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A  LUTA ARMADA:
UM APRENDIZADO PARA A MULHER

A luta pela libertação da mulher não deveria em nenhum momento ser desvinculada da busca de soluções dos problemas mais gerais da sociedade. Mas em raríssimas oportunidades as forças políticas que se propõem a travar as lutas gerais elegeram a questão da mulher como fundamental para o desenvolvimento do próprio processo de libertação do povo.

Essa negligência em relação à mulher fica mais visível nos momentos mais significativos da nossa história. Por exemplo, às vésperas do Golpe de 64, as mulheres em todo o país encontravam-se desorganizadas, o que iria facilitar em muito o trabalho das chamadas “marchadeiras” antes e depois do golpe.  

Decretado o Ato Institucional nº 5, fecharam-se todas as vias políticas legais. Dia a dia, a repressão política demonstrava o quanto era impossível concretizar eficazmente, dentro da legalidade, qualquer iniciativa de protesto, por mais tímido que fosse. Nem mesmo a oposição mais servil era consentida. Como forma de sobrevivência política, restou para os militantes de esquerda, cada vez mais acuados, a resistência armada aos desmandos e arbitrariedades.  

As mulheres foram incorporadas às organizações de esquerda, tanto no campo como nas cidades. Mas essas organizações relutaram em absorver a mulher militante de maneira mais adequada ao papel que ela já vinha desempenhando nas diversas áreas da vida social e econômica, talvez por considerarem que as ações guerrilheiras só diziam respeito aos homens. Não existe um número real de militantes dessas organizações armadas. Muito menos do número de mulheres que se integravam a esses movimentos. Tentamos fazer uma estimativa pelo levantamento de mortes e desaparecimentos políticos, registrado pelo Comitê Brasileiro de Anistia. De um universo de 340 nomes, 40 são de mulheres, ou seja, 11,7%. Esse índice coincide com o apresentado no livro Perfil dos Atingidos, que calcula 12% de mulheres. Os poucos estudos de autores de esquerda não se referem à participação das mulheres. Jacob Gorender, que buscou traçar a trajetória das esquerdas, menciona apenas quatro mulheres no livro Combate nas Trevas.  

A falta de compreensão da importância da participação da mulher na transformação da sociedade talvez tenha sido o fator determinante. O relacionamento distante dessas organizações com os vários segmentos sociais, devido ao constante esquema repressivo e mesmo ao comportamento dogmático delas, impediam que enxergassem a ampliação das atividades femininas. De fato, as mudanças sociais eram pouco percebidas por essas organizações, que atuavam influenciadas por idéias conservadoras, particularmente a respeito das mulheres. Ao distanciar-se da família e das formas de relacionamento entre as pessoas, particularmente entre o homem e a mulher, essas organizações desconsideraram a aquisição acelerada de novos hábitos e costumes, resultado das transformações econômicas numa época em que a mulher devia ter uma nova atuação: na chefia da família, na competição no mercado de trabalho e em vista da redução do seu índice de fertilidade.  

No entanto, as propostas políticas dessas organizações eram justas quanto ao combate à ditadura militar e ao capitalismo. Cada vez mais as mulheres eram atraídas para a participação política – assunto proibido a homens e mulheres. Sensíveis às propostas dos partidos políticos clandestinos, muitas mulheres entraram nessas organizações, embora seus militantes fossem em sua maioria homens. Muitos homens e mulheres sobreviveram às torturas e à repressão, sem contudo perder sua integridade ética e política. Outros não conseguiram superar as seqüelas daqueles tempos. A constante dos relatórios históricos, no entanto, tem sido a omissão ou a diluição da presença feminina. Procuro exercer aqui a prática feminista de ressaltar o papel da mulher em todos os momentos históricos.  

Aquelas que se dedicaram à luta pela libertação do povo mostraram mais uma vez que a mulher brasileira não deixou por menos: foi rebelde à tirania e enfrentou o inimigo cara a cara. Destaco a seguir os nomes das que foram mortas ou ainda se encontram na lista das desaparecidas políticas:  

Alceni Maria Gomes da Silva – Operária metalúrgica, 27 anos, assassinada no dia 10/05/1970. Sua casa foi invadida por agentes dos órgãos de segurança paulista e Alceni metralhada sumariamente, juntamente com outro militante, Antônio dos Três Reis de Oliveira.  

Marilene Vilas-Boas Pinto – Ferida e presa no tiroteio do dia 3.4.1971. Marilene, mesmo ferida e sem receber cuidados médicos, foi conduzida às câmaras de tortura do DOI/CODI-RJ (Departamento de Operações e Informação/Centro de Operações e Defesa Interna – RJ), e assassinada algumas horas depois.  

