Bergson
Gurjão Farias (Jorge)
Era
estudante de Química da Universidade Federal do Ceará e
vice-presidente do DCE em 1967. No ano seguinte, foi gravemente
ferido à bala na cabeça quando participava de manifestações
estudantis. Refeito dos ferimentos, mudou-se para Caianos, no
Araguaia. Nasceu em Fortaleza e desapareceu em 8 de maio de 1972, após
ter sido ferido em combate, quando completaria 25 anos. Seu corpo
foi levado para Xambioá, todo deformado, tendo sido pendurado em
uma árvore de cabeça para baixo. Páraquedistas aproveitavam para
chutar sua cabeça. O seu desaparecimento foi denunciado em juízo
pelos presos políticos Jenoino Neto e Dower Moraes Cavalcante.
Jenoino afirma que o corpo de Bergson lhe foi mostrado durante um de
seus interrogatórios e que soube que ele estaria com malária e
devia ter s?ido morto à baioneta. Dower diz que foi preso e
torturado juntamente com Bergson, afirmando que ele foi morto à
baioneta.
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