Educando
para a Cidadania
Os
Direitos Humanos no Currículo Escolar

EDUCAR PARA A CIDADANIA
ATRAVÉS
DO ESTUDO DA HISTÓRIA
O saber histórico é a luz para a
visualização da realidade. A História, como leito dos acontecimentos
da Humanidade, nos fornece princípios de leitura dessa realidade. Mas a
História não brilha sozinha. Como recurso disponível será manobrada
pelas forças sociais, visando a obtenção do poder, a manutenção do
poder ou o reforço do mesmo, muitas vezes através de uma
centralização da renda.
Assim, não existe uma História. Existem
várias Histórias. A História das estruturas que predominaram, a
História dos colaboracionistas, a História das intervenções, das
incorporações, dos domínios ou impérios (imperando sobre quem?);
todas essas variações perfazem a História da dominação. Esta
História “maravilhosa” apresenta os feitos grandiosos, cultuando os
heróis idolatrados. Estes comandaram povos, destruindo outros povos
para usufruir desígnios de grandeza e de “sabedoria”. Destinadores
de nações, guias de “civilizações” abençoadas. Este tipo de
compreensão parte do princípio de que, entre as populações “superior”,
existem divisões e subdivisões; a hierarquia de ordem sustentada,
muitas vezes, por religiões organizadas, advindas de forças superiores
que se revelam aos comandantes ou do “conhecimento qualificado dos
competentes”, sempre prontos a “salvar” a nação e a comandar “os
comuns” e, mesmo, a usar a força bruta, sem disfarce de trato cruel
aos insubmissos, aos temidos, porque socialmente excluídos.
É História oculta, não contada, não
estudada, que ficou abortada pela brutalidade dos vencedores e sonegada
no âmbito da Historiografia oficial, que não chegam aos bancos
escolares, que não está presente nos livros didáticos e que,
dificilmente, terá sido dada a conhecer
na formação acadêmica do professor. É História da
resistência, da sobrevivência, da perpetuação de valores e hábitos
culturais combatidos, esta História que encerra convicções,
resignação e solidariedade silenciosa – patrimônios de profunda
grandeza humana – sussurrada como impatriótica e iniciativa de “aventureiros”.
Os “conquistadores” são contemplados como novos padrões culturais,
ou melhor, por estranhos padrões culturais, porque a cultura dominante
é “universal”.
Esta exposição quer deixar
suficientemente claro que nem sempre a História estudada mostra a
realidade. Antes, induz e introjeta uma outra “realidade”, a que
está eleita. Nesta simplificação da complexidade histórica, se
absolutiza um projeto – o das forças dominantes. Dominantes porque,
apropriadas de tecnologias superiores, submeteram os outros. Aparelhadas
na estrutura do Estado, passam a controlar um potencial de alternativas,
como exércitos, monopólios, educação em qualquer de suas
expressões, para atingir o psicológico, o sociológico, a unanimidade,
o controle total. Esta História não salienta o que perdemos, as
possibilidades não desenvolvidas, impedidas, interrompidas. No entanto,
elas deveriam estar presentes no estudo e nas discussões com nossos
alunos. vejamos de que forma ao analisar duas formas de abordar o mesmo
fato. Escolhemos para tal, um “lugar comum”, o golpe de 64. Dentro
de uma visão tradicional e que favorecia as elites dominantes do país,
este episódio político, de longa duração, era chamado de “Revolução”.
Na verdade, sabemos que tal acontecimento não se qualifica como
revolução, pois, para que esta exista, é preciso que se transformem
radicalmente as estruturas políticas, econômicas e sociais. Na
verdade, reconhecemos apenas que, naquele momento, as elites
reacionárias do país se aliaram às forças armadas para garantir o
seu poder. Vemos, desta forma, que uma mesma situação pode servir,
dependendo da análise, para a manutenção do sistema e das elites
dominantes ou para desvendar este jogo de interesse.
