BR
 Comitê Verdade RN
 Rede Lusófona
 Rede Cabo Verde
 Rede Guiné-Bissau
 Rede Moçambique

          

 

   

II-  GÊNERO E DESIGUALDADE

III- VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

IV-  MULHER E TRABALHO

V-   MULHER E EDUCAÇÃO

VI-  MULHER E SAÚDE

§ Aids

§ Aborto

VII-      MULHER E COMUNICAÇÃO

 

I- MANDATO VIVO: UMA AÇÃO AFIRMATIVA

 

Este ano será importante para todos os setores que tratam da questão dos direitos humanos. Em 1998 será o cinquentenário da Declaração Universal dos Direitos do Homem. Neste sentido, o Mandato Vivo pautará suas atividades sintonizadas com a defesa da validade da “Declaração Universal” e, especialmente, em defesa da luta das mulheres.

Com esta publicação que estamos denominando de Caderno Vivo, o nosso mandato, inaugurará sua fase de publicações. Este primeiro número será dedicado às Mulheres.

Sistematizamos dados referentes as desigualdades de Gêneros, violência contra a mulher, as mulheres e o trabalho, a saúde e a educação. Além disso, relacionamos as nossas “ações afirmativas” na Câmara municipal .

É evidente que este panorama estatístico não é motivo de grandes alegrias. Não podemos deixar de observar que por trás de cada número se escondem vidas. A exatidão dos dados, certamente, não quantificam dores, angústias e paixões. Muito menos dão conta da subjetividade e sensibilidade femininas. Isto porque mulher não é sinônimo de estatísticas frias a revelarem violências e misérias. Como nos fala a poetisa Marize Castro,” mulheres são planetas delicados” e ‘invadidas de poesia e pedra”. E elas “têm tetas, asas, dívidas, agendas, mapas, dor” e, também, “escrevem livros, constróem casas, parques, elipses, dirigem carro, motocicleta, lêem Homero, Dante, Vieira, Camões, Platão, Pessoa. São crianças e desejam o inferno, depois o céu, e novamente o inferno”. Essa estética do feminino são como vibrações inquantificáveis da sensibilidade da mulher. Por isso, não devemos  resumí-las às retóricas racionais da quantificação da realidade a alimentarem nossos Bancos de dados.

É neste sentido, que nosso mandato tem pautado sua atuação. Ao mesmo tempo que sistematiza dados para denúncias, também, os utilizamos como peças legislativas que digam das dores e desejos da vida.

Veja algumas dessas iniciativas:

 

·I- Projeto de resolução que dispõe sobre a criação da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania na CMN a qual presidimos.

·II- Projeto de Lei que dispõe sobre a assistência psico-sócio-jurídica às crianças e adolescentes vítimas de violência. Este projeto já é lei, precisamos tirá-la do papel.

E assim nós vamos afirmando nossas ações na cumplicidade do prazer, do desejo e da dor doce de ser sentida... chamada vida

·III- Projeto de Lei que institui o programa de assistência e Casa Abrigo às mulheres vítimas de violência doméstica sob risco iminente de vida. As mulheres terão assistência psico-sócio-jurídica quando vítimas de violência. Este projeto foi aprovado na CMN e já é Lei. Consideramos esta iniciativa como uma das mais relevantes da nossa atuação . Resta-nos fazer com que a Lei saia do papel.

·IV- Projeto que proíbe toda e qualquer discriminação por motivo de raça, crença ou orientação sexual no âmbito do município de Natal e dá outras providências.

·V- Projeto de Lei que dispõe sobre a criação do Banco de dados municipal sobre a violência contra a mulher. No âmbito do município do Natal. Este projeto encontra-se em tramitação.

·VI- Projeto de Lei que dispõe sobre a regulamentação de atendimento nas unidades de saúde em Natal às mulheres ,nos casos de abortos previstos em Lei. Este projeto é de autoria do vereador Fernando Mineiro-PT. Nós somos co-autor. Em tramitação.

·      VII- Projeto de Lei que dispõe sobre a criação de programas de orientação a cerca de AIDS e DST’S nas grades curriculares das escolas públicas municipais.  

OLEGÁRIO PASSOS  

II- GÊNERO E DESIGUALDADE

 

SAIBA QUE  

Levantamento realizado pelo Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfêmea), de Brasilia, relativos a 1994, indica proporção de 5,7% de mulheres no Congresso Nacional. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as mulheres representam entre 43,95 e 52,51% do colégio eleitoral do país, variando conforme o Estado.

Em se tratando de Poder Executivo, em todo o Brasil, a participação feminina apenas inicia. Em 1991, o número de mulheres chefes de Executivos Municipais era de 110, num total de 4.974 municípios, representando 2,2%.

