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Manifesto do
Núcleo de Direitos Africanos Amilcar Cabral

Manifestando amor pela 
África e seus sofridos povos

 

Todos têm direito a felicidade.

Nada mais hipócrita quanto esta frase.

Porque este TODOS não inclui o povo africano.

Se incluísse os africanos estes não mendigariam por alimentos, saúde e
educação.

A África clama e reclama atenções especiais.

É o berço do mundo: o homem pisou no palco da História ao som de tambores.

É o continente-lixo da História: um continente espoliado e saqueado ao longo
dos séculos.

É a mãe que protege seus filhos do futuro porque os africanos, nessa onda de
globalização,

continuará entrando na História pela porta dos fundos.

A chamada civilização parece negar à África o seu direito ao futuro.

É com esses pensamentos se chocando nas paredes da mente e

navegando nas artérias que desembocam no coração que nõs criamos o

NÚCLEO DE DIREITOS AFRICANOS AMÍLCAR CABRAL.

Queremos ser o núcleo de uma extensa revolução moral e social que traga
benefício à África e aos seus deserdados filhos.

Queremos vocalizar o verbo que não ousa ficar na garganta e a idéia que está
passando do tempo de vingar.

Queremos reunir, juntar, somar, congregar, pessoas que tenham um profundo
amor à espécie humana e que esteja

em busca de uma causa a qual dedicar a vida.

Esta causa é a causa maior da solidariedade humana.

É a causa que se faz ouvido para escutar o clamor que atravessa gerações,
que passa pelo amontoado de corpos jogados ao relento dos navios negreiros
de triste história e é voz dos que ainda abrigam no peito um instrumento
martelante.

É nossa meta buscar - aonde estiver - uma nova globalização humana,

algo que seja feito com fios de ternura e cânticos de emoção, com olhos
estupefatos e peito aberto à maior aventura:

a de fazer parte de um mutirão histórico que busca integrar a parte mais
sofrida e mais mal-amada da humanidade,

ela mesmo, a África, a nossa Pacha-Mama de ontem e de hoje e de amanhã.

Enquanto o mundo dorme, fazendo ouvidos de mercador,

aos lamentos de corações despedaçados no continente luminoso da África,
lançamos nossas esperanças em forma de chama, chama de vida, chama de
chamado, chama que não se extingue pois brota do que há de mais puro e
sagrado em nós:

O Desejo de Ser.

O Desejo de Amar.

O Desejo de Agir.

Possam aqueles que um dia passarem os olhos por esse texto sentir a mais
profunda e a mais desesperada emoção.

E que estejamos certos de que somente seremos felizes quando a África e seus
povos, a África e sua história e mitologia e cultura e lendas, estiverem
preservados.

Viva a África.

Vivam os africanos.

E vivam também os africanos adotivos de todas as raças, credos, nações,
culturas.

Somos um só povo... e temos um destino comum a compartilhar.

NÚCLEO DE DIREITOS AFRICANOS AMÍLCAR CABRAL.

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