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VII Conferência Nacional de Direitos Humanos
Um Brasil sem violência: tarefa de todos

 15 de maio de 2002, a partir das 14h, encerrando dia 17, às 13h, Auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados, Brasília.

  

Programação 

Quarta-feira, 15 de maio 

14h30 às 16h: Plenária de Abertura para comunicações gerais inscritas previamente

Coordenação da Mesa: Deputado Orlando Fantazzini (PT-SP) e a representante do Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos (FENDH), Cláudia de Paula, da DST-Aids 

16h às 16h30: Intervalo para café  

16h30 às 18h: Plenária para comunicações gerais inscritas na hora

Coordenação da Mesa: Deputado Orlando Fantazzini e o representante do FENDH, Deputado Wasny de Roure, Presidente da CDH da Câmara Legislativa do Distrito Federal  

18h às 18h30: Lançamento coletivo de livros e abertura das exposições “Passarela dos Direitos Humanos” e “Êxodos”, de Sebastião Salgado.

 

?18h30: Abertura Solene

Presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Aécio Neves (PSDB-MG)

Ministro da Justiça, Miguel Reali Júnior

Procurador-Geral da República, Geraldo Brindeiro

Presidente da Comissão de Direitos Humanos, Deputado Orlando Fantazzini (PT-SP)

Secretário de Estado de Direitos Humanos, Paulo Sérgio Pinheiro

Representante do Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos, Magali Silva Santos

Representante do UNICEF no Brasil, Reiko Niimi

Coordenadora de Desenvolvimento Social  da UNESCO, Marlova Jovchelovitch Noleto

Especialista da Comissão Interamericana de Direitos Humanos encarregado dos assuntos do Brasil, Ignacio J. Alvarez

 

19h: Conferência magna

Vice-Prefeito de São Paulo e Ex-Presidente da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, Hélio Bicudo

Coordenação da Mesa: Deputado Orlando Fantazzini e o representante do FENDH, Romeu Olmar Klich, Secretário Executivo do MNDH ?

 

20h: Encerramento

 

 

Quinta-feira, 16 de maio

 

9h30 às 11h30: Painel “Os sistemas internacionais de proteção dos direitos humanos como meios de reparação da violência”

Coordenação da Mesa: Deputado Padre Roque (PT-PR) e o? representante do FENDH, Renato Zerbini Ribeiro Leão, Diretor Executivo do Centro de Proteção Internacional dos Direitos Humanos

Expositores: Especialista da Comissão Interamericana de Direitos Humanos encarregado dos assuntos do Brasil, Ignacio Alvarez

Representante do Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para Direitos Humanos, Roberto Garreton

Secretário Geral do Movimento Nacional de Direitos Humanos, Reverendo Romeu Olmar Klich

Diretora do CEJIL-Brasil, Liliana Tojo

Diretor do Centro de Justiça Global, James Cavallaro

 

11h50 às 12h30: Painel: “Lançamento do Projeto Relatores Nacionais em Direitos Humanos Econômicos, Sociais e Culturais”

Coordenação da Mesa: Deputado Orlando Fantazzini e representante do FENDH, Janaína Dutra (ABGLT)

Expositores: Diretor do Plataforma Brasileira de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, Jaime Benvenuto Lima

Representante da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Deputado Nilmário Miranda (PT-MG)

Secretário de Estado de Direitos Humanos, Paulo Sérgio Pinheiro

Representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Dirk Hegmanns

 

 

12h30 às 14h: Intervalo para almoço

 

14h às 18h30: Grupos de Trabalho – Auditórios do Anexo I da Câmara dos Deputados

 

1.      Violência e sua superação no âmbito da Economia,

2.      Violência e sua Superação no âmbito da Educação,

3.      Violência e sua superação no âmbito da Justiça e da Segurança Pública;

4.      Violência e sua superação na âmbito da Cultura,

5.      Violência e sua superação no âmbito da Mídia,

6.      Violência e sua superação no âmbito da Política.

 

?

18h30 às 20h: Reunião da Plataforma Brasileira de Direitos Humanos Econômicos, Sociais e Culturais (Plenário do Anexo II)

 

20h: Encontro informal no Restaurante e Chopperia do Bráz (Setor Hoteleiro Sul)

 

 

Sexta-feira, 17 de maio

 

9h às 13h: Plenária final ?