No judiciário, devido ao acesso se dar por concursos público, a partir de 1985, a presença feminina passou a ser mais visível, principalmente nos juizados de primeira instância. Nos Tribunais Federais a presença de mulheres recém inicia. Em 1990, apenas o Tribunal Superior do Trabalho (TST) contava com uma mulher.

No Ministério Público Federal , em 1993, em um quadro geral de 346 membros, 253 eram homens e 93 mulheres, significando 26,9% concentradas nos pontos iniciais da carreira.

Nas organizações sindicais, 1988, dos 51,73 milhões de trabalhadores em serviço no país, somente 13,8% estavam filiados a algum sindicato, Desses, somente 25,6% eram mulheres. Na direção dos sindicatos, neste mesmo ano, apenas 8,4% eram mulheres.

 

- Segundo o Relatório do Desenvolvimento Humano de 1995, do Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento (PNDU), nenhum país no mundo oferece oportunidades iguais para homens e mulheres.

- As mulheres são 52% da população do planeta, calculada em cinco bilhões de habitantes. No entanto, as mulheres constituem73% dos 1,3 bilhões de miseráveis do mundo.

- Dois terços dos 885 milhões de analfabetos adultos recenseados pelo Fundo das Nações Unidas para a Educação (Unesco), são mulheres. Nos países em desenvolvimento, 40% das mulheres são analfabetas.

- Segundo dados das agências especializadas da ONU, as mulheres são as maiores vitímas da violência política, social, religiosa e cultural. Mulheres e crianças são as primeiras vitímas da violência.

- O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) calcula que dos 23 milhões de refugiados existentes no mundo, 75% são mulheres e crianças.

- As mulheres ocupam 36% dos empregos no mundo. No entanto, recebem entre 30% e 40% do salário dos colegas homens.

- Em cerca de 100 países não existe representação feminina nos parlamentos. Em média, as mulheres ocupam um décimo das vagas nos parlamentos e 5,5% nos ministérios.

- Nos países em desenvolvimento, as mulheres enfrentam uma jornada de trabalho diária 13% maior do que a dos homens. Um terço das mulheres com mais de 15 anos está incorporada à força de trabalho.

- A Associação Médica dos EUA divulgou relatório onde consta que praticamente todas as mulheres de menos de 50 anos, que fazem parte das forças armadas do país, declaram ter sido vítima de algum tipo de assédio sexual. Quase um terço afirma que foram estupradas. Elas são 77 mil em serviço ativo.

- Nos EUA, quase a metade das famílias pobres são chefiadas por mulheres.

- O CEPAL – órgão econômico da ONU para América Lataina – revela que apesar da presença quase marginal na política e da discriminação salarial, as latino-americanas superam os homens numericamente na educação universitária.

- As mulheres africanas são as mais pobres. As tarefas mais rudes são destinadas a elas: buscam água potável e lenha, fabricam e comercializam produtos alimentícios. Na maior parte das sociedades não possuem  direito à terra. São as maiores  vítimas das constantes guerras.

- Na Índia, anualmente, nove mil mulheres são assassinadas porque o dote  não é suficiente.

- No Japão, as mulheres recebem metade do sálario que recebem os homens.

- No Brasil, 22% dos filhos das trabalhadoras ficam sozinhos no horário do expediente.  

DADOS DE CONTAGEM POPULACIONAL DO IBGE  

·A pesquisa feita pelos técnicos do instituto IBGE no dia 1º de agosto de 1996 constatou que:

·RN tem 60.287 mulheres a mais que homens.

·Natal conta com 42.530 de maioria feminina.

 

III-      VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

 

SAIBA QUE.....  

- Mais de 114 milhões de mulheres no mundo sofreram algum tipo de mutilação sexual. São seis mil por dia , cinco por minuto.

- No Reino Unido, as mulheres recebem 70% do salário dos homens.

- Na França, 95% das vítimas de violência são mulheres, 51% sofrem agressões dos próprios maridos.

- Nos EUA, a violência doméstica atinge de dois a quatro milhões de mulheres, provocando 21 milhões de hospitalizações a um custo de cerca de 44 milhões de dólares ao país. A cada 18 minutos uma mulher é espancada , a cada seis minutos, uma mulher é estuprada.

- Na Bolívia, segundo a legislação vigente, as lesões causadas por maridos  em brigas domésticas somente são punidas se a mulher ficar incapacitada por mais de 30 dias.

- No Paraguai, a lei perdoa maridos que matam mulheres flagradas em atos de adultério. A lei não se aplica às mulhers nas mesmas circunstâncias.

- Em Lima , no Peru, 90% das mães entre 12 e 16 anos foram estupradas.

- Na África, as mulheres representam 60% da força de trabalho, mas ganham só 10% do que recebem os homens.

-  

- Em Uganda, a lei reconhece ao homem o direito de bater na mulher.

- Nos países islâmicos do Oriente as mulheres enfrentam a pressão de grupos armados para que adotem véus sobre o rosto.