Yara Yavelberg – Psicóloga e professora universitária, suicidou-se em 20/8/1971, com 29 anos, em Salvador, ao resistir à prisão.

Ana Maria Nacinovic Correia – Fuzilada no dia 14/6/1972, numa emboscada montada em torno do Restaurante Varela, na Mooca, em São Paulo, juntamente com outros dois militantes. Tinha 24 anos.  

Aurora Maria do Nascimento Furtado – Estudante de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP). Responsável pela imprensa da União Estadual dos Estudantes de São Paulo. Presa no dia 9/11/1972, em Parada de Lucas, na cidade do Rio de Janeiro, foi levada para a Invernada de Olaria. Barbaramente torturada, morreu no dia 10/11/1972.  

Gastone Lúcia Beltrão – Fuzilada no dia 12/1/1972, na avenida Lins de Vasconcelos, Cambuci, na cidade de São Paulo, pela equipe do delegado Fleury, aos 21 anos.  

Lígia Maria Salgado Nóbrega – Estudante de Pedagogia da USP, metralhada no dia 29/3/1972, quando a casa em que se encontrava foi invadida por agentes do DOI/CODI-RJ.  

Lourdes Maria Wanderley Pontes – Morta sob tortura no dia 29/12/1972, após ter sido presa em sua casa. O assassinato ocorreu nas dependências do DOI/CODI-RJ  

Maria Regina Lobo Leite Figueiredo – Ex-integrante da Juventude Universitária Católica e formada em filosofia pela Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, Rio de Janeiro. Ferida no dia 29/3/1972, quando da invasão da casa por agentes do DOI/CODI-RJ, foi morta sob tortura.  

Anatália de Souza Alves de Melo – Presa no dia 13/1/1973 e violentamente torturada no DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) de Recife. Para fugir às torturas, suicidou-se no banheiro, ateando fogo no próprio corpo.  

Ranúsia Alves Rodrigues -  Assassinada em 28/10/1973, juntamente com três companheiros. Presos em circunstâncias não esclarecidas, foram colocados num carro na Praça Sentinela, em Jacarepaguá, na cidade do Rio de Janeiro, que foi incendiado por agentes do DOI/CODI-RJ. Tinha 25 anos.  

Soledad Barret Viedma – Grávida de sete meses, foi assassinada sob tortura no massacre ocorrido em 7/1/1973, na Chácara São banto, no município pernambucano de Paulista, pela equipe do delegado Fleury. Tinha 25 anos.  

Sônia Maria Lopes Moraes – Assassinada no dia 30/11/1973, com 28 anos. Foi presa e torturada, juntamente com outro militante, nas dependências da Oban-SP (Operação Bandeirantes-SP).  

Lyda Monteiro da Silva – Secretária do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, assassinada no Rio de Janeiro em 27/8/1980, num atentado terrorista feito por agentes do Exército.  

Margarida Maria Alves – Trabalhadora rural, rendeira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba. Foi assassinada por um jagunço a mando de latifundiários, em 12/8/1980.  

Catarina Abi-Eçab – Morta em novembro de 1968, próximo a Vassouras, no Estado do Rio de Janeiro, quando o carro em que viajava explodiu, devido à detonação de explosivos que transportava.  

Carmem Jacomini – Participou da Guerrilha do Vale do Ribeira, no Estado de São Paulo. Exilou-se no Chile e depois foi para a França. Faleceu em fins de abril de 1977, em condições não esclarecidas, na França.  

Maria Auxiliadora Lara Barcellos – Presa em 21/11/1969, juntamente com seu companheiro Chael, foi torturada e testemunhou a morte de seu companheiro. Suicidou-se na Alemanha, onde se encontrava exilada, em 1/5/1976.  

Teresina Viana de Jesus – Economista e funcionária da Caixa Econômica Federal, exilou-se na Holanda e passou a trabalhar na prefeitura de Amsterdã. Suicidou-se em 2/2/1978.  

Ana Rosa Kucinsky Silva – Foi presa em São Paulo juntamente com seu marido no dia 22/4/1974 e “desapareceram”.  

Áurea Pereira Valadão – Estudante do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Trabalhando na região do Araguaia, como professora, participou do movimento guerrilheiro, juntamente com seu marido. Teria sido presa em Marabá, no Estado do Pará, em 1973, “desaparecendo” desde então.  

Dinaelsa Soares Santana Coqueiro – Estudante de Geografia da Universidade Federal da Bahia. Desaparecida desde 25/12/1973, na Guerrilha do Araguaia.  