Apresentação e discussão dos relatórios dos Grupos de Trabalho

Aprovação do documento de Resoluções da Conferência

Mesa: Presidente da CDH, Deputado Orlando Fantazzini; Representante do FENDH, Jussara de Goiás,  Diretor do Departamento de Promoção dos Direitos Humanos, Hugo Luis Castro de Mello; Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão, Maria Eliane Menezes de Faria; Representante do Poder Judiciário.

 

O tema

 

            O eixo temático da VII Conferência, Prevenção e Combate à Violência, foi escolhido pelo Fórum Nacional de Entidades de Direitos Humanos por ser atual e desafiador, capaz de mobilizar e despertar o interesse de militantes e autoridades públicas, integrando temas conexos e grupos organizados. As conclusões serão oferecidas aos partidos e candidatos às eleições de outubro como propostas suprapartidárias em resposta ao clamor social por políticas de segurança pública.

 

Tais propostas deverão demonstrar a compatibilidade entre eficiência na redução da criminalidade e o avanço na implementação dos direitos humanos em todas as esferas da administração. Evidenciaremos que a melhor polícia é também a que mais respeita os direitos humanos. Construiremos uma blindagem política e pedagógica contra os apelos regressivos que ressurgem em momentos eleitorais. Pretendemos assim contribuir no combate à crença e às práticas desumanas e ineficazes de empregar a violência contra a violência, por meio de medidas do ti?po redução da idade penal, endurecimento das condições carcerárias, pena de morte e prisão perpétua.

 

            As várias dimensões da violência serão abordadas de forma multidisciplinar, com foco em suas causas e soluções. Para propor alternativas, buscaremos entender a incidência dos diferentes fatores, como a relação entre pobreza e criminalidade, a revolta causada pelas desigualdades sociais, a existência de uma cultura da violência, o crime organizado, as drogas, o tráfico e a posse de armas etc. Daremos ênfase na prevenção da violência, analisada em suas diferentes dimensões, não só como causa mas como conseqüência de fenômenos estruturais. Procuraremos dar conta da complexidade dos danos causados pela violência e avançaremos na definição de uma proposta de Sistema Nacional de Proteção às Vítimas da Violência, envolvendo sociedade civil e Estado.

           

A Metodologia

 

            As plenárias, os painéis e os Grupos de Trabalho (GT) da Conferência não têm caráter deliberativo. As conclusões, recomendações e moções aprovadas por consenso ou ampla maioria – a juízo da Mesa – compõem declaração dirigida aos poderes públicos e à sociedade civil, além de constituir-se referência para nossa própria ação. O relatório do encontro é editado na forma de livro e distribuído em todo o país.

           

Todas as plenárias e o painel serão realizadas no Auditório Nereu Ramos. A Conferência começa com uma plenária de abertura para ? comunicações gerais, destinada a intervenções sobre assuntos de interesse geral que não se subordinam diretamente ao eixo temático central. Havendo mais solicitações de intervenções do que o tempo permite, o FENDH selecionará as 9, com base nos critérios de diversidade e relevância temática. A segunda etapa da plenária de abertura, das 16h30 às 18h30, se destina às intervenções de organizações e pessoas que individualmente se inscreverem durante a própria plenária.

 

No segundo dia, das 9h às 12h30, os dois painéis serão realizados no auditório Nereu Ramos. E à tarde, os Grupos de Trabalho terão lugar nos plenários do Anexo II da Câmara. No dia 17, das 9h às 13h, serão apresentados e debatidos os relatórios dos GTs, moções e o documento final da Conferência, contendo suas principais resoluções e propostas. Na tarde do dia 18 haverá um ato público em Brasília abrindo o Dia Nacional de Luta contra a Exploração Sexual de Criança e Adolescente, para o qual estão todos os conferencistas convidados. Outras atividades alusivas ao tema serão realizadas em Brasília durante a semana.

 

Os Grupos de Trabalho

 

Os Grupos de Trabalho (GT) são parte integrante da VII Conferência Nacional de Direitos Humanos. Eles se reunirão em plenários do Anexo II da Câmara, no dia 16 de maio, das 14h às 18h30. Os relatórios contendo as sínteses dos debates dos seis GTs serão apresentados pelos respectivos relatores e debatidos pela plenária geral no dia 17, das 9h às 11h no auditório Nereu Ramos.