- Na China, um terço das mulheres dizem apanhar dos maridos. Nas  zonas rurais, as mulheres são vendidas para casar com desconhecidos.

- No Pasquistão, em casos de estupro, quatro homens religiosos devem testemunhar para dizer se houve penetração. Se as acusações não forem comprovadas, seu depoimento pode ser considerado “sexo ilícito” e ela pode ser condenada à morte.

- Na Tailândia e nas Filipinas, existem 500mil casos de exploração sexual de crianças e adolescentes.  

RELATÓRIO DA ONU APONTA AUMENTO NA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES  

Discriminação do sexo matou cerca de 60 milhões de mulheres no mundo

 

A violência contra as mulheres é a forma de abuso aos direitos humanos mais difundida do mundo, informou um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU).

Da mutilação genital em nações africanas e assassinatos por dote, na Índia, à violência doméstica nos Estados Unidos, milhões de mulheres de todas as classes sociais em todo o mundo vivem sob a ameaça de abuso físico.

Constatou-se entre 25% e 50% de todas as mulheres sofreram abusos físicos de seus parceiros. Até 130 milhões de mulheres e meninas no mundo hoje tiveram parte de sua genitália removida em uma  prática ritual que é comum em pelo menos 28 países. Mais de um milhão de crianças, em sua maioria garotas e principalmente na Ásia, são forçadas a se prostituir todos os anos. Além disso, na Índia , mais de 5 mil mulheres são mortas anualmente porque os parentes consideram seus dotes inadequados. A preferência por homens tornou-se tão marcante em alguns países que o teste genético para seleção do sexo embora ilegal tornou-se um negócio em plena expansão.

 

Relatório da ONU sobre Direitos Humanos detalha agressões contra as mulheres como delito mais frequente.  

·De 193 nações no mundo, apenas 44 aprovoram legislação contra a violência doméstica.

·Somente 27 têm leis contra assédio sexual.

·Só 17 consideram o estupro marital como crime.

·Em 12 países latino-americanos um estuprador pode ser perdoado se sua vítima concordar em se casar com ele.

 

TORTURA FÍSICA E MENTAL AGORA É CRIME  

A tortura física e mental passa a ser considerada crime inafiançável passível de punição por até 21 anos de prisão.

No 1º semestre de 1997, o Serviço Técnico de Defesa da Mulher registrou 103.383 casos de violência contra a mulher só em São Paulo. Estes números referentes à maior cidade da América Latina refletem a situação no país, demostrando um quadro alarmante de violência, onde os índices de maus tratos e ameaças sofridas pelas mulheres, no mesmo período, são de 881 casos e 15.746 casos,respectivamente.

Segundo o relatório do Americas Watch constatou que 70% das agressões às mulheres ocorrem dentro de casa. E como os números indicam que pelo 73.2% das vítimas têm filhos, não é difícil deduzir que pelo menos grande parte das agressões ocorrem na presença dos mesmos.

 

 VIOLÊNCIA EM NATAL-RN  

A violência  contra a mulher continua ocorrendo com frequência. Os casos mais comuns são de agressão física e lesão corporal, segundo   a Delegacia de Defesa da Mulher. Nos primeiros quatro meses de 1997 foram registrados 603 ocorrências em Natal, com uma média de 150 por mês.

A Delegacia de Defesa da Mulher também registra dados de atendimento e encaminhamento a delegacias de bairros e para a assistência jurídica gratuíta, que somam 464 só de 1997. No ano de 1996 foram registrados 1.880 ocorrências de agressão contra a mulher, com média de156 por mês.

Em Ceará-Mirim, outra cidade do Estado onde a violência contra a mulher também é muito alta, há uma média de 40 casos de agressões por mês, segundo a  10ª Delegacia Regional. “O que nós temos mais aqui é registro de espancamento e lesão corporal, principalmente devido a brigas de casais”.

 

PROSTITUIÇÃO  

FOCOS DE PROSTITUIÇÃO  

A Zona Norte é considerada uma área crítica, já que praticamente todas as suas comunidades têm estabelecimentos que favorecem a prostituição.  

As localidades abaixo apontam alguns dos pontos onde existem estabelecimentos favorecendo a prostituição infanto-juvenil em Natal.  

Áreas

·Vila de Ponta Negra

·Estrada de Ponta Negra

·Praia do Meio

·Ladeira do Sol

·Felipe Camarão

·Km 6

·Cidade da Esperança

·Centro da Cidade

·Zona Norte

 

Para o juiz da Infância e da Juventude, José Dantas Paiva, a cidade já foi mapeada e com isso ficou evidente que casas de drinks, de massagens, bares, restaurante, pousadas, hotéis, motéis, cafetões e cafetinas estão envolvidos em uma verdadeira máfia de exploração sexual. “A rede é tão grande que inclui até agências de turismo”. Lei 4.669, sancionada em agosto de 1995, que estabelece punições de suspensão ou cassação de alvará de funcionamentos para hotéis, motéis e similares que abriguem criança e adolescente desacompanhadas dos pais.

