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REPRESENTAÇÕES NA COMUNICAÇÃO DE LUTAS PELA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA - O VÍDEO[1]

 

Renato Alves do Nascimento[2]

 

Apesar do título desse painel, esse curso, de uma forma geral, trata da capacitação de professores para a educação em direitos humanos. Esse é um evento para os participantes ampliarem seus conhecimentos e melhor adequarem o tema à nova disciplina que fará parte dos currículos desta instituição. Nada mais óbvio do que a preocupação com os recursos da comunicação, num momento em que a informação é o foco da integração entre os povos. Neste sentido, o vídeo, a partir dos anos 80, tornou-se um contundente suporte imagético e sonoro para a informação, capacitação, educação, recuperação da memória, documentação e  entretenimento.

O uso do vídeo como instrumento ou como recurso pedagógico tem sido algo constante no processo de ensino-aprendizagem e nas lutas pelos direitos humanos. Isso porque, com a substancial expansão do mercado, do acesso aos equipamentos miniaturizados e ao barateamento dos custos, a sua utilização fez-se quase uma necessidade no nosso cotidiano.

Essa socialização da imagem, através do vídeo, pode acarretar alguns entraves no processo de ensino-aprendizagem, uma vez que se trata de uma forma de expressão artística, aliada à tecnologia e, como tal, possui uma linguagem característica oriunda da linguagem cinematográfica. O conhecimento da linguagem ou, pelo menos, o básico da gramática, é extremamente importante para uma discussão mais ampla ou análise com maior propriedade, de um filme ou documentário produzido em qualquer estilo.

Fazer uma discussão com mais propriedade, significa dizer fazer uma leitura mais acurada de uma obra. A leitura de uma obra artística passa, necessariamente, por três níveis de leitura, segundo Maria Helena Martins (1982), que estão interrelacionados: a leitura sensorial, a emotiva e a racional. Para ela, “a leitura pode ser considerada como um processo de compreensão de expressões simbólicas, não importando por meio de que linguagem”. Quando não se conhece o básico de uma linguagem de qualquer arte, ou ciência, essa leitura pode ser mais difícil de ser realizada.

Na realidade, o que estamos fazendo aqui desde o início, com todas estas exposições, são leituras de mundo, leituras diversificadas. Para Paulo Freire, “a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele”. E, ainda, “só se aprende a ler, lendo”. Maria Helena Martins amplia dizendo “só se aprende a ler, lendo e vivendo”. Eu digo mais, convivendo.

Comecei a fazer registros videográficos nos anos 80. Sempre tive a preocupação de trabalhar com os problemas sociais urbanos e/ou rurais, principalmente com as camadas mais desassistidas da sociedade. Uma das minhas experiências mais marcante foi o trabalho realizado na Praia de Campina, litoral norte do nosso Estado, com a comunidade daquela região, entre eles pescadores, trabalhadores rurais, pequenos comerciantes. Acompanhei, desde o início, a luta daquele povo pela posse da terra e a defesa de uma área de várzea, para o plantio de culturas de subsistência, as quais pertenciam aos usineiros.

Registrei as reuniões, as marchas de protesto, o trabalho no campo, os cursos ministrados pelas equipes da UFPB – voltados para as necessidades e conscientização deles -, as preparações para enfrentar os oficiais de justiça – sempre acompanhados de capangas e/ou policiais –, e até os momentos de lazer.

Mas, o que me levou a fazer uma leitura diferente daqueles momentos foi a recepção imagética deles mesmos. Todo material que eu gravava, sempre devolvia para a comunidade na forma de exibições. A cada exibição realizada, percebi que eles estavam mais conscientes, mais encorajados e mais decididos. Isso porque, nas primeiras exibições, alguns até choravam quando se viam na televisão. Com o passar do tempo, faziam questão de dar depoimentos, de estar junto de quem estava falando, porque queriam aparecer na telinha. Uma vez perguntei a um dos líderes, Zé Porquero, por que ele chorou quando se viu na TV, ele respondeu: “Nunca imaginei na minha vida, que morando num fim de mundo desse, eu fosse aparecer alguma vez na televisão”. Zé Porquero, analfabeto, soltou a língua e o verbo e, na eleição passada, foi o vereador mais votado da região.

