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Monte recebe ameaças e acusa Maurílio

Elizabeth Oliveira
Repórter de Cidades

O relator do processo da Comissão Federal que acompanha as investigações sobre o Caso Gilson, Lima Neto disse que Maurílio usou um tom ameaçador.

O coordenador do Centro de Direitos Humanos e Memória Popular (CDHMP/RN), Roberto Monte, disse ontem que se alguma coisa grave acontecer com ele, com familiares ou com membros da entidade, o responsável será o subcoordenador de Comunicação e Operações da Secretaria de Segurança, Maurílio Pinto de Medeiros. Segundo Monte, um funcionário do CDHMP recebeu, na tarde de anteontem, um telefonema ameaçador, onde o nome do subcoordenador foi mencionado.

‘‘... Alô, eu queria falar com o Monte...Olhe, diga ao Monte que eu estou de olho nele...Eu vim de longe e vou passar o cerol nele...Avise a ele: vou passar o cerol nele... Dr. Maurílio já está sabendo de tudo...’’ Essas foram as frases repetidas cinco vezes segundo o funcionário do CDHMP, cujo nome não será revelado por medida de segurança. O rapaz garantiu que a ligação foi feita em tom ameaçador e por alguém que tentava disfarçar a voz. Segundo comentou, a entidade sempre recebe trotes, mas esse foi diferente dos outros.

IMPRESSIONADOS - De acordo com Roberto Monte, na tarde de anteontem, durante um debate na TV Ponta Negra, Maurílio Pinto de Medeiros, telefonou para a emissora fazendo colocações que deixaram impressionados os membros da Comissão do Centro de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) do Ministério da Justiça que participavam do programa Aqui Agora, apresentado por Mário César. ‘‘Ele disse ao vivo que entre polícia e bandido quem deve morrer é o bandido. Isso é uma coisa muito grave,’’opinou.

Para Maurílio Pinto, alguém está usando o seu nome para tentar incriminá-lo. ‘‘Eu não ameacei ninguém’’, ressaltou. Conforme salientou o subcoordenador, o seu pedido de férias a partir desta semana foi para deixar à vontade os policiais que vão realizar as inves-tigações sobre o assassinato do decorador Antonio Lopes, conhecido por Carla, ocorrido no último dia 3.

‘‘Eu queria ficar fora de tudo isso’’, comentou. Em resposta às declarações prestadas à comissão federal - que esteve em Natal esta semana - pelos familiares de Antonio Lopes de que a agente Geíza Costa teria comparecido à sua residência após a sua morte se identificando como policial federal, Medeiros disse que mantinha todas as informações já prestadas ao Diário de Natal.

Na semana passada, o subcoordenador havia declarado que Geíza Costa fora a Macaíba, imediatamente, após o assassinato, para colher informações e fazer o retrato falado dos assassinos. ‘‘Como os familiares do decorador podem fazer esse tipo de afirmação, se eles já conheciam a agente por causa de uma viagem que Carla fez com ela no ano passado?’’ indagou.

Denúncias chegadas à redação do jornal davam conta de que a agente teria sido responsável pelo sumiço de uma agenda do decorador, onde estariam registradas importantes informações sobre as investigações da morte do advogado Gilson Nogueira.
A versão foi negada pelo secretário de Segurança, general José Carlos Leite Filho, pela própria agente Geíza Costa e por Maurílio Pinto de Medeiros.

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