 

O QUE DIZ A LEI :

 

q       Suspensão de alvará por 30 dias na primeira autuação

q       Cassação de alvará em caso de reincidência ,ou seja, na primeira autuação for constatada violência ou exploração contra menor.

q       Punições previstas não prejudicarão outras sanções.

q       O agente fiscalizador é o Município.

 

DENÚNCIAS DE EXPLORAÇÃO NO RIO GRANDE DO NORTE E NO BRASIL

 

Dados de denúncias coletadas pelo Disque-Denúncia: 0800-99-05000 (entre fevereiro e novembro de 1997)

Total de denúncias nesse período: 902

Os dez primeiros estados em números de denúncias:

São Paulo – 189

Rio de Janeiro – 147

Bahia – 96

Pernambuco – 61

Ceará  -  60

Minas Gerais – 59

Paraná –39

Rio Grande do Norte – 36

Rio Grande do Sul – 32

Outros Estados – 123

Universo considerado em todo o Brasil: Turismo sexual: 9,9% das denúncias

Prostituição Infanto-Juvenil: 90,91% das denúncias

 

Nas denúncias por município, a colocação do Rio Grande do Norte em telefonemas foi a seguinte:

Natal – 60

Florânia – 2

Messias Targino – 2

Mossoró – 2

Caicó – 1

Total – 36

Pesquisa :

A última pesquisa sobre exploração sexual de menores em Natal foi realizada em 1992, pela UFRN foram entrevistados 60 meninas entre 13 e 18 anos que frequentavam prostíbulos ou locais de encontro e aliciamento, conhecidos como “pontos”; segundo a pesquisa, as meninas e adolescentes que se prostituem na cidade de Natal têm como objetivo principal, assegurar a sobrevivência de suas famílias, 72% das entrevistadas moram com os pais e contribuem para a manutenção da família; quanto ao vínculo familiar:

72% com vínculo

13% semi-vinculadas

15% desvinculadas

 

Conclusões

 

A maioria das entrevistadas começou a se prostituir entre 12 e 14 anos; 3% delas passou a ser explorada sexualmente entre 8 e 11 anos; apenas 29,3% delas preocupam-se com preservativos em seus parceiros; 48,3% não adotavam nenhum tipo de método contraceptivo para evitar gravidez; apenas 5% das entrevistadas havia concluído o primeiro grau; a percentagem de estudantes era de apenas 6,7%.

Idade em que as entrevistadas ingressaram na prostituição:

61% - entre 12 e 14 anos;

36% - entre 15 e 18 anos;

3% - entre 8 e 11 anos.

 

A exploração sexual de menores no mundo segundo o Unicef:

Estados Unidos: 200 mil

Tailândia: 200 mil

Taiwan: 40 a 60 mil

Venezuela: 40 mil

Colômbia: 5 e 7 mil

Brasil: sem estatísticas.

IV- MULHER E  TRABALHO

 

 

SAIBA QUE.....

 

As mulheres são responsáveis por 53% do trabalho total nos países em desenvolvimento (remunerado e não remunerado). Nos países industrializados, por 51%.

Segundo a ONU, as mulheres executam 2/3 do trabalho realizado pela humanidade, recebem 1/3 dos salários e são proprietárias  de 1%  dos bens imóveis. Dos quase 1,3 bilhão de miseráveis do mundo, 70% são mulheres.

No Brasil, as mulheres recebem em média metade do salário dos homens e as mulheres negras, metade do que ganham as mulheres brancas. Para a Organização Internacional do Trabalho, a situação das mulheres está melhorando e, se o rítmo atual se mantiver, em 475 anos conseguiremos a igualdade salarial entre homens e mulheres!

O último censo do Instituto de geografia e Estatística (IBGE) revelou que as mulheres são 50,6% da população do país e representam 35,5% da população economicamente ativa. Na década de 1980, o salário feminino significou, em média, a metade do masculino nas ocupações em geral. Em 1990, 23 milhões de mulheres estavam no mercado de trabalho representando 37,8% dos trabalhadores urbanos e rurais.

No setor informal da economia brasileira, a categoria mais vulnerável é a das trabalhadoras domésticas, onde 92,2% são mulheres. Essa atividade absorve 36,6% do total das mulheres trabalhadoras e 43% das mulheres negras. Nesse setor, o salário médio mensal não atinge 1,5 salários mínimos, sendo que 74,4% trabalham sem carteira assinada e 77,9% não contribuem para a previdência social.