Dinalva Oliveira Teixeira – formada em Geologia, era funcionária do Ministério das Minas e Energias, no Rio de janeiro. No Araguaia desde 1970, desapareceu em 23/12/1973, gravemente enferma de malária, quando seu grupo foi atacado pelo Exército.  

Eleni Telles Pereira Guariba – Professora universitária, diretora do Grupo de Teatro da Cidade, em Santo André, no Estado de São Paulo. Presa no Rio, em 12/7/1971, por agentes do DOI/CODI-RJ e, desde então, “desaparecida”.  

Helenira Rezende de Souza Nazareth – Estudante de Filosofia e Letras da USP, presidente do centro acadêmico em 1968 e dirigente da União Nacional dos Estudantes em 1969-70. presa e torturada pela equipe do delegado Fleury, é libertada em 1971. morta a golpes de baioneta em 29/9/1972, na região do Araguaia. O Exército não assumiu a morte nem entregou seus restos mortais aos familiares.  

Ieda Santos Delgado – Advogada, funcionária do Departamento Nacional de Produção Mineral no Rio de Janeiro. Presa em São Paulo no dia 11/4/1974 e, desde então, “desaparecida”.  

Isis Dias de Oliveira – Estudante de Ciências Sociais da USP. Com 30 anos, foi presa em 30/1/1972, pelo Exército, no Rio de Janeiro. Em 13/4/1972 estava sob custódia da Marinha, incomunicável, ao que parece na ilha das Flores, não tendo havido mais notícias suas e de outro militante que fora preso com ela.  

Jana Moroni Barroso –  Estudante de Biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro até 1971, foi em abril para o Araguaia. Desaparecida desde 1974, após ataque das Forças Armadas.  

Lúcia Maria de Souza – Estudante de Medicina no Rio de Janeiro e estagiária do Hospital Pedro Ernesto até 1970. foi ferida e presa em combate na região do Araguaia, sendo morta em 24/10/1973.  

Luíza Augusta Garlippe – Até 1969, trabalhava como enfermeira no Hospital das Clínicas de São Paulo. Desaparecida na Guerrilha do Araguaia desde 25/12/1973.  

Maria Augusta Thomaz – Estudante do Instituto Sedes Sapientiae da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Morta em maio de 1973, num sítio entre as cidades de Rio Verde e Jataí, em Goiás, por agentes do DOI/CODI-SP.  

Maria Célia Correa – Estudante de Ciências Sociais da Faculdade Nacional de Filosofia, Rio de Janeiro. Presa no início de janeiro de 1974, no Araguaia, foi levada para Xambioá, no Pará, viva e sem ferimentos. “Desaparecida” desde então.  

Maria Lúcia Petit da Silva – Professora primária em São Paulo. Morta a tiros na primeira campanha de cerco e aniquilamento no Araguaia, realizada entre abril e junho de 1972. tinha 22 anos.  

Suely Yomiko Kanayama – Professora e estudante da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP até 1970. ferida em combate na Guerrilha do Araguaia, foi metralhada a seguir, no início de 1974.  

Telma Regina Cordeiro Correia – Estudante de Geografia da Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, de onde foi excluída, em 1968, pelo Decreto-lei 477. “Desaparecida” na região do Araguaia desde 1974.  

Walquíria Afonso Costa – Estudante da Faculdade de Artes da Universidade Federal de Minas Gerais. No Araguaia desde 1971, foi aprisionada e morta sob tortura em 1974.  

Maria Regina Marcondes Pinto – Seqüestrada pela Polícia Federal em Buenos Aires, em abril de 1976.  

Nilda Carvalho Cunha e sua mãe – Estudante secundarista. Presa em 20/8/1971 por agentes do DOI/CODI. Solta em 1º/11/1971, profundamente debilitada pelas torturas. Morre em 14/11/1971, provavelmente por envenenamento durante a prisão. Sua mãe, desesperada, passou a fazer denúncias e protestos em praça pública e, certo dia, apareceu inexplicavelmente enforcada. Em Salvador, Bahia.  

Miriam Lopes Verbena – Morta no dia 8/3/1972, perto de Caruaru, Pernambuco, por agentes da Polícia Federal.  

Jane Vanine -  Morta pela polícia chilena, em Santiago, em 4/12/1974.  

Na guerrilha também se aprende o feminismo

Ao participar da luta armada de 1969 até 1974, as mulheres puderam sentir as discriminações por parte de seus próprios companheiros, tanto pela superproteção, como pela subestimação de sua capacidade física e intelectual. Quando caíram nas mãos do inimigo, enfrentaram a tortura e seus algozes aproveitaram-se delas para a prática da violência sexual.