Um dos instrumentos que favorecem a
continuidade desse tipo de ideologia são os livros didáticos que, na
maioria das vezes, são usados sem uma análise crítica dos
posicionamentos que transmitem. Enfatizamos que não estamos
subestimando o uso do livro didático, mas sim a possível ideologia
subjacente ao mesmo. Questionamos, isto sim, a forma como este material
é utilizado, no sentido de causar passividade ou inquietude, conservar
ou transformar.
Em certo momento, ao trabalharmos a
questão da mão-de-obra escrava africana no Brasil com nossos alunos de
7ª série, solicitamos que pesquisassem sobre a forma de vida dos
negros na África, sobre quais os principais grupos que para cá vieram,
etc... Os alunos, então, encontraram um livro que apresentava uma
visão de que certos grupos negros eram constituídos por seres
indolentes e arredios ao trabalho. Neste momento, coube a reflexão
sobre a vida dos negros no Brasil e o questionamento sobre sua
situação, independente da questão étnica. Foram levantadas questões
do tipo: “Existe alguma etnia que seja mais fácil de ser escravizada?”,
“Se você estivesse naquela situação, qual seria a sua reação?”,
“Você concorda que realmente havia indolência dos negros em
relação ao trabalho?”. Indo adiante, o que os manuais didáticos
informam sobre a “caça ao índio” e a destruição do seu sistema
de vida? Comumente, fazem apologia das Entradas e Bandeiras, ressaltando
o “espírito desbravador” e o “alargamento das fronteiras” que
“nos” proporcionaram. Nossos estudantes não percebem a carga de
preconceitos ativados contra o elemento indígena, que recusara
submeter-se ao sistema produtivo imposto pelos ibéricos. Como o sistema
colonizador tratou os povos nativos onde ele aportava? Na América
Central? Na América do Norte? Na do Sul? Qual o conhecimento de nossos
alunos sobre focos de resistência desenvolvidos em nossa América? Por
exemplo, a República dos Palmares? Tupac Amaru, no Peru? A
independência do Haiti, entre outros? Porque a disciplina de História
consagra estudos de novos desaparecidos, sem, no entanto, desvendar o
processo histórico de tal desaparecimento? Ou, para citar outra
questão importante: como é abordada a Abolição da Escravatura?
Normalmente, o aluno estuda Isabel que, num rasgo de “bondade”,
resolveu libertar os negros. Analisando o aspecto social do processo
abolicionista, percebemos a priorização de interesses externos sobre
os interesses internos da Colônia. Leis abolicionistas como a do Ventre
Livre, que estabelecia que os filhos de escravos nascidos a partir de
1871 seriam livres, simplesmente camuflavam a realidade. Onde iriam
ficar essas crianças? Esta questão era facilmente resolvida: o senhor
cuidaria delas até 8 anos de idade, podendo depois entregá-las ao
Estado (mediante indenização) ou utilizar seus trabalhos até os 20
anos como forma de pagamento pelos gastos como seu sustento. O mesmo
poderia dizer da Lei dos Sexagenários, na qual percebemos claramente
benefícios mais direcionados ao senhor do que aos escravos. Como saber,
ao certo, a idade de um escravo? Eles portavam documentos? Da forma
violenta e desumana com que eram tratados, qual o percentual que
efetivamente chegava aos 60 ou 65 anos? De que lhe adiantava a liberdade
nessa fase da vida? Não seria mais conveniente, para o senhor, libertar
os escravos mais idosos, evitando assim mais despesas com pessoas que
já não estavam mais produzindo, ao mesmo em que projetavam sua
consciência “civilizadora e misericordiosa”? perguntas que não
podemos sonegar aos nossos alunos...
Como um todo, verificamos que a
abolição, na verdade, somente deu a liberdade ao negro, mas não lhe
possibilitou sua real inserção na sociedade, ficando o mesmo,
consequentemente, à margem desta. Seu lugar foi sendo ocupado pelo
imigrante europeu (mão-de-obra assalariada) que ampliava o mercado
consumidor brasileiro, favorecendo os interesses comerciais ingleses.