As mulheres norte-riograndenses estão tendo menos filhos e aumentando sua participação no mercado de trabalho. Essa é uma das principais constatações obtidas por técnicos da coordenadoria de pesquisa da Fundação Instituto de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande Norte (IDEC), que realizaram estudos sobre indicadores sócio-econômicos do Estado. A análise foi feita com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar (PNAD) do IBGE de  1983 e 1993. O censo de 80, por exemplo, indica que a média de filhos por mulheres era de 5,6. Na  PNAD de 1993, o número caiu para 2,9 filhos por mulher. Nesse período, a diminuição da fecundidade contribuiu para o envelhecimento da população, com a queda de percentual de jovens (pessoas com até 14 anos) e aumento da proporção de idosos (a partir de 65 anos) e adultos (entre 15 e 64 anos). Três consequências resultam dessa tendência: maior oferta de mão-de-obra, crescimento da demanda por aposentadoria e provável diminuição da procura por escolas.

 

V- MULHER E  EDUCAÇÃO

 

SAIBA QUE.....

 

Em 1994, as mulheres representavam 51% dos estudantes e 87% do professorado. Entre as mulheres, 77,2% são alfabetizadas, enquanto entre os homens, 76,2%. Em 1990, as mulheres eram, 50,8% dos alunos de 1º grau, 56,8% do 2º e 52,3% do 3º grau, obtendo os melhores índices de aprovação e de rendimento escolar, em todos os níveis. No entanto, o esforço de escolarização não tem se refletido no acesso a empregos.

A educação é um dos setores que mais empregam mulheres.Em 1988, 12,1% do trabalho feminino era de 1º e 2º graus, 99% dos professores primários são mulheres. No entanto, o percentual cai para 30% nos cursos superiores.

Dois terços dos 885 milhões de analfabetos adultos recenseados pelo Fundo das Nações Unidas para a educação (Unesco) são mulheres. Nos países de desenvolvimento, 40% são analfabetas.

 Além desses números, achamos oportuno, as observações de Nalu Faria e Miriam Nobre sobre o processo de reprodução da cultura machista nas escolas: “A escola é um agente socializador dos seres humanos,tanto quanto a família, e isto significa que junto com o conhecimento, a escola também transmite valores,atitudes e preconceitos. Tradicionalmente a escola tem reforçado a desigualdade entre mulheres e homens. (...) Nos livros didáticos as famílias são sempre brancas, o pai tem um emprego fora de casa e a mãe aparece  sempre de avental, servindo a mesa ou costurando. O menino está sempre brincando de caminhãozinho ou bola e a menina está sempre com uma boneca, olhando o irmãozinho brincar de coisas mais interessantes. Nos livros de Ciências os meninos  aparecem fazendo experiência.”(1997:21,22)     

 

 

VI- MULHER E SAÚDE

  

SAIBA QUE.....

 

- A cada minuto uma mulher contrai o vírus da AIDS no mundo; a cada dois minutos uma morre em  consequência da doença.

- São portadoras da herpes ou do papilomavírus 20 milhões de mulheres , fatores que acentuam a vulnerabilidade ao HIV.

- A organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que, a cada ano, 509 mil mulheres morrem durante a gestação ou após o parto. Cinco mil no Brasil. Dos três milhões de mulheres brasileiras que engravidam, por ano, apenas 10% realizam exames pré-natais de forma adequada.

- O Banco Mundial informa que, em todo mundo , a cada dia, morrem 1.000 mulheres em função de complicações no parto, 99% nos países em desenvolvimento.

 

 

ABORTO

 

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), publicados no jornal do Brasil (31/01/95, p.8) , revelam que, a cada ano, 20 milhões de mulheres interrompem uma gravidez indesejada. Cerca de 70 mil morrem devido às complicações advindas da intervenção. Cerca de 500 mil mulheres morrem durante a gravidez ou no parto, 99% dessas mortes em países em desenvolvimento. A cada ano, dois milhões de adolescentes são submetidas a multilações sexuais , representando seis mil casos por dia, cinco por minuto. Dois terços de morbidade feminina está relacionado a problemas de saúde reprodutiva.

A mortalidade materna afeta fundamentalmente as mulheres pobres que, por sua condição sócio-econômica, não têm acesso a serviços adequados durante a gravidez, o parto e o puerpério, além das mortes por aborto, que permanece ilegal. A mortalidade materna continua sendo uma das principais causas de morte entre as muheres de 15 a 49 anos.

O aborto constitui-se uma importante causa de mortalidade materna. Em cada mil mulheres brasileiras em idade fértil, 18 já sofreram sequelas de aborto e em cada quatro mulheres submetidas ao aborto clandestino, uma já foi internada com complicações que levaram à esterilidade ou até  mesmo à morte.

É, portanto, de grande importância que as prefeituras implantem

programas de realização de aborto nos casos previstos por lei (estupro e risco de vida da mãe) junto à rede muncipal de saúde, assim como garantir o atendimento na rede pública, em condições humanitárias , às mulheres com problemas decorrentes de aborto, como mecanismo de romper com o silêncio que pesa sobre o aborto e garantindo esse direito das mulheres. Além disso, devemos ampliar os espaços de dicussão e ações que promovam o aumento de posições favoráveis à legalização do aborto.

