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Consumo Sustentável
A imensidão
do Brasil fez, e ainda faz, muita gente pensar que todos os
recursos naturais do nosso País seriam inesgotáveis. Engano.
Um grande engano. Se não abrirmos os olhos e ficarmos bem
atentos às nossas atitudes, poderemos passar por sérias e
graves dificuldades e ainda comprometer a sobrevivência das
gerações futuras.
Não é à toa
que muita gente – técnicos, especialistas, estudiosos e governos
de todas as partes do mundo – está preocupada com o futuro
do nosso Planeta. O Ministério
do Meio Ambiente, por meio da Secretaria de Desenvolvimento
Sustentável e o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor
- IDEC colocam o assunto em discussão e dão as dicas para
que todos possam iniciar a mudança.
Talvez
você já tenha ouvido falar de Consumo Sustentável. Não chega
a ser uma expressão nova. Mas, se você não sabe o que ela
significa, vamos lá: Consumo Sustentável quer dizer saber usar os recursos
naturais para satisfazer as nossas necessidades, sem comprometer
as necessidades e aspirações das gerações futuras. Ou
seja, vale aquele velho jargão popular: saber usar para nunca
faltar.
E isso não
exige um grande esforço, somente mais atenção com o que está
ao nosso redor, no nosso ambiente. Basta fazermos uma pequena
reflexão sobre como agimos.
Normalmente,
não nos preocupamos com a quantidade de água que utilizamos
ao escovar os dentes, quando tomamos banho ou no momento de
lavar a louça ou o nosso carro. Por absoluta desatenção, ao
sairmos de um cômodo não apagamos a luz, ou vamos acendendo
todas as lâmpadas, deixando para trás um rastro luminoso.
Nem nos tocamos em relação ao consumo de papel, seja em casa,
seja no nosso local de trabalho. Usamos meia folha de papel,
erramos e jogamos no lixo, mesmo que o verso esteja limpo
e passível de utilização. E por aí vai... Misturamos o lixo
doméstico, quando seria muito
simples separar os restos de comida do papel, da lata, do
vidro, do plástico. No ato da compra, pense! Não devemos comprar
alimentos em excesso, nem fazer comida em demasia para depois
jogar fora. Resto de comida é coisa séria. São milhares de
pessoas que precisam muito de um prato de comida.
Tudo isso
acontece porque sequer nos preocupamos com a origem daquilo
que nos é vital. Para piorar, não nos damos conta de que todos
os nossos desperdícios têm impacto no nosso bolso. E, mais
grave ainda, nunca paramos para pensar que este nosso comportamento
displicente vai acarretar prejuízos graves para os nossos
descendentes. Eles vão se ressentir dos recursos naturais.
Ao mesmo tempo
em que estaremos reduzindo ou eliminando o desperdício, vamos
economizar muito dinheiro. Quem sabe, não conseguiremos até
melhorar a nossa renda mensal, se fizermos pequenas mudanças
nas nossas atitudes?
Se você acha que é muito trabalhoso, então,
preste atenção nesses dados abaixo e perceba o risco que estamos
correndo.
Água
Hoje, metade
da população mundial (mais de 3 bilhões de pessoas) enfrenta
problemas de abastecimento de água. Muitas fontes de água
doce estão poluídas ou, simplesmente, secaram. Temos um exemplo
bem pertinho: Recife, capital de Pernambuco, em vários períodos
do ano é submetida a um racionamento rigoroso, em outros,
não tem água mesmo.
Você sabia que 97% da água existente no planeta
Terra é salgada (mares e oceanos), 2% formam geleiras inacessíveis
e, apenas, 1% é água doce, armazenada em lençóis subterrâneos,
rios e lagos? Pois, bem, temos apenas 1% de água distribuída
desigualmente pela Terra, para atender a mais de 6 bilhões
de pessoas (população mundial).
Esse pouquinho
de água que nos resta está ameaçado. Isto porque, somente
agora estamos nos dando conta dos riscos que representam os
esgotos, o lixo, os resíduos de agrotóxicos e
industriais.
Cada um de
nós tem uma parcela de responsabilidade neste conjunto de
coisas. Mas, como não poderemos resolver tudo de uma só vez,
que tal começarmos a dar a nossa contribuição no dia-a-dia?