Notamos as conseqüências destes fatos quando analisamos (mesmo que
superficialmente) o papel que o negro ocupa, atualmente, em nossa
sociedade. Pouquíssimos são os negros que têm projeção social,
pois, mesmo com leis que asseguram penalidades para o exercício da
discriminação racial, sabemos que esta realiza-se plenamente, de forma
sordidamente camuflada.
Esta História Oficial tem sua
contrapartida numa percepção mais crítica e social, vista enquanto
processo, onde todos os homens atuam, onde desenrola-se o drama dos
conflitos entre as classes, contradições, avanços e retrocessos.
Percebê-la, assim, de forma dinâmica, através da dialética que a
tudo resolve, não é, certamente, fácil. Requer abertura, honestidade
intelectual para a análise de conflitos e contradições, pois, como
diz Paulo Freire, “o conflito é a parteira da consciência”. Ao
desvendar mitos, elucidar e questionar a História, tornando-a mais
próxima, estamos incitando o surgimento da consciência crítica,
fazendo com que os homens, indistintamente, se sintam sujeitos
compromissados com a trajetória do mundo, agentes conscientes desse
processo e não meros espectadores de algo linear e imutável. Enfim,
com esse abordagem, pretende-se contribuir para que os homens exerçam
conscientemente seus direitos de cidadãos e de seres históricos.
Essa consciência histórica é a
superação dos interesses individualistas e obtenção de uma
compreensão mais elevada, na qual os interesses dos homens superam os
do indivíduo e a sociedade passa a ser o espaço da pessoa que,
desenvolvendo o todo, desenvolve a si mesma, recebe o reflexo de sua
ação. O conhecimento histórico, então, implica em identificar os
procedimentos que conduzirão uma história horizontalizada, participada
e democrática. Lamentavelmente, no quadro do real, a história tem
ocorrido em direção antagônica aos interesses da maioria da
população. Seria oportuno estudar os critérios de independência
utilizados na América do Sul, comparar o caso do Haiti e o do Brasil,
duas economias açucareiras? Ou perceber quais as variáveis que
estabeleceram perfil diferenciado à América do Norte e a do Sul na
construção de suas “independências” e de seus “heróis” e na
participação de suas populações?
Infelizmente, os exemplos de desrespeito
aos Direitos Humanos têm sido numerosos no decorrer dos tempos. A
crueldade presente nos diversos períodos históricos e nos diferentes
povos não cessou o anseio humano de viver a sua consciência na
transigência do conjunto das consciências que criam os rumos que
livremente escolhem e elegem, como rumos da História da Humanidade. O
entendimento de igualdade manifesta-se gradativamente, e aí é
necessário retomar o fio da evolução para demonstrar a conquista e o
amadurecimento, no sentido de que a liberdade de viver, de pensar e de
expressar-se possa vir a ser realidade. Certamente, houve exemplos
isolados ou difusos neste movimento de precursores que intentaram um
mundo de relações mais justas ou de autonomia a todos os homens.
Indiscutivelmente, é no ramo dos grandes movimentos sociais que podemos
ver mudanças substanciais, que contemplam parte dos anseios abafados,
sufocados pela tradição e pela força bruta. Aqui, destacaríamos a
contribuição dos iluministas que souberam elaborar e formalizar
conceitos universais de igualdade e dignidade humana, que
possibilitaram, dentro do quadro histórico vigente, a sua divulgação,
o desencadeamento de fatos novos, acelerando um processo de
desadormecimento das consciências. Este movimento, esta revolução se
estilhaçando, atingiu as formas de expressão artística, a estrutura
do sistema religioso, derrotou o sistema político social baseado na
servidão e na escravidão. Estes mesmos conceitos revisaram o quadro
geral das relações entre povos, continentes, sistemas de produção e
comercialização. Este movimento libertador acarretou, por sua natureza
social, novas opressões. São casos típicos as relações da
Inglaterra com as colônias da América do Norte que exigiram direito de
representatividade, proclamaram sua independência, mas não modificaram
as relações de exploração nas suas atividades comerciais com outras
regiões ou internamente na sua parte sul, que sustentava a escravidão.