Foi aí que percebi o quanto é fascinante, instigante, poderosa e até manipuladora a imagem em movimento. Ou seja, não pensei que a partir do simples registro de um fato, pelo menos é o que estava sendo para mim naquele momento, acarretasse uma transformação tão significativa na vida daquelas pessoas. É claro que a mudança não foi só pelas imagens, houve todo um trabalho incansável das equipes da UFPB – o pessoal da Prac/Copac/Coex, estudantes, bolsistas, voluntários, etc. Mas, era impressionante como eles se deleitavam em assistir ao material bruto gravado. Exibíamos duas e até quatro horas de imagens sem edição e eles ali ora sérios, ora rindo, ora chorando, ora criticando uns aos outros e não arredavam pé. Muitas vezes, quando terminava, alguns diziam: “bota de novo”. Às vezes, se repetia, quando havia tempo, mas eu já não agüentava mais. Deixava rolando e ia fazer outra coisa.

Hoje, eu vejo o quanto era importante para aquela comunidade aqueles registros. O que para mim eram apenas símbolos e signos imagéticos, para eles eram o resultado de uma história de vida. Era mais um espaço adquirido ou um direito conquistado. Era diferente. Eles estavam ali na tela da televisão e nunca imaginaram isso. Queriam apenas o chão para poder continuar vivendo e agora tinham o direito de se sentirem como uns “astros”.

Voltando a Helena Martins, a leitura sensorial é a que é feita na primeira impressão captada pelos sentidos. É uma leitura apenas aparente. A emotiva remonta à experiência ou vivência do espectador e, ainda, é uma leitura restrita e individual. Já a racional, associa as duas primeiras e constrói uma leitura da razão com os atores do processo e os elementos reais, presentes ou não, na obra apreciada.

Essa construção de leitura ficou mais evidente, para mim, quando realizei o vídeo “Ver pra quê?”. Um trabalho roteirizado a partir de um projeto elaborado por um pesquisador do IBAMA, Elivan Arantes, e uma mestranda em educação pela UFPB, Socorro Belarmino.

O vídeo trata do trabalho de campo, em aulas de estudos ambientais, com crianças cegas, inclusive a professora, todos portadores de cegueira congênita. Esse trabalho foi um desafio. Nunca tinha lidado com pessoas portadoras de deficiência visual. Aliás, descobri que eles não gostam de serem chamados de “deficientes visuais”. Preferem “cegos” ou “portadores de deficiência visual”. Foi uma surpresa a convivência com eles, porque eu estava, como a maioria de nós estamos, muito habituados a fazer leituras apenas com os olhos. Só que os cegos desenvolvem muito mais os outros sentidos e conseguem fazer leituras mais racionais do que nós. Quando estávamos no campo, mais precisamente na Mata do Buraquinho, percebi que eu conhecia as árvores apenas pela aparência. Eu estava resumido apenas ao que eu via. Eles não. Cheiravam, abraçavam, escutavam as árvores e, na maioria das vezes, sabiam o nome, para que serviam, se era de lei ou não, e até a altura aproximada. Essas mesmas atitudes eram executadas com as rochas, com os solos e até com animais.

A relação daquelas crianças com as coisas da natureza me serviu de lição para uma nova leitura de mundo. Descobri isso nas primeiras imagens que tentei fazer. São pessoas muito sensíveis e tive dificuldades para gravar imagens muito perto deles porque, ao aproximar-me, imediatamente eles paravam de fazer o que eu queria registrar. Percebi que os olhos eram nossos limites. Eu sentindo o que via e eles sentindo o que não viam. Foi aí que resolvi quebrar a barreira. Eu tinha que mostrar para os outros sentidos deles o que era usual para os meus olhos. Sentamos, a convite meu, e após um breve bate-papo, comecei a passar de mão em mão todo o meu equipamento de trabalho, para que eles sentissem e apreciassem todo o material. Com isso realizamos uma parceria e/ou comunhão. Nessa troca de sentidos eu descrevi parte da linguagem videográfica. Expliquei como era um plano, um movimento de câmera e a necessidade de vez por outra estar muito próximo deles, entre outras características do trabalho. Inclusive, dois deles, fizeram imagens com a câmera e aproveitei os planos para o fechamento do vídeo. Vale a pena conferir, assistindo ao curta.

