Comitê
Estadual pela Verdade, Memória e
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Raimundo Ubirajara de Macedo
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e lá fora se falava em liberdade
Ubirajara Macedo, Sebo Vermelho
2001
Na
Folha de São Paulo
Depois
de quase dois anos trabalhando na Rádio
Piratininga, recebi, por intermédio
do jornalista Manoel Chaparro, meu velho
conhecido e amigo, que militou por certo
tempo na imprensa do RN, convite para trabalhar
num suplemento especial do jornal Folha
de São Paulo, dirigido pelo conhecido
jornalista Calazans Fernandes. Aceitei de
imediato e logo comecei a trabalhar ao lado
de jornalistas de todo o Nordeste, que faziam
parte de uma grande equipe. O suplemento,
idealizado e dirigido por Calazans, que
tinha como meta principal a discussão
de temas voltados para as diversas áreas
de desenvolvimento de todo o país,
recebia a colaboração de economistas
e de pessoas ligadas de um modo geral aos
grandes problemas do país, e era
muito bem recebido por todos os que se interessavam
pelos estudos que visassem ao bom futuro
das regiões mais carentes do Brasil.
O setor universitário de São
Paulo era o mais interessado na leitura
do Suplemento Especial. Do Rio Grande do
Norte, além do diretor Calazans Fernandes,
davam sua colaboração Chaparro,
português de nascimento; Gaudêncio
Torquato, professor de jornalismo nas Faculdade
Cásper Líbero, e hoje, analista
político de vários jornais
do país; Jaime Dantas, jornalista
de renome internacional e, no meio desse
“Butantã”, o mais modesto
de todos – este autor.
Fazia parte ainda da equipe jornalistas
de Pernambuco, Bahia, Paraíba, Sergipe
e, como não poderia deixar de ser,
de São Paulo. Lamentavelmente, durou
pouco tempo o grande suplemento e, por essa
razão houve demissão em massa
da equipe tão bem montada por Calazans.
Todos procuraram novos rumos nos vários
jornais de São Paulo. Então,
para não ficar parado, tive que me
sujeitar a trabalhos de free lancer em alguns
periódicos, porque o que ganhava
nos Correios não era o suficiente
para manter a família. Não
resta dúvida de que foi um tempo
muito bom o que passei na Folha de São
Paulo. O companheirismo era o forte da equipe
de Calazans Fernandes.
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