Este período histórico demonstrou suficientemente que não são culpa
da natureza as desigualdades sociais, onde alguns homens nascem livres,
enquanto outros não têm direito à vida, são escravizados, explorados
e só têm o dever de servir. Na conquista européia sobre a América,
aproximadamente 80% das populações nativas foram dizimadas em função
dos interesses mercantilistas dos Estados Nacionais. Vemos aí o
massacre cultural e físico dos povos subjugados, pois, como “pagãos”,
foram convertidos ao cristianismo e forçados a trabalhar de 16 a 18
horas diárias, passando suas estimativas de vida de 30 para 6 anos no
exercício do trabalho (conferir as condições de insalubridade nas
minas). Mais um agravante foi a questão social, pois, através deste
critério, as pessoas foram separadas em classes, ou seja, europeus e
seus descendentes, classe dominante; nativos e negros, classe dominada.
A nova configuração européia passou a
exigir riquezas que não possuía. Diversos fatos históricos de grande
relevância passam a comandar a direção dos acontecimentos. Obtenção
de matérias primas que serão carregadas de outros continentes; por sua
vez, rebentando na rudez da subjugação às antigas culturas que, ao
seu modo, tinham selecionado uma forma própria de viver, isto é, de
suas relações sociais e com a natureza. A própria população
européia será sacudida das propriedades rurais para os aglomerados
urbanos, jogada no processo competitivo, quando contingentes de
marginalizados serão remetidos como imigrantes para diferentes partes
do mudo, agora incorporados ao sistema produtivo europeu. As novas
estruturações administrativas consolidam as oligarquias que, por sua
vez, usufruíram privilégios e arrogância sobre populações
desconsideradas sob todos os padrões humanos de vida: famintas,
maltratadas, desassistidas, sem educação, sem direito no trabalho,
completamente excluídas politicamente. Estas raízes de embrutecimento
continuam a vicejar em nossa América Latina. O trabalho que transformou
a Europa em esplendor, em uma primeira fase, explorou milhares de suas
criaturas em jornadas extenuantes de até 18 horas diárias, incluíndo
aí a mão-de-obra feminina e de crianças a partir dos 8 anos de idade.
Estas crueldades exigidas pelo sistema da nova era foram transferidas a
outros lugares, a todos os lugares onde gente passou a ser mão-de-obra
disponível. Disponível a quem? O certo é que a Europa, com sua
cultura, sua economia, sua política, dirigia o carro da História.
Hoje, outras a sucedem...
Nesta nova visão de mundo instaurada com
o capitalismo, as desigualdades sociais se acentuam e novamente os
Direitos Humanos vão se desrespeitados, pois quem detém o poder
econômico, detém também o poder político e todos os “aparelhos”
necessários para manter a nova ordem. Mas os exemplos históricos de
desrespeito e violação dos Direitos Humanos e da cidadania não nos
servirão para nada se não forem elos para análise da situação em
que vivemos. Assim, fazem-se presentes discussões sobre o racismo,
fome, situações do terceiro mundo, etc... Buscando suas raízes
históricas, temos conhecimento sobre as decisões que dirigentes
tomaram. Quem eram estes dirigentes? Para quem dirigiam? Essa realidade
ou natureza de decisões já se modificou? Quantas vezes a maquiagem
histórica encobre com chavões velhos velhas práticas, caducas, mas
desconhecidas dos nossos estudantes, que tomam por novidade bandeiras
que o liberalismo defendeu na Europa do século XVIII. Se a nossa
conjuntura histórica está atrasada, não significa que devemos seguir
os mesmos passos. Isto nos leva a manter dois séculos de defasagem e de
permanente dependência. O que fazem os homens públicos de hoje e como
ativam as forças sociais nas suas estratégias de recuperação
histórica? O que fazemos nós, educadores? Estamos conseguindo provocar
as consciências?