Por fim, o resultado foi espetacular. O vídeo foi premiado no Festival Latino Americano da ULAM, em Brasília. Voltei a todos os lugares onde foi gravado e onde recebeu apoio. Em todos, realizamos exibições, discussões e entrega de cópias. Mas, a exibição mais surpreendente foi no Instituto dos Cegos. Fiz questão de realizar duas sessões. Uma para o público em geral e outra só para os cegos e participantes do vídeo. Nesta última, cada trecho exibido eu parava e narrava as imagens com detalhes dos planos e lembrando os momentos como tinham sido feitos. Eles adoraram. Sentiram-se gratificados e respeitados porque, normalmente, sempre que alguém fazia imagens deles nunca retornava. Talvez por achar que cegos não podem sentir e fazer uma leitura de imagens televisivas.

Além desses trabalhos, outras experiências me levaram a leituras mais complexas e perigosas. Fiz o documentário “Uma Escola na Rua”, com crianças trabalhadoras e/ou vendedoras no terminal rodoviário de João Pessoa, através do projeto “Geocidadania”, coordenado pela Profª. Avani Dantas, do Departamento e Metodologia da Educação/UFPB, junto com os alunos da Prática de Ensino em Geografia. Aqui, as dificuldades para o registro imagético foram complicadas porque, apesar das crianças estarem lá trabalhando, existe uma espécie de “organização” entre eles. Os adultos responsáveis, legais ou não, controlam as ações de cada um e fiscalizam qualquer intervenção de estranhos. Mas, com muita conversa eles, adultos e crianças, entenderam que o projeto era educacional e não tinha nenhuma ligação com o poder judiciário. E as imagens eram apenas para fins acadêmicos.

Outro trabalho que necessitou alguns cuidados e estrátegias foi o documentário “Trabalho: Um Caminho para a Liberdade”. Trata-se do registro de um Projeto coordenado pela Copac/Prac/UFPB, realizado nos presídios de João Pessoa e Campina Grande, através de oficinas produtivas e de trabalho, desenvolvido com os apenados em regime aberto e semi-aberto. Para a realização das imagens nesses ambientes, sugeri que nada fosse programado. Chegaríamos de surpresa em qualquer um dos dias em que eles estivessem trabalhando. Essa estratégia diminuía o risco de sermos alvos, como refém, de uma rebelião porque estavámos com câmeras e eles poderiam pensar que tínhamos relação com a imprensa. Assim foi feito.

Ademais, até para o registro de alguns setores nem o diretor do presídio autorizava. O acesso era só com ordem do Juiz. Por isso, realizamos o vídeo cumprindo todas as normas. Utilizamos apenas as pessoas e os espaços concedidos. É um trabalho sobre presídios diferente dos convencionais. Nele não se encontra cenas dramáticas nem violentas. Mas seres humanos em busca da sua ressocialização e remissão de pena com trabalho digno e honesto.