A Organização Mundial de Saúde estima que, no mundo, cerca de 67 mil mulheres morram anualmente devido a complicações em consequências do aborto. No Brasil, representa a quarta causa de morte materna, superado apenas pela hipertensão arterial, hemorragia e infecção.

 

ABORTO MATA NA AMÉRICA LATINA

 

Cerca de 6 mil mulheres morrem anualmente na América Latina por causa de abortos mal feitos, segundo o informe Estado da População Mundial divulgado pela ONU. Segundo a entidade, “um em cada cinco abortos clandestinos causa complicações e a hospitalização de mulher”. Destacou-se ainda que muitas mulheres recorrem ao aborto por desconhecer ou não ter acesso aos anticoncepcionais.

CASOS DE ABORTO CRESCEM 84% EM NATAL EM UM ANO

 

Em 1995 foram 1.572 casos. Já em 1996, os cálculos foram projetados em 2.898, representando uma média mensal de 238 abortos. De aproximadamente mil atendimentos que a Januário Cicco realiza por mês, 30% é de abortos, dos quais um terço é provocado e na maioria dos casos, pelo remédio cytotec, indicado para tratamento de úlceras gástricas e duodenais.

Pelos registros da Maternidade Escola, a maioria das mulheres que provocam aborto são jovens – grande parte delas adolescentes – solteiras, poucos filhos e de classe baixa.

As principais causas de morte materna no Estado e na capital nos últimos 6 anos (1990 a 1995) são as complicações da gravidez (hipertensão e doenças infecciosas); em 2º lugar outras complicações do parto; como 3º causa aparecem as complicações do puerpério, seguidas do Aborto (lembrando que os dados sobre aborto, muito provavelmente têm maior proporção de subnumeração do que as demais); e, por último, as complicações do parto.

As mulheres do Rio Grande Norte fazem cada vez menos o exame preventivo que pode diagnosticar o câncer de mama, colo e útero. Essas três variações cancerígenas são  as mais comuns em mulheres na faixa etária  entre 35 e 50 anos.

Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, 25.137 mulheres fizeram o preventivo no Estado em 1993. No ano seguinte, porém, esse número baixou para apenas 20.107 consultas.

Enquanto o número de preventivo caiu em 20%, a incidência de  câncer de mama no Estado , por exemplo, cresceu 74% entre os anos de 1993 e 1994.

 

ABORTO LEGAL.

 

No Brasil, o aborto é apenas em dois casos, de acordo com o artigo 128 do código Penal: quando não há outro meio de salvar a vida da gestante e se a gravidez resultar de estupro.

Para a realização do aborto legal em caso de estupro, é preciso apresentar um Boletim de Ocorrência (registro em Delegacia) e o laudo do Instituto Médico Legal. Também é necessário o consentimento da mulher ou, se ela for menor de idade , de seu responsável ou representante legal. Em qualquer das situações, a interrupção da gravidez só pode ser feita até a 12º semana de gestação.

Apenas trezes países membros da ONU proíbem o aborto em toda e qualquer circunstância. A permissão para a realização do aborto em diversos casos é a prática internacional. A tendência é considerar o recurso ao aborto como comportamento legal, no âmbito da saúde pública.

Em alguns municípios brasileiros já existem hospitais públicos autorizados, por lei, a realizar o aborto legal, previsto no Código Penal. Nesse sentido, deve  ser  aprovado pelo Congresso Nacional o Projeto de Lei 20/91, que permite que o aborto legal seja realizado pela rede pública de saúde.

SERVIÇO DE ABORTO LEGAL

 

SÃO PAULO

Hospital Jabaguara, tel.: (011) 578.5111;

Hospital Pérola Byington, tel.( 011) 232.3433

CAMPINAS

Centro de Assistência Integral de Saúde da Mulher – UNICAMP,

TEL.(019) 239.3004.

 

RIO DE JANEIRO

Maternidade Fernando Magalhães, tel.: (021) 580.1132;

Maternidade Herculano Pinheiro, tel.: (021) 390.0180;

Maternidade da Praça XV, tel.: (021) 224.3875

RECIFE

Hospital Agamenon Magalhães, tel.: (081) 441.5888;

Maternidade da Encruzilhada, tel.: (081) 427.3911.

 

BRASÍLIA

Hospital Regional as Asa Sul, tel.: (061) 243.2322.

 

AIDS

 

VULNERABILIDADE

A proporção entre homens e mulheres  HIV+ já é de 3 para 1 no Brasil.

 

ESTATÍSTICAS DA AIDS

 

·Número de casos notificados de AIDS  desde 1993 no RN – 520.

·Desse total, 80% dos doentes já morreram.