Sabemos que a forma tradicional de ensino
é negadora de consciência histórico-crítica, penetrante nas
dimensões reais dos fatos. Mas temos claro o que é a forma tradicional
de ensino? Percebemos o que significa adotar manuais simplificados onde
a organização esquemática privilegia apenas a memorização? Estamos
vigilantes para não reproduzir um entendimento onde as relações de
causas e efeitos se dão de maneira direta, como se os fenômenos
sociais fossem espontâneos, passivos e resolvidos por tratados?
Igualmente, percebemos como é tradicional a aula exclusivamente
expositiva, com a sala cheia? Quando a escola está montada em uma
visão quantitativa ou mesmo empresarial, não conta a qualidade e
condições de trabalho do educador. Este, freqüentemente, tem carga
horária reduzida na Instituição. Em seu pequeno espaço de tempo,
apela, então, para a exposições monótonas, massacrantes, exatamente
para que não ocorra a compreensão histórica. Só que ele não sabe
disso, não se apercebe do papel que desempenha no jogo.
Imbuídos desta perspectiva é que
consideramos de fundamental importância um estudo crítico sobre a
questão dos Direitos Humanos e do trabalho realizado pela Anistia
Internacional. Por isso, iniciamos no ano de 1990, no Colégio
Sévigné, em Porto Alegre, um projeto com crianças de 5ª série,
integrando as áreas de Língua Portuguesa, Ensino Religioso e Estudos
Sociais, no qual priorizamos a reflexão sobre os princípios básicos
da Anistia Internacional, a constatação da importância destes [rins
no atual contexto de violações e a efetivação de uma prática de
luta democrática. Assim, em um trabalho realizado em etapas, após a
leitura e discussão sobre a Declaração Universal dos Direitos
Humanos, as crianças confeccionaram o seu próprio livrinho com
ilustrações que expressavam a sua compreensão do tema. A seguir,
foram sensibilizadas para a importância dos movimentos que atuam na
defesa dos Direitos Humanos. A Anistia Internacional, através de um de
seus membros, foi convidada a conversar com as crianças a respeito da
Organização. Em momento posterior, as crianças foram conhecer o
escritório da Anistia em Porto Alegre e, ao voltar para a Escola,
decidiram, de forma espontânea e voluntária, montar uma “lojinha da
Anistia”, onde expuseram material e, principalmente, assumiram sobre
ela a responsabilidade de explicação e discussão com os visitantes.
Tudo isso acabou despertando nas crianças o desejo de formarem um grupo
engajado na luta pela preservação dos Direitos Humanos, com foco de
ação centrado sobre a mobilização do público na Escola.
As inter-relações desse agir com o
específico de suas disciplinas evidentemente estavam claras na
intervenção dos educadores. Pensamos dar, assim, um singelo mas mui
significativo exemplo de como se pode trabalhar a história em
verdadeira perspectiva humanista, fazendo-a.
Para nós, compromisso com o ensino da
História é compromisso com a Vida.
Despertando as consciências e promovendo a dignidade humana,
estamos fazendo História. A nós, educadores, cabe desencadear esse
processo.
Maria Aparecida Gomes
de Almeida*
Maria Cristina Velly**
Diamarante Ferreira***
*Educadora
nos Colégios Anchieta e Sévigné em Porto Alegre, especialista em
supervisão escolar e militante de entidades profissionais
representativas.
**Educadora
no Colégio Sévigné e na Escola Estadual Paula Soares em Porto Alegre
e colaboradora da Anistia Internacional.
***Educadora
do Colégio Anchieta, em Porto Alegre, assessor da Fund. Gaúcha
do Trabalho e Ação Social e membro da Equipe Pedagógica do Programa
Nacional de Educação para a Cidadania – PRONEC. |