 

O objetivo do Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos (FENDH), ao organizar os GTs dessa forma, foi o de assegurar uma abordagem integral do eixo temático, reunindo nos grupos a mais ampla diversidade possível de experiências, evitando a formação de redutos isolados com pessoas das mesmas á?reas de atuação (segurança pública, direitos da criança, negro, portador de deficiência, mulher etc). Sem prejuízo da contribuição que cada um dos grupos trouxer, a intenção é otimizar a interação deles com os demais.

 

Como nas edições anteriores da Conferência, os Grupos de Trabalho terão papel fundamental no sentido de permitir a participação direta de todos os presentes, além de aprofundar e desdobrar o tema central. O que muda este ano, atendendo a diversas sugestões, é a organização dos grupos de acordo com o âmbito em que a violência ocorre, se reproduz e deve ser combatida: 1. Economia, 2.Educação, 3.Justiça e Segurança Pública, 4.Cultura, 5.Mídia e 6.Política.

 

Todos os GTs darão início a seus debates com quatro intervenções assim denominadas: I) Apresentação e Perspectiva Histórica, II) O Debate Atual, III) Formulando Novas Propostas e IV) Melhores Práticas. Os facilitadores serão escolhidos pelo FENDH entre pessoas com saber e diversidade de pontos de vista sobre os temas em discussão. Cada um dos deles terá 10m para ? fazer sua exposição inicial. Ao coordenador de cada GT cabe presidir os trabalhos, passando a palavra aos inscritos e fazendo observar a ordem e os objetivos do grupo. Ao relator cabe sintetizar os debates do GT num relatório escrito de até 50 linhas e apresentá-lo oralmente na plenária final em, no máximo, 10m. Os seis GTs se reunirão nos plenários das comissões da Câmara, localizados no Anexo II.

 

Foram definidos pelo Fórum os seguintes critérios para a formação dos GTs: os coordenadores serão escolhidos entre dirigentes de organizações membros do FENDH; os relatores serão escolhidos entre especialistas no tema do grupo; procurar-se-á, tanto quanto possível, adotar, na definição desses nomes, os critérios de distribuição geográfica, étnica, de gênero e participação em grupos e movimentos atuantes em direitos humanos. Os facilitadores serão escolhidos pelo FNEDH entre pessoas com saber e diversidade de pontos de vista sobre os temas em discussão.

 

Grupo 1: A violência e sua superação no âmbito da Economia

Coordenador: Márcio Sanchez (MNMMR)

Relator: José Magalhães (Cáritas Brasileira)

Histórico: Marcos Faro de Castro (UnB)

Debate atual: Ronaldo Garcia (IPEA)

Novas Propostas: Austregésilo Ferreira Melo (INESC)

Melhores experiências: Orçamento Participativo do Rio Grande do Sul

 

Grupo 2: A violência e sua superação no âmbito da Educação

Coordenador: Cláudio Beirão (CIMI)

Relator: Roberto Monte (Rede Educação em Direitos Humanos, Presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos do Rio Grande do Norte)

Histórico: Pedro Wilson (Prefeito de Goiânia-GO)

Debate atual: Maria Eliane Menezes de Farias (Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão)

Novas Propos?tas: Deputada Maria do Carmo Lara (PT-MG)

Melhores experiências: Luis Henrique (ONG Anima Mundi – SP)

 

Grupo 3: A violência e sua superação no âmbito do sistema de Justiça e de Segurança Pública

Coordenador: Joelson Dias (Comissão Nacional de Direitos Humanos - OAB)

Relator: Darci Frigo (Comissão Pastoral da Terra)

Histórico: Roberto Aguiar (Secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro)

Debate atual: Roberto Freitas (Presidente da CNDH da OAB e da Associação Nacional de Defensores Públicos)

Novas Propostas: Sílvia Ramos (Universidade Cândido Mendes - RJ)

Melhores Experiências: I - Projeto Justiça Comunitária do DF – Iáris Ramalho Cortês; e II – Trabalhos educativos da ABGLT para a superação da violência e preconceito  - Marcelo Nascimento, Presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Travestis - ABGLT

 

Grupo 4: A violência e sua superação no âmbito da Cultura

Coordenador: Iradj Eghrari (Comunidade Bahá’í)

Relator: Ricardo José (UnB)

Histórico: Emílio Henrique (Núcleo de Estudos da Violência da UFRJ)