Dessa forma, como o vídeo é hoje um recurso indispensável à academia e ao nosso cotidiano, conhecer alguns elementos da linguagem é imprescindível, porque:

“Todos já perceberam o potencial da comunicação visual, a sua força em conquistar a mente humana, condicionando-a para a consolidação de conceitos sociais já estabelecidos. Quase sempre os valores difundidos são os da classe dominante, não sendo apresentados pontos de vista das diversas culturas ou camadas sociais. A imagem, mesmo a mais naturalista, nunca é a reprodução do real, e sim a visão de alguém sobre esse real”. (BULLARA, 1991)

O principal elemento da gramática é o PLANO. Explico. No cinema, assim como no vídeo, a narrativa geralmente é poética. Quando isso ocorre o plano é como se fosse a palavra. Aí a junção ou o encadeamento dos planos formam uma frase ou oração. Assim, uma ação cinematográfica é fragmentada pelos planos e, essa construção, exprime uma poesia ou a narrativa diegética[3] com os olhos da câmera. O plano, do ponto de vista técnico, começa no momento em que a câmera é ligada e termina quando é desligada. Do ponto de vista estético é representado pelos elementos ou paisagem enquadrados no campo visual da câmera e pela distância em que a mesma se encontra. Daí, ele pode ser o mais amplo – plano geral – ou mais restrito, um close ou detalhe.

Outro elemento importante é a Elipse cinematográfica. Uma das principais características do filme e/ou vídeo é o poder de síntese e a elipse é uma grande aliada neste discurso. A figura (signo) da elipse é o recurso em que o tempo real é representado pelo tempo fílmico. Ou seja, é um  corte ou “recorte” no tempo e no espaço. É um momento em que a narrativa fílmica pára e, muitas vezes, com apenas um plano/imagem - de 3 a 5 segundos - remete o espectador a raciocinar e/ou elaborar mentalmente parte da história que não aparece em imagens. Esse elemento  semiótico é sutil mas, transmite uma leitura, via de regra, extremamente acessível ao menos atento espectador. Existem inúmeras formas dessa representação. Na utilização da elipse, o discurso está no filme mas não está na imagem e, ambos, fazem parte da narrativa diegética.

Por exemplo, no filme “A Vida é Bela”, após roubar a moça, na festa do noivado dela, o ator Roberto Benigni leva-a para a casa do seu tio. Na chegada, eles estão em um plano conjunto e ele percebe que esqueceu a chave da porta. Para concretizar sua paixão, ele, desesperadamente, procura uma forma de abrir a porta. Ela, despreocupada, entra no jardim da casa que está, no plano, enquadrado ao lado. Ele abre a porta com um pedaço de arame, mas percebe que ela entrou no jardim e segue o mesmo curso da noiva. Neste momento, a câmera que o acompanhava pára, em primeiro plano, por aproximadamente 5 segundos, no portão florido do jardim onde eles entraram. E, em off, ouve-se a voz da noiva gritando: “Josué, Josué”, então, o filho deles sai pelo mesmo portão, já com três anos de idade. A Câmera volta ao plano conjunto para demonstrar que eles estão em outra situação e chamam pela criança para, de bicicleta, irem ao trabalho.

Assim, configura-se a elipse. Ou seja, todo o enlace do casal, o nascimento e crescimento do filho está no filme, mas não está em imagens e faz parte da narrativa. Até o espectador que não é habituado a ver filmes com freqüência, consegue fazer a leitura do que ocorreu com os personagens na vida real, naquele pequeno espaço de tempo fílmico, em um só pano, durante a cena do portão.

Um outro elemento importantíssimo na narrativa cinematográfica é o som. Apesar de um filme mudo, também, surtir efeito no público, o som é um aliado eficaz na narrativa, seja na música, nos diálogos, nos ruídos ou efeitos. Às vezes, passa despercebido, por exemplo, uma sirene de carro de polícia, tocando ao fundo, baixinho, quando os atores estão envolvidos numa certa trama. Aquele som está remetendo o espectador para o desfecho da situação que, no caso, será numa cadeia ou tribunal. Esse elemento é tão sutil que, às vezes, até críticos de cinema não conseguem perceber, num primeiro momento.