Você sabe
quantos litros de água uma pessoa consome, em média,
por dia?
Não ?
São cerca de 250 litros (isto mesmo, 250 litros
ou mais, por dia): banho, cuidados de higiene, comida, lavagem
de louça e roupas, limpeza da casa, plantas e, claro, a água que se bebe.
Dá para viver sem água? Não dá. Então, a saída é fazer um
uso racional deste recurso precioso.
O que significa
este uso racional? É ser econômico no uso. Para nós, consumidores,
mais dinheiro no bolso. Sim, a conta de água, no final do
mês, será menor. O mais importante, no entanto, é termos a
consciência de que estamos contribuindo, efetivamente, para
reduzir os riscos de matarmos a nossa fonte de vida: a água.
Energia elétrica
O consumo de energia elétrica aumenta a cada ano no Brasil. O comércio,
além de ganhar novos estabelecimentos com alto padrão de consumo
(shopping centers, hipermercados), dinamizou suas atividades
com a ampliação do horário de funcionamento.
Uma grande parte deste aumento é decorrente
do desperdício de energia.
Voltamos à questão do desperdício. É nesse ponto
que entra a nossa contribuição.
O consumo residencial e o comercial representam
cerca de 42% do consumo total. No segmento residencial, houve
um aumento do uso da eletricidade por incorporação de novos
eletrodomésticos. Será que precisamos de todos eles, realmente?
Economizar energia, além de fazer bem ao bolso, também contribui
para o adiamento da construção de novas hidrelétricas, que
causam grandes impactos ambientais, ou para diminuir a exploração
de recursos naturais não renováveis, como o petróleo.
Percebe como podemos ajudar?
Lixo
Enquanto a
água pode nos faltar, o lixo sobra. É lixo demais e ele sempre
aumenta. Aumenta tanto que nem sabemos onde colocá-lo. Essa
dificuldade é maior quando associada aos custos cada vez maiores
para se criar aterros sanitários.
A situação
torna-se ainda pior quando constatamos o que a maioria das
cidades brasileiras faz: despeja lixo em terrenos baldios
ou nos “famosos” e inadequados lixões. Em contraposição a
essas práticas ecologicamente incorretas, vem-se estimulando
o interesse por métodos alternativos de tratamento, como a
compostagem e a reciclagem, ou, dependo do caso, incineração.
A incineração (queima do
lixo) é a alternativa menos aceitável. Provoca graves problemas
de poluição atmosférica e exige investimentos de grande porte
para a construção de incineradores.
A compostagem é uma maneira fácil e barata de tratar o lixo orgânico
(detritos de cozinha, restos de poda das plantas dos jardins,
fragmentos de árvores)
A reciclagem é vista com entusiasmo pelos governos e pelos defensores
da causa ambiental como solução para o lixo inorgânico (plásticos,
vidros, metais e papéis). Com a reciclagem é possível reduzir
o consumo de matérias-primas, o volume de lixo e a poluição.
Tecnicamente,
é possível recuperar e reutilizar a maior parte dos materiais
que, na rotina do dia-a-dia, é jogada fora. Latas de alumínio,
vidro e papéis, facilmente coletados e processados, estão
sendo reciclados em larga escala em muitos países, inclusive
no Brasil. Embora seja um processo em crescimento, ainda não
é economicamente atrativo para todos os casos.
Assim, nos
restam as alternativas: evitar produzir lixo, reaproveitar
o que for possível e reciclar ao máximo. Como fazer tudo
isso? Aqui vai uma boa dica: aproveitar melhor o que compramos, escolhendo produtos com menor quantidade
de embalagens ou redescobrir antigos costumes como, por exemplo,
a volta das garrafas retornáveis de bebidas (os velhos cascos)
ou das sacolas de feira para carregar compras.
Veja como
preservar o nosso meio ambiente e economizar seu dinheiro:
Vazamentos
-
Os
vazamentos podem ser evidentes, como uma torneira pingando,
ou escondidos, no
caso de canos furados ou de vaso sanitário. Para este
último, xeque o vazamento jogando cinzas no fundo da privada
e observe por alguns minutos. Se houver movimentação da
cinza ou se ela sumir, há vazamento.