Debate atual: Carlos Alberto dos Santos Vieira (UNESCO)

Novas Propostas:  Sônia Nascimento (Geledés-SP)

Melhores Experiências: Feizi Milani (INPAZ)

 

Grupo 5: A violência e sua superação no âmbito da Mídia

Coordenadora: Tania Montoro (UnB)

Relator: José Arbex (Jornalista da Caros Amigos)

Histórico: Cecília Coimbra (Grupo Tortura Nunca Mais/RJ e UFF)

Debate atual: Deputado e Jornalista Fernando Gabeira (PT-RJ)

Novas Propostas: Beth Costa (Presidente da Federação Nacional dos Jornalistas - FENAJ)

Melhores experiências: Programa “Violência Zero”, coordenado por Marcos Collares (OAB-CE) e TV Cultura – Mônica Teixeira (SP)

 

Grupo 6: A violência e sua superação no âmbito da Política

Coordenadora: Nazareth Gadelha (MNDH- Centro de Direitos Humanos de Rio Branco - AC)

Relator: Irene Maria dos Santos (Ibrace-GO)

Histórico: Pedro Cláudio Cunca Bocayuva (Fase-RJ)

Debate atual: Jacques Afonsín (Rede Nacional de Advogados Populares - RENAP - e Acesso-RS)

Novas Propostas: Paulo Carbonari (Plataforma Brasileira dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais)

Melhores experiências: Luta pelo fim da impunidade parlamentar - Deputado Nelson Pellegrino (PT-BA) 

  

 

Credenciamento, crachás e certificados de participação

 

A participação na Conferência é gratuita. O credenciamento pode ser feito nos sites da Câmara dos Deputados (www.camara.gov.br) e balcão localizado na entrada do auditório, onde também serão fornecidos crachás e certificados de participação. Transportes? e hospedagem correm por conta dos participantes e de suas organizações.

 

 

Promoção

 

Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados e

Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos

  ?

Todas as seis Conferências Nacionais de Direitos Humanos anteriores resultaram de parcerias entre a Comissão de Direitos Humanos da Câmara e organizações da sociedade civil e outras instituições públicas. Na VI Conferência, destacou-se a preocupação no sentido de que fosse mais orgânico o encaminhamento das resoluções e a preparação da Conferência seguinte. Com base nessas organizações, foi então constituído o Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos (FENDH), que no período entre a VI e a VII Conferência, realizou reuniões mensais em 2001 e semanais a partir de fevereiro de 2002.

 

Entre outras ações do FENDH, cabe assinalar o encontro que manteve com os presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e de comissões legislativas para requerer, em consonância com as resoluções da VI Conferência, a votação e aprovação da emenda à Constituição que restringia a imunidade parlamentar, a emenda que federaliza os crimes contra os direitos humanos e o projeto que cria o Co?nselho Nacional de Direitos Humanos. A primeira proposta, como sabemos, já converteu-se em lei, enquanto as duas últimas, depois de aprovadas na Câmara, aguardam decisão do Senado.

 

Integrado por 40 entidades, o Fórum é um espaço informal, aberto a outras organizações nacionais que queiram participar. Os contatos podem ser feitos por meio da Comissão de Direitos Humanos ou do Movimento Nacional de Direitos Humanos, que prestam os serviços de secretariado do Fórum.

 

 

Entidades integrantes do FENDH

 

ACNUR - Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados

(061)226-3566

acnur@mj.gov.br

 

AGENDE – Ações em Gênero, Cidadania e Desenvolvimento (061)273-3551

agende@agende.org.br

 

ALIANÇA MUNDIAL PELA NUTRIÇÃO E DIREITOS HUMANOS

(061)347-4914

flvalente@tecnolink.com.br

 

AMB - ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS BRASILEIROS

(061) 328-0166

amb@amb.com.br

 

ARTICULAÇÃO DE MULHERES BRASILEIRAS

(061)328.1664

cfemea@cfemea.org.br

 

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE GAYS, LÉSBICAS E TRAVESTIS

(061)225-6955

E-mail: marciokoshaka@uol.com.br

 

CARITAS BRASILEIRA-CNBB

(061)325.747

caritas@caritasbrasileira.org

 

CEJIL - CENTRO PELA JUSTIÇA E DIREITO INTERNACIONAL

(21) 2533-1660

E-MAIL: cejilbrasil@ax.apc.org

 

