Popularizando os direitos humanos
Quem gosta do conteúdo do site da DHNet - Rede de Telemática
Direitos Humanos e Cultura - em breve terá uma grata surpresa. Está
sendo produzido um CD Rom, cujo lançamento está previsto para novembro,
com nada mais nada menos que 500 megabites de informação, duas
horas e meia de áudio e alguns programas de vídeo produzidos pela DHNet.
O CD apresentará teses, anais de seminários, ementas de cursos,
cartilhas, programas educativos interativos, textos famosos sobre direitos
humanos, bem como bibliografia e sites de pessoas e outras instituições
ligadas ao tema. Também fazem parte do CD artigos sobre memória histórica,
ética virtual, democratização da informática e Internet voltada para
pessoas com necessidades especiais, entre outros assuntos.
"Eu colecionei conteúdo sobre direitos humanos durante muitos
anos, além de ter participado de todos os encontros nacionais sobre o
tema. Agora, quero repassar esse conhecimento para outras pessoas, com um
jeito nordestino nas cores, fotos e luminosidade e, principalmente, com
uma linguagem bem popular. Acredito que o CD será muito útil
principalmente para estudantes do 1º e 2º graus", diz Roberto
Monte, coordenador da equipe organizadora do CD e responsável pela seleção
do conteúdo da home page.
O CD começou a ser elaborado há 5 anos. "Esse CD mostra que
nordestino é cabra brabo. Nós não tivemos nenhum financiamento para
realizá-lo. Tudo que fizemos foi graças a recursos que a DHnet recebe de
colaboradores que reconhecem a importância do nosso trabalho, como famílias
de mortos e desaparecidos políticos. Gastamos cerca de R$ 15 mil. O
computador que ganhamos no convênio Rits / MCT está viabilizando o
projeto", conta Roberto Monte.
Ao todo serão lançadas 3 mil cópias. Os interessados em obter um CD,
que custará R$ 15, devem ligar para (84) 3211-5428 ou mandar uma mensagem.
Segundo Roberto, esse é apenas o início de um projeto maior. A intenção
do DHNet é produzir um CD voltado para povos de língua portuguesa, como
Angola, Cabo Verde e Moçambique, entre outros locais. "Nós
recebemos vários e-mails do interior de países da África em
busca de informações sobre direitos humanos", explica.