-
Outra
forma de detectá-los é através do hidrômetro (ou relógio
de água) da casa: feche todas as torneiras e desligue
os aparelhos que usam água na casa (só não feche os registros
na parede, que alimentam as saídas de água). Anote o número
indicado no hidrômetro e confira depois de algumas horas
para ver se houve alteração ou observe o círculo existente
no meio do medidor (meia-lua, gravatinha, circunferência
dentada) para ver se continua girando. Caso haja alteração
nos números ou movimento do medidor, há vazamento.
No
Banheiro
-
O chuveiro elétrico é um dos aparelhos
que mais consome energia,
o ideal é evitar seu uso em horários de maior consumo
(de pico): entre 18h e 19h30min e, no horário de verão,
entre 19h e 20h30min;
-
Quando
o tempo não estiver frio, deixe a chave de temperatura
do chuveiro na posição menos quente
(morno);
-
Tente
limitar seus banhos em aproximadamente 5 minutos e, se
possível, feche a torneira enquanto se ensaboa;
-
Jamais
escove os dentes ou faça a barba com a torneira aberta;
-
Caso
seja viável, instale redutores de vazão em torneiras e
chuveiros;
-
Quando
construir ou reformar, dê preferência às caixas de descarga
no lugar das válvulas;
-
Instale
torneiras com aerador (“peneirinhas” ou “telinhas” na
saída da água). Ele dá a sensação de maior vazão, mas,
na verdade, faz exatamente o contrário.
Na
Cozinha
-
Use
também o redutor de vazão e torneiras com aeradores;
-
Ao
lavar a louça, use uma bacia ou a própria cuba da pia
para deixar os pratos e talheres de molho por alguns minutos
antes da lavagem, pois isso ajuda a soltar a sujeira.
Depois, use água corrente somente para enxaguar;
-
Se
usar a máquina de lavar louça, ligue-a somente quando
estiver com toda sua capacidade preenchida;
-
Para
lavar verduras use também uma bacia para deixá-las de
molho (pode ser inclusive com algumas gotas de vinagre
ou com solução de hipoclorito), passando-as depois por
um pouco de água corrente para terminar de limpá-las;
-
Procure
consumir alimentos livres de agrotóxicos.Os agrotóxicos
podem causar danos ao meio ambiente, à sua saúde e à saúde
do trabalhador rural. Dê preferência a produtos orgânicos.
Na Lavanderia (ou Área de Serviço)
-
Deixar
as roupas de molho por algum tempo antes de lavar também
ajuda aqui;
-
Ao
esfregar a roupa com sabão use um balde com água, que
pode ser a mesma do molho, e mantenha a torneira do tanque
fechada: água corrente somente no enxágüe!
-
Use
o resto da água com sabão para lavar o seu quintal;
-
Se
tiver máquina de lavar, use-a sempre com a carga máxima
e tome cuidado com o excesso de sabão para evitar um número
maior de enxágües;
-
Caso
opte por comprar uma lavadora, prefira as de abertura
frontal que gastam menos água que as de abertura superior.
-
Evite
utilizar o ferro elétrico quando vários aparelhos estiverem
ligados na casa, para evitar que a rede elétrica fique
sobrecarregada;
-
Habitue-se
a juntar a maior quantidade possível de roupas para passá-las
de uma só vez;
-
Se
o ferro for automático, regule sua temperatura. Passe
primeiro as roupas delicadas, que precisam de menos calor.
No final, depois de desligá-lo, você ainda pode aproveitar
o calor para passar algumas roupas leves.
No
Quintal, Jardim e Vasos
-
Cultive
plantas que necessitam de pouca água (bromélias, cactos,
pinheiros, violetas) ;
-
Não
regue as plantas em excesso, e nem nas horas quentes do dia ou em momentos com muito vento. Muita
água será evaporada ou levada antes de atingir as raízes;
-
Molhe
a base das plantas, não as folhas;
-
Utilize
cobertura morta (folhas, palha) sobre a terra de canteiros
e jardins. Ela diminui a perda de água;
-
Aproveite
sempre que possível a água da chuva. Você pode armazená-la
em recipientes colocados na saída das calhas e depois
usá-la para regar as plantas. Só não se esqueça de tampar
esses recipientes para que não se tornem focos de mosquito
da dengue!