CENTRO DE PROTEÇÃO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS

(061)344-1696

mailto:dalmaso@tba.com.br

 

CEPIA - CIDADANIA, ESTUDO, PESQUISA, INFORMAÇÃO E AÇÃO

(021) 2265.1599

forumcivil@alternex.com.br

 

CFEMEA

(061)328-1664

cfemea@cfemea.org.br

 

CIMI - CONSELHO INDIGENISTA MISSIONÁRIO

(061)322-7582

cimi@embratel.net.br

 

COMISSÃO NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS DA OAB

(061)316-9673

barbosa_dias@terra.com.br

 

COMISSÃO BRASILEIRA JUSTIÇA E PAZ

(061)313.8328

cbjp@cbjp.org.br

 

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DF

(061)348-8700

direitoshumanos@cl.df.gov.br

 

COMUNIDADE BAHÁ'Í DO BRASIL p class="MsoNormal" style="text-align: justify; word-spacing: 0; margin-left: 0; margin-top: 7; margin-bottom: 7">(061)364-3594

secxt@bahai.org.br

 

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA

(061)429-0100

cotec@psicologia-online.org.br

 

CONIC - CONSELHO NACIONAL DAS IGREJAS CRISTÃS

(061)321-4034/8341

conic.brasil@zaz.com.br

 

COORDENAÇÃO NACIONAL DST/AIDS

(061)448.8125, 8124

claudiap@aids.gov.br

 

CPT - COMISSÃO PASTORAL DA TERRA

(062) 212-6466

cptnac@cultura.com.br

 

FENAJ - FEDERAÇÃO NACIONAL DOS JORNALISTAS

(061) 244-0650

fenaj@fenaj.org.br

 

FORUM NACIONAL DE DEFESA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

(061)349-5202

forumdca@brhs.com.br

 

FÓRUM NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

(061)364.3594

iradj@zaz.com.br

 

IBASE

(061)321-3363

ivonio@intelecto.net

 

INESC

(061)226-8093

inesc@inesc.org.br

 

CENTRO DE JUSTIÇA GLOBAL

(021) 2547-7391

cavallaro@global.org.br

 

MOVIMENTO NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS ?

(061)273-7170

mndh@mndh.org.br

 

MOVIMENTO NACIONAL DE MENINOS E MENINAS DE RUA

(061) 226.9634

mnmmr@apis.com.br

 

MST

(061)322-5035

mstdf@terra.com.br

 

PLATAFORMA BRASILEIRA DE DIREITOS HUMANOS, ECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS

(054) 313-1352

paulo@berthier.com.br

 

PRO?CURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO

(061)313-5283

pfdc001@pgr.mpf.gov.br

 

REDE BRASIL CONTRA A TORTURA

(061)317?-4853

lucianomarizmaia@uol.com.br

 

REDE SOCIAL DE DIREITOS HUMANOS

(011) 3275-4789

rede@social.org.br

 

UNICEF

(061)3035-1964

asutton@unicef.org.br

 

UNESCO

(061)321.3525

uhbrz@unesco.org.br

 

BSGI - BRASIL SOKA G?AKAI INTERNACIONAL

(061)242-0833

rp_bsb@terra.com.br

 

CONADE - CONSELHO NACIONAL DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA

(061)429.3673 ?

conade@mj.gov.br 

 

FÓRUM NACIONAL DE DISCUSSÃO E ATUAÇÃO SOBRE A TEMÁTICA ÉTNICO-RACIAL

(061)321.0913

barbosa_dias@terra.com.br?

 

CAPOIB - COORDENAÇÃO DE APOIO AOS POVOS INDÍGENAS DO BRASIL

(061)386.3424

coiabbsb@terra.com.br

 

 

AS CONFERÊNCIAS E SEUS RESULTADOS

 

A Conferência Nacional de Direitos Humanos é um espaço solidário, democrático e pluralista de definição de estratégias para a promoção e proteção dos direitos humanos no Brasil e para a plena integração do país nos sistemas internacionais da área. Ao longo de seis edições, a Conferência consolidou-se como encontro anual entre variados atores dessa plataforma de luta, quer atuem nas instituições do Estado, quer nas organizações da sociedade civil numa rica troca de experiências e idéias. 

O Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos (FNEDH), formado por 40 ?entidades parceiras da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, tem sido designado nas próprias conferências para organizar esse que já se consolidou como o mais representativo encontro de ativistas e autoridades públicas do setor.

