Comitê
Estadual pela Verdade, Memória e
Justiça RN
Centro de Direitos
Humanos e Memória Popular CDHMP
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606 e 607 Centro
CEP 59.025-904 Natal RN
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de Verdade Estados | Comitê
da Verdade RN
Página
Inicial | Anatália
de Souza Alves de Melo | Djalma
Maranhão | Édson Neves
Quaresma | Emmanuel
Bezerra dos Santos | Gerardo
Magela Fernandes Torres da Costa | Hiran de
Lima Pereira | José Silton
Pinheiro | Lígia Maria
Salgado Nóbrega | Luís Ignácio
Maranhão Filho | Luís
Pinheiro | Virgílio
Gomes da Silva | Zoé Lucas
de Brito
Preso
na praça
Luiz
Ignácio Maranhão Filho
(25/1/1921
– 3/4/1974)
nasceu
em Natal (RN), filho de Luís Inácio Maranhão e Maria Salomé
Carvalho Maranhão. Desaparecido aos 53 anos. Ex-deputado estadual,
advogado, jornalista e professor universitário.
Em
1964 esteve em Cuba, juntamente com Francisco Julião, a convite de
Fidel Castro, e, no mesmo ano, com o Golpe Militar, foi cassado pelo
AI-1.
Foi
preso em São Paulo, no dia 3 de abril de 1974, em uma praça, fato
testemunhado por diversas pessoas que tentaram socorrê-lo, pensando
tratar-se de um assalto comum. Algemado, foi conduzido em um veículo
usado para transporte de presos.
Em
maio de 1974, sua esposa denunciou que ele estava em São Paulo
sendo torturado pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury, por meio de
carta encaminhada ao MDB e lida na Câmara Federal pelo então
secretário-geral do partido, deputado Thales Ramalho.
No
dia 5 de maio de 1974, o Jornal
do Brasil dizia que o vice-líder da Arena na Câmara, deputado
Garcia Neto, reafirmara a disposição do governo em verificar a
procedência de prisões denunciadas frequentemente pelo MDB. Garcia
Neto assegurava que tanto o presidente da República quanto o
ministro da Justiça “estão empenhados em constatar a veracidade
dos fatos”. Chegou a dizer que “o governo, de maneira alguma,
pode ficar sem tomar providências”. Providências estas que
jamais foram tomadas.
Em
8 de abril de 1987, a Isto
É, da matéria “Longe do ponto final”,
publica declarações de ex-médico e torturador
Amílcar Lobo (cassado em 1989 pelo Conselho
Federal de Medicina), que reconheceu Luís
Inácio no DOI-Codi. |