Dessa vez as mulheres não precisavam vestir-se como homens para ir à guerra, como vez Maria Quitéria em outros tempos. Mas os comandantes esperavam que as guerrilheiras se comportassem como homens.

Criméia Almeida (ex-guerrilheira da região do Araguaia, hoje com 46 anos) afirma que a expectativa co comando guerrilheiro era de que a mulher tivesse “a mesma força física, os mesmos costumes e a mesma frieza para lidar com as emoções e duvidavam de nossa capacidade para desempenhar as tarefas militares”.

Mas houve também homens guerrilheiros que perceberam que era preciso mudar sua atitude. Quando a morte de companheiros passou a fazer parte de seu cotidiano, os guerrilheiros se sentiram frágeis. A necessidade de extravasar a emoção da perda e da tristeza se impôs em muitas ocasiões.

Algumas guerrilheiras tentaram se aproximar do modelo masculino. Acreditavam que dessa forma seu desempenho seria melhor nas ações militares. Mas houve aquelas que aprenderam que deviam afirmar a diferença e buscar novas formas de vida e de fazer política.

Nas estratégias militares, coube às mulheres executar as tarefas de observação, levantamento e informações e preparação do apoio logístico. Mas o comando ficou a cargo dos homens. Só excepcionalmente ele coube a uma ou outra mulher.

Os homens entraram para os movimentos guerrilheiros com algum conhecimento prévio de estratégias militares e outras atividades similares. “(...) e nós mulheres experimentávamos pela primeira vez as ações militares”, relata a guerrilheira do Araguaia.

A inclusão de mulheres na luta armada foi resultado da exigência das próprias mulheres que, já naquela ocasião, travavam intensos debates sobre o seu ingresso nessas organizações de esquerda. Mas o modelo masculino era considerado o ideal para a guerra e, por isso, os dirigentes não se dispunham a perder tempo em discutir a questão da mulher.

O amor e a maternidade eram vistos como peias que enfraqueciam os guerrilheiros. O ideal era a abstinência sexual. Como na prática isso era inviável, buscou-se negar a sexualidade, particularmente da mulher guerrilheira. Criméia afirma que não presenciou em sua militância nenhum comportamento homossexual, nem masculino, nem feminino. “(...) Mas como não se tratava desses assuntos, não posso afirmar que não haja existido(...)”, conclui.

Tudo isso ocorria num clima de intensa afetividade entre os guerrilheiros, que viviam na selva, em condições extremamente difíceis, na clandestinidade e sob a presença constante do perigo da morte.

Quando Criméia foi presa, estava grávida de sete meses. Ela denuncia “que a violência sexual estava sempre presença na nudez durante os interrogatórios, nos choques elétricos na barriga e seios e no que cada um dos torturadores achava de ‘melhor’ ou ‘pior’ no meu corpo; e todos foram unânimes em achar ‘terrivelmente feio’ um corpo de mulher grávida. Nessas condições, a mulher pode dar uma resposta inesperada – à ameaça de morte, podemos responder com uma nova vida”.

A guerrilha urbana também contou com a participação da mulher. Suzana Lisboa, militante da ALN (Ação Libertadora Nacional) na década de 70, considera que “(...) era invejosa, do ponto de vista do desempenho da organização, a integração de mulheres na luta armada”. Ela afirma que numa “sociedade machista em que a mulher que era reconhecida e considerada, o próprio regime militar não a via, de imediato, como uma possível adversária na guerra. De início, os militares estavam preparados para combater guerrilheiros barbudos e armados, mas não mulheres, jovens, que pudessem sair facilmente de uma ação militar e se confundir na multidão com outras milhares de brasileiras que freqüentavam as ruas e logradouros públicos (...)”.

A mulher tinha mais facilidade para obter documentos falsos. Não precisava de atestado de reservista. E, com isso, tornava-se mais fácil conseguir um emprego e manter uma “fachada legal”.

Suzana conclui: “Eu mesma usava uma minissaia e os homens da repressão olhavam muito mais para as minhas coxas do que para minha barriga, onde as armas estavam escondidas”.

As mulheres que trabalhavam nos organismos de repressão política também eram usadas, como no caso de organizações de esquerda, para preparar emboscadas nas atividades externas, integradas nas “equipes de busca”. Era comum usar um “casal de namorados” para espionar, perseguir e prender militantes de esquerda. As equipes responsáveis pelos interrogatórios eram formadas exclusivamente de homens. Eles não confiavam na capacidade das mulheres de exercer a violência até as últimas conseqüências.
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