-
Para
lavar o carro, use balde em vez de mangueira;
-
Ao
limpar a calçada, use a vassoura, E NÃO ÁGUA para varrer
a sujeira! Depois, se quiser, jogue um pouco de água no
chão, somente para “baixar a poeira”. Para isso você pode
usar aquela água que sobrou do tanque.
Geladeira/Freezer
-
Na hora de comprar, leve em conta a eficiência
energética certificada pelo selo Procel – Programa de
Combate ao Desperdício de Energia Elétrica;
-
Coloque
o aparelho em local bem ventilado;
-
Evite
a proximidade com o fogão, aquecedores ou áreas expostas
ao sol;
-
No
caso de instalação entre armários e paredes, deixe um
espaço mínimo de 15 cm dos lados, acima e no fundo do
aparelho.
Ao utilizar:
-
Evite
abrir a porta da geladeira em demasia ou por tempo prolongado;
-
Deixe
espaço entre os alimentos e guarde-os de forma que você
possa encontrá-los rápida e facilmente;
-
Não
guarde alimentos ou líquidos quentes;
-
Não
forre as prateleiras com vidros ou plásticos porque dificulta a circulação
interna de ar;
-
Faça
o descongelamento do freezer periodicamente, conforme
as instruções do manual, para evitar que se forme camada
com mais de meio centímetro de espessura;
-
No
inverno, a temperatura interna do refrigerador não precisa
ser tão baixa como no verão. Regule o termostato;
-
Conserve
limpas as serpentinas (as grades) que se encontram na
parte de trás do aparelho, e não as utilize para secar
panos, roupas, etc.
-
Quando
você se ausentar de casa por tempo prolongado, o ideal
é esvaziar freezer e geladeira e desligá-los.
Lâmpadas
-
Na
hora de comprar, dê preferência a lâmpadas fluorescentes,
compactas ou circulares, para a cozinha, área de serviço,
garagem e qualquer outro lugar da casa que fique com as
luzes acesas por mais de quatro horas por dia. Além de
consumir menos energia, essas lâmpadas duram mais que
as outras;
-
Evite
acender lâmpadas durante o dia. Aproveite melhor a luz
do sol, abrindo bem as janelas, cortinas e persianas.
Apague as lâmpadas dos ambientes que estiverem desocupados;
-
Para
quem vai pintar a casa, é bom lembrar que tetos e paredes
de cores claras refletem melhor a luz, reduzindo a necessidade
de luz artificial.
Televisão
-
Quando
ninguém estiver assistindo, desligue o aparelho;
-
Não
durma com a televisão ligada. Mas se você se acostumou
com isso, uma opção é recorrer ao timer (temporizador)
para que o aparelho desligue-se sozinho.
Ar condicionado
-
Na
hora da compra, escolha um modelo adequado ao tamanho
do ambiente em que será utilizado. Prefira os aparelhos
com controle automático de temperatura e dê preferência às marcas de maior eficiência,
segundo o selo Procel;
-
Ao
instalá-lo, procure proteger sua parte externa da incidência
do sol (mas sem bloquear as grades de ventilação);
-
Quando
o aparelho estiver funcionando, mantenha janelas e portas
fechadas;
-
Desligue-o
quando o ambiente estiver desocupado;
-
Evite
o frio excessivo, regulando o termostato;
-
Mantenha
limpos os filtros do aparelho, para não prejudicar a circulação
do ar.
Aquecedor (boiler)
Na hora da compra:
-
escolha
um modelo com capacidade adequada às suas necessidades
e leve em conta a possibilidade de uso da energia solar;
-
dê
preferência a aparelhos com bom isolamento do tanque e
com dispositivo de controle de temperatura;
Ao instalar:
-
coloque
o aquecedor o mais próximo possível dos pontos de consumo;
-
isole
com cuidado as canalizações de água quente;
-
nunca
ligue o aquecedor à rede elétrica sem ter certeza de que
ele está cheio de água;
Ao utilizar:
-
ajuste
o termostato de acordo com a temperatura ambiente
-
ligue
o aquecedor apenas durante o tempo necessário; se possível,
coloque um “timer” para que essa função se torne automática;
-
ao
ensaboar-se, feche as torneiras.