Muitas vezes, as pessoas sem conhecimento do metier, ao comentarem sobre um determinado filme, alegam: a “Fotografia daquele filme é belíssima”. Na realidade esse comentário é dirigido, geralmente, para lindas paisagens naturais, ou para cenários fictícios. A Fotografia no cinema ou vídeo engloba uma série de elementos como o plano, o ângulo e o movimento da câmera, a iluminação, a combinação de cores, entre outros. Na verdade, o diretor de fotografia não é só um mero operador de câmera. Ele trabalha como um artista ou um artesão, pensando, elaborando e lapidando sua obra. Ele observa o espaço enquadrado no campo de visão da câmera e distribui ou seleciona os elementos e/ou paisagem do seu quadro, na forma mais harmônica possível.

Para finalizar, gostaria de enfatizar que a importância do conhecimento dos elementos básicos da linguagem se faz necessário não só para quem quer produzir filmes ou utilizá-los na sala de aula. Mas, também, para quem deseja um maior embasamento do senso crítico, enquanto receptor de imagens, principalmente, televisiva e cinematográfica. Isso porque, segundo diz um provérbio muito utilizado pelos cineastas, “uma boa imagem vale mais que mil palavras”. Assim:

“Educar o olhar, aprender a ler as imagens, é capacitar o jovem para julgar, para não se deixar enganar. É dar ao espectador condições de resposta, e levá-lo a perceber que muitas vezes estamos sendo conduzidos a pensar e a desejar sem nos darmos conta disso. O cinema, a fotografia e outros meios visuais de expressão, são importantes e só aprendemos através do exercício constante da nossa percepção visual. É preciso ver filmes, e dar também mais atenção às imagens do nosso cotidiano, que além de importantes fontes de informação, representam muitas vezes, grande fonte de prazer”. (BULLARA, 1991)

Portanto, quando não conseguimos fazer uma leitura audiovisual com coerência e propriedade, estamos propensos a sermos burlados até pela mais singela narrativa imagética.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

ALCOVER, Noberto, ÚRBEZ, Luis. Introducción a la lectura crítica del film. Barcelona: Ediciones Don Bosco, 1976.

 

ALMEIDA, Candido José Mendes. O que é vídeo. São Paulo: Brasiliense, 1984

 

BRITO, João Batista de. Imagens amadas – ensaios de crítica e teoria de cinema. São Paulo: Ateliê Editorial, 1995.

 

BULLARA, Bete, MONTEIRO, Marialva. Cinema: uma janela mágica. Rio de Janeiro: Memórias Futuras, 1991.

 

DAZA, Gladys. Historia y perspectivas del video educativo y cultural en America Latina. Dia-logos de la comunicación. Rev. Teórica de la Federación Latinoamericana de Facultades de Comunicación Social, n. 37, septiembre/93. Lima-Peru: Saywa, 1993.

 

FÉRRES, Joan. Vídeo e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

 

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 1982.

MACHADO, Arlindo. A arte do vídeo. São Paulo: Brasiliense, 1995.

MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. São Paulo: Brasiliense, 1982.

NASCIMENTO, Renato Alves do. O vídeo como instrumento de registro de fenômenos geográficos. Série Extensão, doc. 9 - PRAC/COEx/NUDOC. João Pessoa: Cartex, 1996.

SILVEIRA, Walter, ARRUDA, Maurício. Introdução à produção e a linguagem videográfica. São Paulo: Academia Brasileira de Vídeo, 1989.

WATTS, Harris. On câmera: o curso de produção de fime e vídeo da BBC. São Paulo: Summus, 1990.



[1] Palestra realizada no dia 19 de agosto de 2000, no auditório da Reitoria – Campus I - UFPB

[2] Bacharel e Licenciado em Geografia / Editor e Documentarista do NUDOC / Ministrante de Cursos de Linguagem Videográfica, Edição e Uso de Câmera.

 

[3] “Em Aristóteles tinha o termo diegese o sentido comum de ‘narração’. A semiótica do cinema – antes de o fazer a semiótica literária – incorporou o termo ao seu sistema teórico com uma acepção mais ampla que a aristotélica: denota diegese todo o universo fictício, temporal e espacialmente concebido, manifestado ou implícito no filme; o que inclui, portanto, não só a sua narração, como também o seus aspectos descritivos, subentendidos ou não.” (BRITO, 1995: 204)

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