·Número de casos notificados em 1997: 95

·Notificação mês de janeiro de 1997: 5 casos

Janeiro de 1998:12 casos

·Atendimentos no Hospital Giselda Trigueiro para exames e tratamento em janeiro de 1998:320 pessoas.

·Óbitos: 1996 – 71

1997 - 23

1998(janeiro) – 2

·Estimativa do número de portadores do vírus no RN: 15.000

 

NÚMEROS DE CASOS DE AIDS NO ESTADO AUMENTOU 140% EM JANEIRO DE 1998

 

As mulheres e as crianças também continuam correndo mais riscos a cada dia. Nos anos 80, a incidência de casos era de uma mulher portadora para cada grupo de 18 homens. Agora este número baixou de uma mulher para quatro homens. Na situação, as crianças acabam sofrendo e pegam a doença, na maioria das vezes durante o parto ou na amamentação quando tem contato com o sangue infectado da mãe. No RN, existem 15 casos notificados em crianças.

 

MULHERES JÁ SÃO 42% DOS INFECTADOS

 

Cresce o número de casos de AIDS entre as mulheres. Elas representam hoje 42% do universo total de infectados. A própria literatura já coloca a AIDS na categoria das doenças de transmissão sexual, e não apenas heterossexual ou homossexual.

 

NATALENSES NÃO SÃO ADEPTOS DOS PRESERVATIVOS

 

Com a irregularidade na distribuição de preservativo no Hospital Giselda Trigueiro e na Fundação Estadual de AIDS/DST, a polêmica sobre o uso e o número de pessoas adeptas da camisinha vem à tona. Em média, as farmácias de Natal vendem 10 caixas de camisinhas por dia para cada três pessoas.

 O que resulta em um número de apenas 36 mil pessoas que usam preservativos para uma população de 700 mil habitantes. Nos feriados e finais de semana, a venda chega a alcançar picos de até 15 caixas. Os casais e homens compram 3 caixas com 3unidades por vez enquanto as mulheres só levam 1 caixa. 

 

CASOS DE MULHERES COM HIV AUMENTAM EM RITMO ACELERADO.

 

A estimativa do Ministério da Saúde é de que até o ano 2.000 haverá uma mulher com AIDS para cada homem contaminando. A proporção é 40 vezes menor do que em 1985, quando a doença atingia principalmente o sexo masculino.

A relação heterossexual é a forma de contaminação que tem mais contribuído no mundo para a “feminilização” da AIDS, principalmente nas mulheres entre 15 e 25 anos de idade.

No Brasil, a situação complica-se porque a doença vem atingindo crescentemente mulheres com níveis de escolaridade baixa e com inserção precária no mercado de trabalho.

O crescimento da doença entre as mulheres, por outro lado, leva a consequências preocupantes também em relação às crianças. No Brasil, a transmissão da AIDS de mãe para filho tem sido responsável por 90% dos casos de contaminação da população infantil.

 

 

VII- COMUNICAÇÃO E MULHER

 

 

O perfil do comprador de livros está mais feminino: 80% são mulheres, contra 20% de homens, num indicativo de que elas têm na leitura, um caminho de orientação para vencer na vida. Também aumentou a quantidade de assalariadas que buscam as livrarias e compram alguma obra, principalmente de autores nacionais.

Os mais lidos são Jorge Amado, Luiz Fernando Veríssimo, Machado de Assis, Paulo Coelho. Os gêneros mais lidos pertencem ao quadro esotérico e de auto-ajuda, seguido de romances científicos-filosóficos, ensaios.

Também na Internet é grande o crescimento da participação feminina. Em 95, somente 5% dos usuários da Internet eram mulheres. Além disso o material disponível era quase todo feito por homens e para homens. A porcentagem de mulheres já é de 31,4% (dados do Georgia Technology Institute) e o número de sites feitos  por e para mulheres está crescendo muito. No site da Feminist MajoritY Foundation (www.feminist.org/) você encontra a história da mulher.

§ A Internet é o último reduto masculino. A rede Mundial tem apenas 17% de usuárias, segundo pesquisa sobre o perfil do internauta brasileiro.

 

A MÍDIA E A MULHER

 

§ Público feminino predomina com 61% no SBT

§ Mulher é o grande alvo e a principal fonte de receita do mercado brasileiro de revista: 40 revistas femininas surgiram nos últimos anos,22% do público leitor da PLAYBOY é feminino e 50% do público da revista VEJA são mulheres.

§ Nos dois maiores centros urbanos do país – Grande São Paulo e Grande Rio – o público leitor de jornais é 52% feminino.

§ As mulheres já são 13% dos leitores da Gazeta Mercantil, jornal especializado em economia.

§ A Editora Globo tem nove títulos especialmente femininos.

 

 

 

FONTES:

 

§ BRASÍLIA – DF, CFEMEA (Centro Feminista de Estudos e Assessoria), Plano de Ação da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento – Cairo/1994.