Seu Lixo
-
Não jogue lixo nenhum na rua.Cerca de 40%
do lixo recolhido no Rio de Janeiro é proveniente da coleta
em ruas, avenidas, praças, margens de rios. Essa coleta
é mais cara e, além de enfeiar os lugares, traz sérios
problemas às cidades nas épocas de chuva, entupindo bueiros
e estrangulando corredores de água;
-
Aproveite integralmente os alimentos. Muitas
vezes, talos, folhas , sementes e cascas têm grande valor
nutritivo e possibilitam uma boa variação no seu cardápio;
-
Doe livros, roupas, brinquedos e outros
bens usados que para você não têm mais serventia, mas
que podem ser úteis para outras pessoas;
-
Utilize os dois lados da folha de papel
para escrever ou imprimir e, para rascunhar, reduza os
espaçamentos, os tamanhos de letras e margens, aproveitando
melhor a área do papel. Para cada tonelada de papel que
se recicla, 40 árvores deixam de ser derrubadas;
-
Leve sacola própria para fazer suas compras,
evitando pegar as sacolas plásticas fornecidas nos supermercados.
Se trouxer as sacolas, reutilize-as como sacos de lixo.
Para o transporte, caso sejam compras grandes, utilize
caixas plásticas ou de papelão (reutilize aquelas de próprio
supermercado) ;
-
Procure comprar produtos reciclados - cadernos,
blocos de anotação, envelopes, utilidades de alumínio,
ferro, plástico ou vidro;
-
Escolha produtos que utilizem pouca embalagem
ou que tenham embalagens reutilizáveis ou recicláveis
- potes de sorvete, vidros de maionese, etc;
-
Não jogue lâmpadas, pilhas, baterias de
celular, restos de tinta ou produtos químicos no lixo
- as empresas que os produzem estão
sendo obrigadas por Lei a recolher muitos destes
produtos;
-
Leve remédios, os que não usa e os vencidos,
a um posto de saúde próximo. Eles saberão dar-lhes destino adequado;
-
Separe o lixo e encaminhe os produtos para
reciclagem - tente organizar em seu edifício, rua, vila,
condomínio um sistema de coleta seletiva. Cada morador
separa em sua residência;
-
Materiais como vidro, plástico, latas de
alumínio, papel, papelão e material orgânico, colocando-os
em locais próprios para cada um. Informe-se nas companhias
municipais de limpeza sobre a existência de cooperativas
de catadores próximas à sua residência, que poderão fazer
a coleta. Algumas empresas que fazem reciclagem podem,
dependendo da quantidade, recolher diretamente o material
separado;
-
Procure se informar sobre as
iniciativas de sua Prefeitura/Comunidade com relação ao
lixo reciclável. Todos somos responsáveis pelo destino
de lixo que geramos. Cobrar iniciativas e novos projetos
de vereadores e prefeitos também faz parte do nosso papel
de consumidor, assim como estarmos informados das iniciativas
existentes, por mais tímidas que possam ser. Algumas
instituições (igrejas e associações comunitárias)
recebem material reciclável e, com a venda, arrecadam
algum dinheiro para obras sociais. Já existem empresas
que compram este material e, dependendo da quantidade,
retiram-no periodicamente.
Cuidados
com a coleta seletiva domiciliar
Papel e Papelão |
Jornais e Revistas
Cadernos e Folhas Soltas
Caixas e Embalagens em geral |
Devem estar limpos e secos
Caixas devem estar desmontadas
Não coloque papel higiênico, papel plastificado, papel
de fax ou carbono Devem estar limpos |
Metais (ferrosos
e não ferrosos) |
Latas em geral
Alumínio
Cobre
Pequenas Sucatas |
Devem estar limpos
Podem ser inteiros ou quebrados |
Vidros |
Copos
Garrafas
Potes ou Frascos |
Não coloque vidros planos,
cerâmicas ou lâmpadas |
Plásticos (todos
os tipos) |
Garrafas
Sacos e Embalagens
Brinquedos
Utensílios Domésticos |
Devem estar limpos e sem
tampa |
Fonte: Comlurb/Rio de Janeiro
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