Comitê
Estadual pela Verdade, Memória e
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Humanos e Memória Popular CDHMP
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Inicial | Anatália
de Souza Alves de Melo | Djalma
Maranhão | Édson
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Bezerra dos Santos | Gerardo
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Silton Pinheiro | Lígia
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Ignácio Maranhão Filho | Luís
Pinheiro | Virgílio
Gomes da Silva | Zoé
Lucas de Brito
DJALMA MARANHÃO

Djalma Maranhão e o artista Chico
Santeiro
Conheça
mais sobre Djalma Maranhao
Djalma
Carvalho Maranhão
Livro "Dos Filhos deste Solo"
DADOS PESSOAIS
Nasceu no dia 27 de novembro de 1915 em
Natal, Rio Grande do Norte, filho de Luiz Ignácio de Albuquerque
Maranhão e Maria Salmé Carvalho Maranhão, casado com Dária de Souza
Maranhão, com quem teve um filho: Marcos Maranhão.
ATIVIDADES
Sua militância política tem início na
década de 30, quando se filia ao Partido Comunista do Brasil (PCB),
desenvolvendo ação política no sul do país. Retornando a Natal em
pleno Estado Novo, fundou um jornal e um clube de futebol. Com a
redemocratização em 1945, Djalma Maranhão diverge da direção
regional do partido, acabando por ser expulso de seus quadros, passando
a fazer parte do Partido Social Progressista (PSP). Em 1954 é eleito
deputado estadual, desempenhando o mandato até 1956 , quando é nomeado
pelo governador Dinarte Mariz, prefeito da cidade de Natal. Em 1958
renuncia à Prefeitura e candidata-se a deputado federal, pela legenda
da União Democrática Nacional (UDN), logrando conquistar a primeira
suplência. De 21 de julho a 03 de novembro de 1960, assumiu a cadeira
de deputado federal. Em 1960, em campanha memorável, foi eleito
prefeito de Natal pelo Partido Trabalhista Nacional (PTN), assumindo a
Prefeitura em 1961.
Sua administração representou uma grande revolução no setor
educacional, com ênfase na alfabetização de milhares de natalenses,
através da campanha De pé no chão também se aprende a ler, inspirada
no método Paulo Freire. A passagem de Djalma pela Prefeitura foi
assinalada por inúmeras obras: Palácio dos Esportes, Estação
Rodoviária, Galeria de Arte, Concha Acústica , etc. Apoiou e estimulou
todas as manifestações culturais da cidade de Natal, promovendo
eventos e envolvendo a população em diversas práticas artísticas.
Com o golpe militar de 1964, foi deposto, preso e teve seu mandato
cassado. Levado para Recife, foi posteriormente transferido para a ilha
de Fernando de Noronha, onde ficou confinado até o fim de 1964. Logo em
seguida, Djalma segue para o exílio no Uruguai. Nesse interím foi
julgado e condenado à revelia a 18 anos de prisão.
CIRCUNSTÂNCIAS DA MORTE
Em 30 de julho de 1971, vítima de uma
parada cardíaca, falece em Montevidéu. Segundo seus amigos, Djalma
Maranhão morreu de saudade do Brasil e particularmente de sua cidade
Natal. Seu corpo foi sepultado no Cemitério do Alecrim.
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