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TERMO DE DECLARAÇÃO QUE PRESTA
 EUGÊNIO CLAYTON DOS SANTOS

 

Aos 02 (dois) dias do mês de agosto de 2001, pelas 10:40 horas, na 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Caicó-RN, com sede no Fórum Municipal de Caicó-RN, compareceu espontaneamente o Sr. Eugênio Clayton dos Santos, brasileiro, solteiro, mecânico, maior de 22 anos, residente na Rua Pedro Celestino, 53, conjunto Salviano Santos nesta cidade, acompanhado de sua mãe a Srª Santina Severina dos Santos, ocasião em que disse ter algumas declarações a prestar ao Ministério Público, também comparecendo ao presente depoimento o Bel. Francisco Canindé de França, OAB-RN 3811, e o Sr. Geraldo Soares Wanderley, membro do Coordenador Regional da Fundação Estadual da Criança e do Adolescente, dizendo o seguinte: Que há aproximadamente quarenta dias estava na praça de mototáxi Alternativo, no conjunto Samanaú, onde trabalhava, quando chegou uma viatura da Polícia Civil, conduzido pelo policial civil Ubaldo, e um moreno que não sabe identificar, indagando por Eugênio e ele declarante, embora protestando que nada fizera entrou na viatura, que esse fato aconteceu por volta das 14 horas, e ele declarante foi levado na viatura para a parte traseira do estádio Marizão, onde o policial Ubaldo indagava dele declarante onde estaria o seu cunhado, Francisco Laurindo, que teria furtado um som, e ele declarante disse que não sabia do paradeiro de seu cunhado, sendo agredido pelo policial Ubaldo, que dizia que era melhor que ele dissesse enquanto batia em sua barriga, ao mesmo tempo em que também ameaçava de levar na presença do delegado, que os policiais foram convencidos por ele declarante a procurarem dona Santinha, a mãe dele declarante, que poderia saber do paradeiro de Francisco Laurindo, e quando a encontraram perguntaram pelo paradeiro de Francisco ao mesmo tempo em que disseram a ela que ele declarante estava apenas passeando na viatura da polícia, que ele declarante também assistiu quando os policiais invadiram a casa de sua irmã Érica, revirando tudo a procura de algo; que por volta das 16 horas e 30 minutos ele declarante foi deixado pelos policiais na praça de mototáxi onde trabalhava, que quando foi deixado na praça o policial Ubaldo, em tom de ameaça, lhe disse que não tinha acontecido nada, e que depois iriam lhe procurar o que não fizeram até agora. E nada mais havendo a tratar foi concluído o presente termo de declaração que foi digitado pelo Estagiário do Ministério Público, João Paulo de Araújo

 

Estado do Rio Grande do Norte
Ministério Público Estadual
Promotoria de Justiça de Caicó – RN

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