A I Conferência Nacional de Direitos Humanos, realizada em 1996, foi um momento-chave de elaboração do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH). Ali o Ministério da Justiça recolheu propostas, muitas das quais emergiram de debates prévios organizados por região e por setor de atividade. Parte das propostas da I Conferência foram incorporadas pelo PNDH e outras converteram-se em referências para seu aperfeiçoamento. 

A II Conferência, de 1997, avaliou a aplicabilidade do PNDH e levantou novas propostas para complementá-lo. Críticas sobre a falta de implementação do PNDH foram expostas, ao lado de sugestões para preencher lacunas deixadas pela redação original. A avaliação crítica da II Conferência pressionou o Poder Executivo a atuar mais intensamente na implementação do PNDH e o Congresso Nacional? a apreciar projetos da área. Também ganhou corpo e forma a idéia de criação de Programas Estaduais de Direitos Humanos.

A III Conferência, de 1998, impulsionou a integração do Brasil na jurisdição da Corte Interamericana de Direitos Humanos, tendo debatido com profundidade a participação do país no sistema americano de proteção dos direitos humanos. Por coincidir com o Cinqüentenário da Declaração Universal de Direitos Humanos, propiciou uma comemoração e reflexão sobre sua atualidade e aplicabilidade. Estimulou a disseminação e fortalecimento de organismos de direitos humanos em nível municipal e estadual, no interior de órgãos do poder público e em entidades da sociedade civil.

            A IV Conferência Nacional de Direitos Humanos, em 1999, buscou, com a experiência acumulada, aperfeiçoar seus próprios mecanismos de funcionamento, visando obter mais? eficácia e visibilidade em seus resultados. Resultou disso a criação de uma comissão permanente para coordenar algumas deliberações do evento, no caso, a elaboração do Relatório da Sociedade Civil sobre o Cumprimento, pelo Brasil, do Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. A elaboração desse documento e sua entrega à ONU foi a principal forma de resgatar o compromisso de priorizar, no ano 2000, a atuação dos conferencistas na dimensão econômica, social e cultural dos direitos humanos, sem prejuízo das demais dimensões ou gerações desses direitos, coerente assim com o princípio da indivisibilidade dos direitos humanos.

            A V Conferência, sintonizada com a realidade brasileira e somando com a campanha da ONU do ano 2000 pela paz, concentrou-se no debate da questão da violência, desde sua expresssão doméstica até a institucional, além de suas relações com a exclusão, a discriminação e o preconceito. No marco histórico nacional daquele ano, o lema da V Conferência, “Brasil 500 anos: descubra os direitos humanos”, ensejou a avaliação das violações sistemáticas ao longo dos cinco séculos passados e nos convocou a difundir os pri?ncípios humanistas como paradigmas de uma era sem exclusão, violência e discriminação. Foi definida prioridade no combate à tortura, decisão que implementada com a criação da Rede Brasileira Contra a Tortura e de uma campanha nacional pela abolição dessa prática no país.

A VI Conferência lançou a Campanha Nacional Contra a Impunidade, que contribuiu para pautar e aprovar legislação que acabou com a imunidade parlamentar em crimes comuns. Estimulou o engajamento na preparação da Conferência Mundial Contra o Racismo, Discriminação, Xenofobia e outras Formas de Intolerância e na implementação do Plano de Ação resultante. Defendeu a construção de um Sistema Nacional de Direitos Humanos independente, pluralista e com capacidade investigatória. Cobrou do Poder Executivo efetiva implementação do Programa Nacional de Direitos Humanos, bem como sua atualização em termos de conteúdo, planejamento e cronograma de implantação. Exigiu maior transparência do governo na produção dos relatórios aos organismos internacionais de monitoramento e ratificação dos novos atos internacionais destinados ao aperfeiçoamento e democratização do acesso às instâncias regionais e global de proteção dos direitos humanos. Finalmente, a VI Conferência foi um marco no engajamento do movimento de direitos humanos do Brasil na sua dimensão econômica e social, ao reivindicar ? maior divulgação do papel das instituições financeiras e comerciais internacionais, como FMI, Banco Mundial e OMC, entre outras, a fim de ampliar as condições de seu monitoramento pela sociedade civil, vez que tais instituições têm defendido interesses contrários aos direitos humanos.

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