§ BRASÍLIA – DF, Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, Dito e Feito, nº  novembro / 1997.

§ FARIA, Nalu e Miriam Nobre, Gênero e Desigualdade, São Paulo, 1997.

§ Governo Democrático e Popular Secretaria de Saúde do DF, Saúde da Mulher, Brasília – s.d.

§ Rio Grande do Sul, Assembléia Legislativa. Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, relatório Azul 95: garantias e violações dos Direitos Humanos no RS. Porto Alegre: Diretoria de Anais/AL, 96.

§ Rede Nacional Feminista de Saúde e Direitos Reprodutivos, Saúde Materna, São Paulo – s.d.

§ Secretaria Nacional do PT, Encontro de Mulheres do PT Belo Horizonte./1997.

§ Secretaria de Saúde Pública do Governo do Rio Grande do Norte, Natal/1997.

§ São Paulo, Informativo da Rede Nacional Feminista de Saúde e Direitos Reprodutivos, jornal da rede Saúde, nº 13 julho/1997.

§ São Paulo, Informativo da Rede Nacional de Saúde e Direitos Reprodutivos, jornal da rede saúde, nº 14 dezembro/1997.

 

 JORNAIS:

 

§ Jornal Tribuna do Norte – 08/03/97

Caderno: 1, página: 5

§ Jornal Tribuna do Norte – 17/03/97

§ Jornal Tribunal do Norte – 08/04/97

Página:8

§ Jornal Tribuna do Norte – 15/04/97

§ Jornal Tribuna do Norte – 08/06/97

§ Jornal Tribuna do Norte – 23/07/97

Caderno: 1, página:4

§ Jornal Tribuna do Norte – 23/07/97

§ Jornal Tribuna do Norte – 06/02/98

Página :11

§ Jornal Diário de Natal – 11/01/97

Página: 9

§ Jornal Diário de Natal – 08/03/97

Caderno: 1, página: 8

§ Jornal Diário de Natal – 16/04/97

§ Jornal Diário de Natal – 25/04/97

§ Jornal Diário de Natal - 04/05/97

§ Jornal Diário de Natal – 06/05/97

§ Jornal Diário de Natal – 29/05/97

§ Jornal Diário de Natal – 15/02/97

Página: 8

§ Jornal O Poti – 13/04/97

§ Jornal O Poti – 25/05/97

§ Jornal O Poti – 01/06/97

 

 

 

MOVIMENTO DE MULHERES

 

 

SECRETARIA NACIONAL DE MULHERES DO PT

Rua: Silveira Martins, 132 – Centro

CEP: 01019-000 – São Paulo – PS

Telefone: (011) 604-6200

Homepage:http://www.ibase.org.br/~mulherespt

e-mail: mulherespt@ax.apc.org.

 

SECRETARIA ESTADUAL E MUNICIPAL DE MULHERES DO PT

Rua: Heitor Carrilho, 104 – Sala: 103 – Centro

CEP: 59-025-320 – Natal / RN

Telefone: (084) 221-5260

Fax: 222-0405

 

CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DA MULHER

Ed. Sede do Ministério da Justiça, 3º andar

Sala: 338 – Esplanada dos Ministérios

Brasília / DF

CEP: (061) 218-3150

224-3105

fax: 226-9526

 

CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA MULHER E MINORIAS

Av. Hermes da Fonseca, 945

Bairro – Tirol – Natal / RN

CEP: 59-015-001

Telefone: (084)211-4262

211-4727

 

FÓRUM ESTADUAL DE MULHERES DO RN

Av. Prudente de Morais, 357

CEP: 59-020-900

Telefone: 214-2707

222-7353

 

DELEGACIA DE DEFESA DA MULHER

Rua do Sarmento, 228

Bairro: Ribeira – Natal / RN

CEP: 59-012-410

Telefone: 221-2326

 

 

 

 

Desde 1995 © www.dhnet.org.br Copyleft - Telefones: 055 84 3211.5428 e 9977.8702 WhatsApp
Skype:direitoshumanos Email: enviardados@gmail.com Facebook: DHnetDh
Busca DHnet Google
Notícias de Direitos Humanos
Loja DHnet
DHnet 18 anos - 1995-2013
Linha do Tempo
Sistemas Internacionais de Direitos Humanos
Sistema Nacional de Direitos Humanos
Sistemas Estaduais de Direitos Humanos
Sistemas Municipais de Direitos Humanos
História dos Direitos Humanos no Brasil - Projeto DHnet
MNDH
Militantes Brasileiros de Direitos Humanos
Projeto Brasil Nunca Mais
Direito a Memória e a Verdade
Banco de Dados  Base de Dados Direitos Humanos
Tecido Cultural Ponto de Cultura Rio Grande do Norte
1935 Multimídia Memória Histórica Potiguar